Diariamente, muitas empresas têm seus sistemas comprometidos por ameaças devido a vulnerabilidade do ambiente. Por isso, podemos dizer que os principais motivos dos ataques são as falhas de segurança de rede empresarial.
Uma das maneiras de garantir que o ambiente seja protegido é realizar uma blindagem no sistema por meio do virtual patching. Sua implantação pode demorar algum tempo, pois os administradores precisam realizar uma homologação, que consiste em configurar as ferramentas necessárias.
Para saber um pouco mais sobre o assunto e entender a importância do virtual patching, continue a leitura deste post!
O que é virtual patching?
Virtual patching é uma blindagem de sistema e aplicações que está sendo muito utilizada por empreendedores e gestores, com o objetivo de proteger a empresa de ameaças virtuais.
A vulnerabilidade é encontrada por meio da análise de dados, sendo que isso ocorre enquanto a ameaça ainda está em trânsito. Isso significa que é possível interceptar o ataque sem ter que aplicar o patch de segurança emergencial.
Tais ferramentas fazem um scan de vulnerabilidades no sistema. Assim que o escaneamento estiver pronto, um relatório de vulnerabilidades detectadas é encaminhado aos administradores.
Como surgiu o virtual patching?
A ferramenta foi desenvolvida inicialmente como um resultado corporativo da Cúpula Global da OWASP 2011. O termo foi dado pelos fornecedores do Sistema de Prevenção de Intrusões (IPS).
Tal ferramenta não é um aplicativo específico da web, pois pode ser aplicado a outros protocolos. Ultimamente, está sendo usado como termo WAF (Web Application Firewalls), que também pode ser chamado de patch externo e patch just-in-time.
Qualquer um dos termos pode ser escolhido por você, o importante é entender o que é o virtual patching.
Quais são os principais benefícios do virtual patching?
Tal correção virtual analisa transações de segurança, com o intuito de impedir que hackers mal-intencionados atinjam a parte vulnerável do sistema da sua empresa. Uma correção eficaz impossibilita a exploração sem mudar o código-fonte.
O patching virtual oferece vários benefícios. Conheça alguns deles a seguir.
Facilita o trabalho dos gestores
Ao neutralizar as ameaças de segurança, as correções são efetuadas simultaneamente, o que facilita o trabalho de gestores.
Melhora o gerenciamento da empresa
Devido aos relatórios disponíveis quando a ferramenta é utilizada nas empresas, o gerenciamento se torna mais simples, pois em pouco tempo os gestores terão em mãos os relatórios necessários.
Oferece mais segurança
Uma das maiores vantagens é que a segurança das informações é coordenada pelo dispositivo de segurança dedicado. Assim, todos os dados importantes estarão protegidos — o que faz com que ataques cibernéticos sejam evitados.
Não é necessário parar as atividades
Tal correção virtual permite que todos os trabalhos continuem fluindo normalmente. Caso surja alguma vulnerabilidade, existem versões de patch programadas para solucionar o problema.
Dificulta o acesso de exploits ao sistema
Outro benefício importante é que o acesso de exploits — que nada mais são do que pedaços de softwares que detectam falhas no sistema — é dificultado. Em função disso, as chances de ocorrerem imprevistos no software ou no hardware de computadores ou outros equipamentos eletrônicos são menores.
Quais são as principais dúvidas relacionadas ao virtual patching?
O virtual patching é utilizado para corrigir algo que não está funcionando como deveria, ou seja, ele é uma forma de resolver problemas em softwares sem precisar alterá-los, com o objetivo de lidar rapidamente com as vulnerabilidades de segurança.
Precisa de um exemplo familiar? As atualizações de dispositivos móveis que não funcionam corretamente, que estejam lentos ou travando.
Outra dúvida dos empreendedores é saber se é realmente necessário implantar essa política de segurança. Basta observar as notícias de ataques efetivados por malfeitores para perceber o quanto é importante ter um sistema de virtual patching o mais breve possível.
