
A evolução do setor de TI faz com que novas soluções sejam lançadas a todo momento. Mas será que a empresa realmente precisa aderir a essas novidades? O que ela perde quando deixa de adquirir novos equipamentos e softwares? Para responder a essas perguntas, é importante entender os resultados da defasagem tecnológica nas organizações.
Muitos gestores se assustam quando percebem que o setor de TI exige constantes investimentos. Porém, o que muitos deles deixam de considerar é que a defasagem tecnológica também envolve custos ou, ainda pior, perdas irrecuperáveis. Quer saber quais são?
Primeiramente, confira esse infográfico com 10 gargalos que você não pode ignorar!:
Custo x investimento: quanto a empresa perde com a defasagem tecnológica?
Investir em TI e promover a atualização tecnológica é um desafio que exige recursos financeiros destinados a esse propósito. Porém, a manutenção de um parque tecnológico antiquado também traz impactos ao orçamento. Conheça os principais:
Gastos com energia
A utilização de equipamentos e soluções antigas requer um consumo maior de energia. Isso acontece tanto porque as máquinas antigas possuem um nível de eficiência energética reduzido, quanto pelo fato de que essas opções exigem máquinas in loco.
Um exemplo é a virtualização da estrutura — uma inovação recente. Antes dessa opção, as empresas precisavam manter diversos servidores, roteadores e racks físicos na empresa.
Com serviços de IaaS, atualmente, ela pode contratar essa estrutura na nuvem. A empresa mantém em suas instalações apenas as máquinas necessárias para acesso aos servidores, reduzindo o consumo de energia.
Perda de competitividade no mercado
Ao deixar de apostar na tecnologia, uma empresa perde vantagem competitiva. Em primeiro lugar, ela deixa de se beneficiar com a automação de processos, indispensável para a redução de falhas operacionais, do retrabalho e aumento da produtividade.
O resultado é uma empresa menos eficiente, que não consegue aumentar significativamente a qualidade de seus produtos e reduzir os custos operacionais.
Desta forma, ela perde as condições necessárias para competir no mercado, que são justamente a alta qualidade e o preço atrativo.
Ineficiência nos processos e operações
Sem a devida automação e o aporte tecnológico, as empresas sofrem com processos ineficientes e burocráticos. Eles dão abertura para o surgimento de inúmeros gargalos nas operações, prejudicando todo o sistema.
Essa ineficiência atravanca não só o funcionamento interno da empresa, mas transmite uma impressão de atraso e incompetência para o cliente, reduzindo sua credibilidade no mercado.
Falhas na experiência do consumidor
Tão importante quanto o seu produto é proporcionar uma boa experiência ao consumidor. Por isso, a ordem é facilitar — a compra, a entrega, a interação. Nenhum meio é tão efetivo para isso quanto a tecnologia.
Quando a empresa se torna obsoleta, ela deixa de proporcionar essa experiência ao comprador, o que reduz seu espaço no mercado. Com níveis de satisfação do cliente reduzidos, ela perde a oportunidade de fidelizá-lo e obter sua recomendação para a conquista de novos consumidores.
Por outro lado, a organização, eficiência e credibilidade que uma empresa tecnologicamente atualizada transmite, faz uma grande diferença na percepção do cliente e, consequentemente, em seu faturamento.
Prejuízo à produtividade
Manter softwares e equipamentos obsoletos cria uma realidade muito conhecida em diversas organizações: as falhas.
Os sistemas saem do ar, os computadores não ligam, o e-mail não abre, as informações registradas não são salvas. E cada vez que esses eventos acontecem, o setor — e em alguns casos, toda a empresa — simplesmente param.
Nessas condições, é impossível acessar bancos de dados, obter informações dos clientes, acessar relatórios, iniciar ou dar andamento às operações.
Como resultado, a empresa deixa de negociar com seus fornecedores ou clientes nesse período, entregas são atrasadas e o consumidor fica totalmente insatisfeito. De forma direta ou indireta, a empresa definitivamente perde dinheiro.
Custos de uma equipe para “apagar incêndios”
Essas falhas, além de ocasionarem uma paralisação do setor e a perda de dinheiro, ainda exigem a manutenção de uma equipe de TI exclusivamente para solucioná-las.
Quando os equipamentos ou softwares são antigos, eles estão sujeitos a gerar problemas. Por isso, a equipe de TI perde a oportunidade de atuar de forma estratégica para criar soluções e destacar sua empresa da concorrência. Em vez disso, eles passam o tempo inteiro ocupados em “apagar incêndios” e manter as máquinas trabalhando.
Desmotivação dos colaboradores
Bons profissionais desejam produzir resultados extraordinários e ser reconhecidos por eles. Por esse motivo, os colaboradores não devem ter seu bom desempenho impedido devido a falhas operacionais.
Quando o funcionário chega à empresa disposto a fazer seu melhor, mas tem seu trabalho impedido por ferramentas que não funcionam, é mais que compreensível que se sinta desmotivado.
Máquinas que travam, softwares que não funcionam, aplicações que não salvam dados e exigem retrabalho — todos esses fatores fazem com que os colaboradores se sintam desmotivados e reduzam seus níveis de performance e produtividade, assim como os lucros da empresa.
Falhas na segurança
Nos últimos anos, ameaças cibernéticas de grande porte assustaram empresas e clientes no mundo inteiro. Elas mostraram que, a menos que haja um extremo cuidado, os dados armazenados pelas organizações podem cair em mãos erradas e serem utilizados para fins criminosos.
Para combater esse tipo de ameaça, a empresa precisa proteger seus dados com ferramentas capazes de bloquear o acesso às suas redes e máquinas. Isso demanda constante atualização.
Demora ou erros na tomada de decisão
Atualmente, as organizações entendem que, para conquistar mercado, elas precisam de informação. O cenário econômico muda rapidamente, assim como o comportamento dos consumidores.
Por isso, muitas delas estão substituindo a gestão baseada no know-how ou intuição de seus líderes por uma administração data-driven. Isso significa que elas utilizam as informações proporcionadas pelos sistemas ou até mesmo as ferramentas de Business Intelligence e Big Data para cruzar dados e apontar as melhores alternativas.
Quando a organização não conta com um sistema atualizado, ela perde essa oportunidade de se destacar no mercado. Em vez de ter um cenário e tendências muito bem desenhadas pelo cruzamento de um volume gigantesco de dados internos e externos, ela assume o risco de atuar em um mercado sem informações precisas.
Com isso, ela pode lançar produtos que terão baixa aceitação no mercado, errar no timing para a compra de mercadorias ou suprimentos ou realizar investimentos equivocados, o que acarreta em grande prejuízo.
Enfim, concluímos que a atualização em TI não é um gasto, mas um investimento estratégico. Seu papel é garantir que a defasagem tecnológica não afete as operações da empresa, sua capacidade de atender bem seus clientes e de competir no mercado.
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