Se as crianças de hoje estão totalmente imersas no mundo digital, a escola também não pode ficar alheia a essa nova realidade. Por isso, é natural que a tecnologia na educação conquiste seu espaço e permita que os professores criem situações de aprendizagem muito mais interessantes e interativas.
Esse uso da tecnologia na sala de aula não é exatamente uma novidade. Já faz quase duas décadas que as primeiras lousas digitais chegaram ao Brasil. Embora os primeiros equipamentos tenham exigido um alto investimento das escolas, aos poucos esse recurso se tornou mais acessível e hoje faz parte da rotina de muitos professores.
No entanto, as lousas digitais não são o único recurso tecnológico que favorece o ensino. Existe uma série de opções até mais simples, baratas e, principalmente, interativas. Elas permitem que o aluno tenha uma experiência desafiadora e se engaje no processo de aprendizagem, potencializando os resultados da turma.
Quer saber mais sobre essas possibilidades? Fizemos uma lista com 5 recursos que podem ser utilizados para motivar uma verdadeira revolução digital na sala de aula. Confira!
1. Realidade virtual
Felizmente, os equipamentos para realidade virtual estão se tornando mais acessíveis. Com eles, professores podem proporcionar experiências completamente imersivas aos alunos, possibilitando que eles conheçam lugares distantes ou ambientes cuja visita seria inviável por razões geográficas ou por uma questão de prevenção de riscos.
Com um equipamento de realidade virtual, o professor pode levar os alunos para mergulharem em um oceano profundo, por exemplo. É uma excelente oportunidade para conhecer espécies marinhas em seu habitat natural, entender como os seres vivos se relacionam nesse ecossistema, além de conscientizar sobre os resultados da poluição e contaminação causadas pelo homem.
Essa é apenas uma das muitas possibilidades. As crianças poderiam descer muitos metros abaixo do solo para explorar minas e cavernas, sem saírem de suas carteiras na sala de aula. Até mesmo uma viagem pelo corpo humano e seus diferentes sistemas se torna possível diante dos recursos da realidade virtual.
2. Gamificação
Uma das principais tendências que relaciona tecnologia e educação é a gamificação. Usar princípios como desafios e recompensas estimulam o interesse e engajamento dos alunos, fazendo com que eles se esforcem para ampliar seus conhecimentos, desenvolver habilidades e, ainda assim, vejam toda essa situação de forma lúdica.
Além dos jogos que são oferecidos em uma série de plataformas, o próprio professor pode criar seus games com a matéria que está ensinando aos alunos naquele momento. Em uma etapa posterior do ensino, também é possível ensiná-los a elaborar esses materiais, promovendo a autonomia dos estudantes e mostrando como utilizar esse recurso para desenvolver o próprio potencial.
3. Lousa digital
O mercado oferece uma série de modelos de lousas digitais. Os recursos variam de acordo com cada fabricante, permitindo desde interações básicas até as mais avançadas, além de conteúdos exclusivos. Esse é um recurso já conhecido por vários professores, que o utilizam para dinamizar suas aulas e possibilitar uma experiência de aprendizagem em grupo muito mais enriquecedora.
4. Tablets, smartphones e notebooks
O conteúdo dos programas escolares já é extenso. Além disso, um volume gigantesco de conteúdo é gerado a cada dia, sendo que muitos desses temas são relevantes para o estudante de hoje e cidadão do futuro. Por isso, o tempo de aula não pode ser perdido com atividades repetitivas e mecânicas, como copiar uma grande quantidade de texto da lousa.
Os tablets e smartphones atendem à necessidade desse contexto por permitirem o compartilhamento instantâneo de informações. Portanto, os alunos só precisam copiar o conteúdo da lousa quando se trata de algo realmente relevante para sua aprendizagem ou para o desenvolvimento de habilidades (como acontece durante a alfabetização), e não apenas para registro em um caderno.
Além dessas vantagens, os tablets e smartphones suportam uma série de formatos diferentes: texto, áudio, vídeos, apresentações de multimídia, imagens etc. Eles também permitem acesso a ambientes virtuais de aprendizagem e aplicativos. Quando o educador consegue aliar os meios online e offline e usar esses equipamentos para trazer o mundo para dentro da sala de aula, o resultado pode ser impressionante.
Outra questão que torna esses equipamentos muito importantes na sala de aula é a oportunidade de transformar os estudantes em produtores de conhecimento e conteúdo. Existem projetos educacionais que promovem o desenvolvimento de textos, vídeos e outras peças que serão veiculadas em sites e redes sociais. Para produzi-las, os alunos precisam dominar programas e aplicativos de um notebook, por exemplo.
Esse tipo de projeto é extremamente relevante, visto que estimula a construção do conhecimento e o desenvolvimento de habilidades essenciais no mercado de trabalho atual. Lidar com as ferramentas digitais será um requisito básico para atuar no mercado e a escola precisa criar oportunidades para que os alunos tenham esse aprendizado.
Outros projetos vão além e transformam os estudantes em criadores e desenvolvedores. Aos poucos, aumenta a quantidade de grupos de alunos que criaram aplicativos para reduzir o consumo de água, detectar possíveis focos do mosquito da dengue, facilitar a captação de doadores de sangue etc. Não há dúvida de que uma educação desse nível garante aos seus egressos um diferencial competitivo importante.
5. Plataformas adaptativas
Um dos principais desafios do sistema educacional é atender às necessidades individuais. Mesmo em uma única sala de aula, não existe homogeneidade de desempenho. Cada aluno tem um ritmo próprio de aprendizagem, enfrenta dificuldades em algumas áreas de conhecimento, assim como a facilidade para assimilar outras matérias. O repertório do grupo também é diverso, o que pode trazer resultados discrepantes.
Os professores sabem que é quase impossível atender a todas essas necessidades de forma convencional. Por mais que eles tentem oferecer estímulos diversificados, existem fatores individuais que interferem na compreensão que cada aluno terá de um determinado tema, fazendo com que a assimilação ocorra em graus diferentes.
Uma alternativa é o uso de plataformas adaptativas. Esses sistemas avaliam o conhecimento e as dificuldades do aluno a partir de testes iniciais. Então, com a ajuda da Inteligência Artificial, é possível criar uma trilha de aprendizagem que oferece conteúdos de níveis e formatos diferentes, de acordo com as necessidades do estudante.
Conforme a criança ou adolescente percorre a trilha, sua aprendizagem é avaliada frequentemente e adaptada de acordo com o que conseguiu assimilar ou não. Trata-se de uma opção altamente individualizada e de imenso potencial.
Finalmente, a tecnologia na educação não pode ser apenas uma moda que chega às escolas. Ela precisa realmente ser um diferencial que facilita a vida de educadores e potencializa a aprendizagem, garantindo o desenvolvimento mais amplo e integral dos alunos. Esse tipo de ferramenta é essencial para investir na aquisição de competências.
Entretanto, para que o educador consiga executar essas atividades, ele precisa de respaldo. Capacitação é o primeiro passo, mas esse conhecimento só pode ser colocado em prática quando existem equipamentos de altíssima qualidade, fornecidos por empresas experientes e reconhecidas por sua excelência, fazendo com que o investimento em tecnologia tenha todo o retorno que a instituição e sua clientela espera.
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