
No decorrer dessa última década, a cibersegurança se tornou assunto prioritário em empresas de todo o mundo. A importância cada vez maior da informação como ativo tornou seu valor inestimável para competir no mercado e garantir a confiança do público.
Mas, ainda assim, existem muitos gestores de TI que deixam seu sistema vulnerável ao ataque hacker por não perceberem a necessidade de uma segurança da informação plena — que não foque apenas em software como solução.
Será que você está cometendo esse mesmo erro? Vamos discutir um pouco mais sobre o assunto e descobrir como se preparar para esse novo cenário. Confira!
Cibersegurança: muito mais do que uma solução de software
Existe um pacote básico de soluções que a TI busca para aumentar a segurança da informação dentro da empresa: ferramentas de monitoramento, firewall, suites de antivírus, entre outras opções que conseguem acompanhar com eficiência o uso do sistema e possíveis ameaças externas.
Mas esse tipo de investimento é suficiente? Você consegue se sentir seguro com boas ferramentas geridas em uma infraestrutura precária?
Com o aumento de pontas vulneráveis em sistemas remotos e a sofisticação de modalidades de ataque hacker (como o Man-in-the-Middle), o investimento em hardware se torna um complemento muito necessário para gestores que buscam confiança real para dados sensíveis da empresa.
A infraestrutura de segurança precisa ser uma preocupação constante e ampla dentro do planejamento estratégico de um negócio que pretende se expandir e se consolidar no mercado. Em um meio em que as informações do cliente são vitais para a empresa, apostar apenas no software e no cloud computing pode ser uma medida insuficiente.
Hardware seguro: como garantir o investimento em infraestrutura de segurança
Mas podemos ir ainda mais além nessa discussão: o que significa ter o investimento em infraestrutura de TI focado também no hardware?
A princípio, esse é um processo até simples: o gestor de TI busca, dentro das suas necessidades, as melhores opções de fornecedores de qualidade. Preocupar-se em garantir performance de segurança nesses equipamentos é o primeiro passo em qualquer situação.
Porém, não dá para investir de qualquer forma, sem um planejamento adequado. Ter sucesso em melhorar a proteção dos seus sistemas é uma questão de saber como e onde investir. Veja os três principais pontos que você deve priorizar:
Servidores
Caso a empresa decida por manter seus servidores próprios, é preciso levar em conta que esse tipo de hardware pode se tornar vulnerável tanto logicamente quanto fisicamente.
Novos modelos de gigantes como a Cisco e a IBM estão apostando em segurança embarcada para seus data centers mais novos — como encriptação nativa e cyber analytics.
Talvez a busca por uma infraestrutura de TI com esse tipo de artilharia extra para a defesa possa dar a tranquilidade para você se preocupar mais com a implementação do sistema do que com a sua proteção.
Workstations
Mesmo que muito da produtividade em empresas transformadas digitalmente já esteja a cargo da nuvem, as workstations ainda cumprem um papel importante dentro do escritório.
Entre as suas vantagens está o controle maior de segurança no uso de hardware voltado para o trabalho corporativo. Mas isso não basta para garantir que a cibersegurança seja realmente efetiva.
A atualização do hardware na ponta do sistema, na interação com o usuário, é fundamental porque é de onde surgem a maioria das brechas de segurança. Computadores com boa performance facilitam o monitoramento e o combate aos riscos de cibersegurança, ao mesmo tempo que contribuem para a produtividade.
Um exemplo de como a atualização de workstations é importante se chama Secure Boot. A funcionalidade de BIOS mais modernas impede que malwares executem durante o processo de boot, ficando praticamente invisível ao sistema de segurança. É o tipo de ameaça que pode ser facilmente combatida com o investimento adequado na sua infraestrutura.
Outros dispositivos que contribuem para a segurança
E, em um cenário de transformação digital, não dá para descartar outros dispositivos que interferem na produtividade de uma empresa, como smartphones, tablets, notebooks e até os dispositivos que fazem ponte para o sistema, como os roteadores.
No caso de uma gestão BYOD, por exemplo, definir uma lista de dispositivos que podem acessar o sistema é uma forma de limitar esse controle a modelos mais novos, com menos vulnerabilidades conhecidas.
Em resumo, um sistema realmente eficiente precisa de um ciclo de atualização mais frequente em todas essas camadas. É uma questão de buscar o melhor retorno em seu investimento não só na performance ou no custo-benefício, mas no ganho em cibersegurança que cada peça de hardware traz para o seu sistema.
Hardware e software: harmonia para uma segurança da informação plena
Colocando de maneira simples e direta: não existe empresa invulnerável, mas quanto mais harmonia houver entre gestão de software e investimento em hardware, mais seguro estão seus dados e mais tempo você tem para se preocupar com um papel estratégico da TI dentro do negócio.
Por isso, além de acertar no seu investimento em infraestrutura, é preciso garantir que ele funcione corretamente, com algumas atitudes na segurança para software que refletem no funcionamento do hardware:
- manter o sistema operacional atualizado;
- implementar uma rotina de atualização em todos os softwares que interagem com o sistema;
- contar com um serviço de nuvem compatível com a sua infraestrutura de TI;
- evitar o uso de aplicações legadas;
- usar protocolos encriptados para comunicação e colaboração dentro do sistema;
- não se descuidar de qualquer possível brecha, inclusive plug-ins e add-ons que complementem a produtividade em softwares.
Investindo na atualização da sua infraestrutura e tomando todos esses cuidados para o seu bom gerenciamento, sua empresa se torna confiável aos olhos do público e eficiente do ponto de vista produtivo.
E sim, isso é muito importante. A cibersegurança não é apenas uma questão de diminuição de riscos. Negócios com uma infraestrutura de TI bem protegida têm mais estabilidade em seus processos e são capazes de responder mais rápido a crises de confiança. Isso tudo dando mais fôlego para você e seu time participarem de decisões estratégicas no mercado, transformando tecnologia em novas soluções para crescer.
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