
Vivemos em uma era em que a rápida evolução tecnológica está sempre mudando como interagimos com o mundo ao nosso redor. As tecnologias emergentes, caracterizadas por sua inovação disruptiva, moldam não apenas o presente, mas também o futuro das nossas sociedades.
Essas soluções vão muito além do convencional, desafiando os limites do que consideramos possível e prometendo revolucionar setores inteiros. Pensando nisso, este texto trata das 6 principais tecnologias emergentes que estão moldando o amanhã.
Continue a leitura e descubra todas as vantagens e desvantagens do uso de tecnologias emergentes!
O que são tecnologias emergentes?
As tecnologias emergentes são inovações e avanços que estão em processo de desenvolvimento enquanto são amplamente utilizadas por esferas da sociedade. Elas têm um potencial muito grande de gerar impactos positivos e, geralmente, modificam a maneira como fazemos tarefas do dia a dia.
Sendo assim, compreender o conceito e as aplicações das tecnologias emergentes é um diferencial importante para reestruturar processos de negócios com foco em desempenho. Então, é muito importante que os gestores saibam quais são as mais promissoras e entendam como elas podem modificar a dinâmica da empresa.
Quais as tecnologias emergentes mais promissoras atualmente?
Entre as principais tecnologias emergentes de 2024, é certo dizer que a computação em nuvem se destaca, proporcionando inovação, escala, economia e segurança. Em empresas que lidam com um volume muito alto de dados, as soluções desse tipo são praticamente obrigatórias por facilitarem desde a manutenção até o processo final executado pelo usuário.
Porém, existem outras tecnologias emergentes que estão ganhando espaço em múltiplos setores e que devem estar no radar dos gestores. Confira abaixo quais são as principais!
1. Impressão 3D
A impressão 3D cria objetos tridimensionais a partir de um modelo digital. Por conta disso, seu potencial é vasto, permitindo a produção personalizada e rápida de inúmeros produtos, desde protótipos até peças finais.
Ela consegue modificar setores como o de manufatura, medicina, arquitetura, engenharia e indústrias. Contudo, os custos de contar com um sistema de impressão 3D são altos, principalmente a curto prazo. É preciso analisar isso e as questões regulatórias sobre quais produtos podem ser substituídos nos processos da empresa, evitando também a queda na qualidade final que o consumidor já está acostumado.
2. Realidade Aumentada
Os dispositivos de Realidade Aumentada combinam elementos reais com componentes digitais, sobrepondo informações ou imagens virtuais no espaço físico. O mercado de entretenimento, por exemplo, tende a se beneficiar bastante dessa tecnologia emergente devido ao leque de possibilidades que ela oferece.
Para ser adotada em larga escala, entretanto, alguns empecilhos precisam ser superados. Um deles é a necessidade de dispositivos compatíveis e acessíveis, isso sem falar nas exigências de precisão e velocidade. Por fim, a produção de conteúdos para RA também é um fator que deve ser cuidadosamente analisado, já que é mais caro e trabalhoso desenvolver materiais nesse formato.
3. Drones
Drones são aeronaves não tripuladas de tamanhos variados que podem ser controladas remotamente. Cada vez mais comum, é bem provável que você já tenha visto algum drone fazendo shows de luzes, filmagens aéreas ou até entregas de pequenos pacotes.
Além desses usos, uma aplicação interessante do drone é a agricultura de precisão. A ideia é fazer um monitoramento de áreas rurais para identificar o estado do solo, qualidade do plantio e riscos que podem afetar a lavoura.
Assim como no caso da impressão 3D, um dos entraves para o uso em escala do drone é a regulamentação, mais especificamente do espaço aéreo. O custo de cada aeronave também pode ser proibitivo, principalmente para usos profissionais de logística, inspeções industriais e até para segurança.
4. Internet das Coisas
Imagine uma geladeira que informa os itens em falta e faz uma lista de supermercado. Este é apenas um dos inúmeros exemplos reais de Internet das Coisas (IoT), que consiste basicamente na troca de dados entre dispositivos inteligentes dos mais variados tipos.
O potencial de escala da IoT é imenso, com aplicações válidas em:
- automação residencial e comercial;
- cidades inteligentes;
- saúde conectada;
- indústria 4.0.
Justamente por envolver a troca de dados entre dispositivos, a IoT enfrenta o empecilho da segurança. Outra questão importante está relacionada aos padrões de interoperabilidade entre os dispositivos de diferentes fabricantes.
Por fim, convém destacar a infraestrutura de conectividade necessária no suporte de uma rede com tantos aparelhos inseridos nela, exigindo uma rede mais robusta.
5. Inteligência Artificial
Quando você lê “Inteligência Artificial”, é provável que se lembre automaticamente do ChatGPT — ainda que, na prática, ele seja apenas um modelo de linguagem artificial. Esta e outras ferramentas são amplamente utilizadas por inúmeros setores, facilitando tarefas repetitivas e prevendo situações com base em dados.
Porém, cabe dizer que a Inteligência Artificial carrega consigo polêmicas sobre a ética do seu uso e a confiabilidade das respostas que ela fornece. Inclusive, na advocacia já existe um movimento para lidar com os possíveis erros das IAs, focando em minimizar os impactos negativos que elas podem causar.
Por mais que isso esteja em estágio inicial, é algo que deve ser observado de perto, principalmente no contexto das empresas.
6. Robótica
Tecnicamente, a robótica é uma das tecnologias emergentes que combina engenharia, ciência da computação e outras disciplinas. A ideia é criar máquinas autônomas capazes de realizar tarefas com qualidade parecida às feitas por humanos.
Ela é bastante consolidada na indústria, mas está ganhando cada vez mais espaço no setor da saúde e em serviços domésticos. Seu uso está cada vez mais forte principalmente em países de terceiro mundo, que precisam de mão de obra para sustentar seu crescimento.
Vale ressaltar que a possibilidade de perda de empregos é uma das áreas mais cinzentas ao debater o uso da robótica nos setores industriais e comerciais. Para contornar isso, existe a intenção de adotar programas de renda mínima para a população e taxação do uso de máquinas em grandes empresas. Mesmo que nenhum desses projetos tenha, de fato, saído do papel.
O que esperar das tecnologias emergentes para os próximos anos?
Uma nova sociedade, apoiada no uso das tecnologias emergentes, é uma realidade cada vez mais próxima e alcançável. Entretanto, o que muitas pessoas devem se questionar é se a máquina vai, a longo prazo, ajudar ou substituir o homem.
Ainda que certas funções não possam ser substituídas, é difícil não enxergar um futuro em que a humanidade não tenha tanto valor produtivo na maioria das áreas, pois tudo o que é repetitivo tende a ser delegado a um software ou robô inteligente. Contudo, as atividades estratégicas e criativas devem permanecer exclusivas aos humanos.
Como você viu ao longo do texto, as tecnologias emergentes têm um grande potencial a ser explorado nos próximos anos. É preciso estar atento a essas mudanças, focando em como esses recursos podem contribuir para a nossa qualidade de vida enquanto humanos.
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