São muitas as vítimas que poderiam ter se livrado das invasões caso as organizações estivessem atualizadas. Componentes desatualizados e sistemas desatualizados aumentam a vulnerabilidade das infraestruturas, mas será que as correções de segurança vão blindar o sistema da sua empresa?
A resposta para esse questionamento é positiva, mas é preciso ter cuidado para que as atualizações dessas aplicações não causem transtornos devido à incompatibilidade de sistemas.
Quer saber como evitar esses entraves? O patch virtual, que é uma segurança de emergência, deve ser validado em ambiente de homologação para depois ser aplicado na produção. As organizações devem fazer uso dele para se proteger de perigos nos servidores e nas estações.
Quais são as melhores dicas para implantar virtual patching?
Para a implantação do virtual patching, é aconselhável contratar um profissional técnico especializado na área. Confira, entretanto, algumas dicas e curiosidades sobre o assunto.
Implantação em máquina física ou virtual
O método é o mesmo para implantar o virtual patching, não importando se a máquina é física, virtual, virtual online ou virtual offline. Depois de dar início à implantação, há uma pequena diferença de acordo com o modelo do equipamento. É aconselhável utilizar os modelos de implantação padrão e permanecer conectado durante o procedimento.
Implantações imediatas
Quando as máquinas virtuais estiverem offline, a implantação pode ser realizada e somente vai ocorrer na reinicialização do equipamento. No caso de uma máquina física, saiba que um equipamento virtual da estação de trabalho vai copiar os arquivos necessários para o alvo de acordo com o agendamento.
Máquinas virtuais hospedadas no servidor
Ao implantar o sistema em um equipamento virtual que é hospedado em um servidor, o processo vai acontecer na máquina do console, que determina o status online ou offline das máquinas virtuais hospedadas. As funções de console vão estar ativas para a instalação do patch, permitindo a modificação do estado desses aparelhos.
Passo a passo
Inicialmente, você vai ter que fornecer o nome da máquina, o nome de domínio, o endereço ou intervalo Internet Protocol (IP), identificar a unidade organizacional para enviar os arquivos e iniciar o processo de implantação imediato. A seguir, veja quais são os próximos passos:
- converta o modelo de máquina virtual para uma máquina virtual offline;
- tire um instantâneo se essa for uma exigência da pré-implantação;
- exclua instantâneos antigos;
- copie os patches para a máquina virtual offline;
- reconfigure o seguinte na máquina virtual offline:
- isole a máquina e desative a opção do adaptador de rede “Conectar ao ligar”;
- desative a configuração automática;
- ligue a máquina virtual;
- instale os patches;
- desligue a máquina virtual;
- redefina a configuração da máquina para sua conexão de rede original e configuração automática;
- tire um outro instantâneo, se essa for uma exigência da pré-implantação;
- exclua instantâneos antigos;
- converta o modelo de máquina virtual para uma máquina virtual offline.
Se a implantação for bem-sucedida, significa que a máquina está corrigida e os patches estão instalados. Consequentemente, o seu equipamento vai estar seguro e protegido contra hackers e criminosos. Não se esqueça que quando uma implantação é iniciada, o programa autentica a máquina alvo com as credenciais fornecidas pelo usuário.
Agora você já sabe o conceito de virtual patching, conseguiu visualizar a importância dessa ferramenta para as organizações e entendeu de onde surgiu a possibilidade de realizar correções relacionadas à cibersegurança. Gostou de conhecer os benefícios e as vantagens que as empresas obtêm do investimento nesse ramo e saber o que precisa para fazer as instalações? Não perca tempo e comece imediatamente!
Depois de ler este post, você já consegue ter uma noção mais aprofundada sobre virtual patching, mas se deseja saber mais sobre assuntos relevantes como esse, baixe o nosso manual de bolso da segurança digital e torne-se um especialista na área!