Se o HD e memória não dão mais conta das atualizações dos aplicativos, isso significa tempo perdido para criar gráficos, relatórios, salvar planilhas. São aqueles minutinhos excedentes em cada operação que irritam e desmotivam o profissional, além de impactarem drasticamente a produtividade dos funcionários.
Para piorar, ter um parque de máquinas obsoleto traz altos custos de reparação. Isso sem falar que no período em que os equipamentos são levados ao conserto, entra em cena o prejuízo da ociosidade. Afinal, a compra dessa máquina envolveu um investimento, que não está sendo devolvido no tempo em que ela permanece parada.
Bom, já falamos da perda de produtividade, dos custos de manutenção, além da ausência de retorno sobre o investimento. Mas, acredite, esses ainda não são os piores problemas de ter uma infraestrutura de TI desatualizada.
Quem tem computadores, tablets, smartphones, servidores, switches e roteadores ultrapassados se expõe mais facilmente a ataques cibernéticos. Considerando que, nos Estados Unidos, por exemplo, 60% das pequenas empresas atingidas por vírus vão à falência, é fácil concluir que o custo de investir na infraestrutura de TI é bem menor do que o de entregar o negócio ao sabor da sorte.
Hoje você vai entender que a qualidade de sua TI está diretamente relacionada à produtividade dos funcionários! A performance de seus profissionais não é a que você queria? Já avaliou se seu parque tecnológico não está obsoleto?
Infraestrutura de TI defasada: indisponibilidade constante
Entre diversas consequências de manter uma infraestrutura tecnológica desatualizada, a indisponibilidade é das mais devastadoras à credibilidade da empresa. Imagine os prejuízos aos clientes se uma corretora de valores visse seu Home Broker sair do ar, ainda que por alguns minutos? Quantos negócios seriam perdidos? E o que dizer de uma varejista que eventualmente sofresse um downtime em plena Black Friday?
Segundo um estudo divulgado pela Veeam em 2016, as empresas brasileiras enfrentam em torno de 14 paradas anuais, o que resulta em um prejuízo anual de cerca de US$ 18 milhões. Estamos falando em perda de dinheiro, de produtividade dos funcionários e, sobretudo, de credibilidade. Mas não são somente as pequenas empresas que sofrem danos violentos com o chamado time out.
Em 2013, uma parada de apenas 30 minutos nos sistemas da Amazon acarretou uma perda de US$ 2 milhões em vendas. Acredite, esse episódio de downtime trouxe um prejuízo de incríveis US$ 66.240,00…por minuto.
Recentemente, 2.300 voos da companhia aérea Southwest Airlines foram cancelados por uma interrupção em seus sistemas (2016). Problemas de hardware causaram 12 horas de indisponibilidade, milhões de dólares perdidos e (certamente) futuras indenizações judiciais.
Se esse é o impacto das paradas de sistema em empresas de grande porte, imagine o que isso pode fazer com as pequenas e médias organizações?
Obsoletismo de equipamentos de TI: perda de produtividade
Tão fácil quanto seria a um piloto talentoso ganhar um mundial de F1 pilotando um carro dos anos 90 é ter profissionais produzindo em alta performance com uma infraestrutura de TI defasada.
Além da perda de produtividade dos funcionários, oriunda dos episódios de indisponibilidade citados acima, o simples uso de máquinas antigas (quando os sistemas estão funcionando) já impacta os resultados de sua equipe. Não acredita?
Um levantamento feito pela Intel, há alguns anos, revelou que os funcionários perdem 42 horas de trabalho por ano, em média, devido a problemas decorrentes de PCs antigos.
Seja pela capacidade do HD (que se torna incompatível com o tamanho dos novos softwares e suas atualizações), seja pela lentidão (em virtude da memória defasada), perpetuar seus equipamentos, em algum momento, vai te trazer prejuízos silenciosos.
Exatamente por isso, 48% das micro e pequenas empresas nacionais pretendem renovar seu parque de PCs em até 6 meses e 31% estudam adquirir novos PCs para atender demandas específicas (pesquisa de 2017).
Equipamentos ultrapassados: aumento de custos
Definitivamente, algumas economias não valem a pena. Retardar a troca de seu parque de equipamentos traz paradas de sistemas, ociosidade de máquinas, perda de produtividade dos funcionários e, é claro, aumento de custos com manutenção.
Imagine que uma organização tenha 15 computadores, 5 roteadores, 5 impressoras, servidores físicos, além de uma infraestrutura de rede antiga, repleta de remendos e improvisos.
Se em um ano um servidor apresentou superaquecimento por falhas no sistema de refrigeração; a rede sofreu ataques de negação de serviço (DDOs) seguidas vezes; 2 impressoras queimaram: seja sincero, valeu a pena postergar um investimento na modernização da infraestrutura de TI?
Parque tecnológico antigo = risco à segurança de dados
Por fim, o mais perigoso risco a que estão suscetíveis as empresas que relegam a segundo plano a modernização de sua infraestrutura tecnológica: ciberataques.
As empresas brasileiras estão entre as mais vulneráveis do mundo. Isso ocorre porque muitos gestores ainda enxergam as violações de acesso como fenômenos estranhos à sua realidade. É esse “pagar para ver” que tem feito muitas organizações fecharem as portas após a devastação do primeiro ataque.
Quanto mais antigo for a configuração de seus computadores, maior dificuldade eles terão em lidar com os novos antivírus, recursos recentes de firewall e outros dispositivos de segurança de dados. Além disso, browsers em versões antigas e softwares defasados são portas abertas para novos malwares, criados com especificações não abarcadas por aplicações desatualizadas.
Em 2017, milhões de computadores em mais de 70 países foram vítimas de um ciberataque sincronizado, que bloqueava o acesso às máquinas e exigia das vítimas o pagamento de um “resgate” em bitcoins (o Wanna Cry). As invasões sem precedentes ocorreram pela ausência de atualização do Windows em alguns equipamentos. Compreende o tamanho do risco que a sua empresa está correndo por ter uma infraestrutura antiga?
Em uma era em que dados são o verdadeiro petróleo do século XXI, a maioria dos grandes líderes já percebeu que tentar economizar com tecnologia da informação é quase um suicídio corporativo.
A diferença fundamental entre gestores de sucesso e gestores comuns é que os primeiros, ao primeiro sinal de crise, aumentam os investimentos em tecnologia (automatizações, integrações, instalação de equipamentos mais dinâmicos), enquanto os segundos, suspendem o direcionamento de capital para a área de TI, aprofundamento ainda mais a crise.
Isso porque a empresa atrasada (tecnologicamente) se torna mais lenta, mais cara, menos eficiente e mais “analógica”. E em plena era da transformação digital, um erro crasso como esse não costuma ser perdoado pelo mercado.
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