A competitividade do mercado atual transformou a tecnologia em ferramenta que gera valor para os negócios. Entretanto, as inovações surgem com tanta rapidez e são tão variadas que é natural ter algumas dúvidas na hora de escolher o que implementar em cada organização. Afinal, o que há de mais relevante em tecnologia para pequenas empresas?
Para sobreviver no mercado, é preciso agir com precisão. Pensando nisso, criamos este post com o objetivo de esclarecer essas dúvidas e mostrar as 6 principais tendências de TI. Assim, você vai conseguir realizar um investimento certeiro!
1. Hardware corporativo
Para começar, é preciso garantir a eficiência operacional de todos os profissionais da empresa. Em ambientes de trabalho cada vez mais dominados pelos computadores, isso significa investir em hardwares adequados para cada função. Ao mesmo tempo, o custo-benefício é um fator a ser levado em consideração.
Não há motivo para comprar uma supermáquina e utilizá-la em um caixa. Entretanto, profissionais que executam funções que exigem alta performance dos equipamentos devem ter acesso a hardwares que deem conta do serviço. Portanto, estabeleça já na infraestrutura de TI uma cultura de adotar hardwares corporativos.
Existem alternativas ao desktop tradicional — como notebooks, minidesktops e os excelentes All in Ones — para cada necessidade. É interessante mapear processos e identificar as demandas de cada função para fazer a melhor escolha.
Vale destacar que o mesmo se aplica aos servidores e demais equipamentos de TI (modem, roteador, repetidor etc.). Uma pequena porcentagem de economia na hora da compra pode custar caro em desempenho e problemas de manutenção.
2. Segurança da informação
Nos últimos anos, vimos um aumento alarmante do número de fraudes digitais. Basta lembrar dos sequestros de dados com uso do ransomware WannaCry, em 2017. Esses crimes afetaram milhares de empresas em todo o mundo, causando prejuízo de bilhões de dólares.
Isso levou as empresas a acenderem o sinal de alerta quanto à segurança da informação. Investir em um sistema de cibersegurança é hoje uma questão estratégica. Não estamos falando apenas de manter os dados da sua empresa protegidos, mas de oferecer transparência e segurança aos seus clientes e parceiros.
As empresas que estabelecem negócios na rede devem tratar a segurança da informação como um diferencial competitivo. Uma infraestrutura com proteção mais robusta atrai clientes e parceiros, pois não há espaço para erros nesse quesito.
Implementar softwares de proteção pagos e empresariais é um bom começo. Estamos falando de antivírus, antispam, antimalwares, firewalls etc. Um sistema eficiente de backup, de preferência na nuvem, é outro ponto fundamental — junto a um plano de Disaster Recovery (recuperação de desastres), eles podem salvar a empresa em um cenário crítico.
São medidas que passam uma imagem de seriedade da sua empresa, transparecendo mais segurança aos novos clientes.
3. Cloud Computing
O diferencial da computação em nuvem não se limita ao serviço de backup de dados. Pelo contrário, cada vez mais empresas optam por esse tipo de serviço — seja pelos benefícios alcançados na performance, seja pela redução de custos que a nuvem proporciona.
É possível adotar, por exemplo, uma Plataforma como um Serviço (PaaS) capaz de sustentar sites e aplicações da sua empresa no ambiente gerenciado pelo provedor. Trata-se de uma ótima estratégia para quem busca integrar tecnologia e vendas.
Infraestrutura como um Serviço (IaaS) é uma tendência um pouco mais ampla. Grosso modo, toda a operação é realizada na nuvem, sendo acessada pela internet. O custo com manutenção de servidores e equipamentos em geral tende a cair drasticamente, assim como o da gestão da infraestrutura.
Resumidamente, é uma prática de migração total, mais abrangente que o PaaS ou o próprio Software como um Serviço (SaaS). No entanto, tenha sempre em mente que a segurança na nuvem é uma questão a ser tratada também dentro da própria empresa.
4. Softwares de gestão
Em um mercado tão competitivo, não há espaço para processos obsoletos de gestão. É preciso inovar, tirando das mãos do gestor as atividades repetitivas e dando a ele tempo livre para o que realmente importa: as tomadas de decisão. Isso é parte do foco dos softwares de gestão — mas não é tudo.
Um dos grandes diferenciais dessas soluções é gerenciar a informação com mais inteligência. Os dados são captados, registrados, armazenados e processados de forma que os gestores e demais colaboradores podem utilizá-los com mais eficiência no dia a dia.
Os impactos são extremamente positivos e vão desde processos como logística e estoque até os recursos humanos, a TI e os setores que mantêm contato com o cliente.
5. Mídias digitais
Por falar em captar dados e utilizá-los de maneira estratégica, as mídias sociais são ferramentas que empresa nenhuma pode ignorar. Muito mais do que um ambiente de uso privado, elas são portas abertas para ações de captação e fidelização de clientes.
A presença da empresa, por si só, é fundamental para fortalecer a marca e desenvolver uma relação mais humanizada com os clientes. Em um segundo momento, é possível investir em tecnologias como Big Data e Analytics para coletar dados do comportamento dos seus clientes.
Assim, sua empresa automatiza o processo de entender o mercado, antecipar tendências e identificar oportunidades de negócio.
6. Beacons
Uma TI estratégica deve se preocupar também com a otimização dos processos de outros setores — como o de vendas. O Beacon é uma tecnologia com amplas possibilidades de uso, mas que vem se destacando exatamente nesse contexto de relação física com os clientes. Para começar, é preciso entender seu funcionamento.
O Beacon é um pequeno dispositivo móvel que se comunica com um software por meio de uma conexão Bluetooth de baixo consumo de energia. Resumidamente, ele oferece dados extremamente precisos de localização — algo que tem sido utilizado para mapear a movimentação dos clientes nas lojas.
É possível saber, por exemplo, por quais gôndolas o cliente passa, em quais ele parou por mais tempo, que corredores não acessou etc. No final, o gerente tem acesso a informações detalhadas sobre o comportamento dos compradores dentro da loja.
Isso permite não só melhorar a disposição dos produtos como criar ofertas direcionadas para cada cliente. Com um aplicativo da loja no smartphone, por exemplo, uma pessoa pode receber informações sobre produtos, preços, promoções, programas de fidelidade e desconto, entre outras — tudo em tempo real e de forma específica em cada gôndola.
São inovações de extrema relevância e que não podem ser ignoradas por organizações que desejam manter a competitividade frente à concorrência. Como você pôde ver, encontrar tecnologia para pequenas empresas é uma questão de analisar suas necessidades e optar pela solução capaz de atendê-las com mais eficiência!
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