A autenticação de usuários é uma medida de segurança essencial para que as pessoas mantenham os seus dados protegidos, seja na Internet, seja em outras plataformas. Inclusive, dentro do ambiente empresarial, a utilização de tais métodos se faz necessária para a criação de barreiras mais fortes de acesso às informações.
Afinal, principalmente nesse contexto, a garantia da proteção é uma prioridade, concorda? Portanto, a implementação de processos de autenticação dos usuários é uma ação que deve constar nos planos da equipe de TI (Tecnologia da Informação) de qualquer empreendimento.
No intuito de ajudá-lo a se aprofundar no tema, nos tópicos a seguir, elencamos — entre outros aspectos e conceitos — os principais métodos de autenticação utilizados atualmente. Continue a leitura e fique por dentro!
O que é a autenticação de usuários?
De modo geral, a autenticação de usuários é o processo de verificação da identidade de um usuário que acessa um sistema ou uma plataforma — parte indispensável do planejamento do setor de TI, como dito. Na prática, uma das formas mais conhecidas e utilizadas envolve o uso de senhas.
No entanto, também estão disponíveis muitos outros modelos de autenticação. Afinal, estamos falando de uma ação que visa a garantir a segurança dos dados armazenados e evitar acessos não autorizados. Alguns exemplos bastante comuns incluem tokens de segurança, autenticação biométrica, certificado digital e autenticação de múltiplos fatores (MFA).
Por que ela é importante?
Como dito, a autenticação de usuários é essencial para proteger os sistemas e os dados corporativos — considerando o contexto empresarial — contra possíveis ameaças externas e internas. Ou seja, sem um processo realmente seguro, qualquer pessoa com acesso à rede e/ou aos dispositivos poderia também acessar informações confidenciais, modificar dados importantes ou até mesmo comprometer todo o sistema.
Além disso, a autenticação é um requisito legal e regulatório em muitos setores, como o segmento financeiro e a área da saúde. Sendo assim, as companhias que não cumprem as normas relacionadas correm o risco de receber multas e, inclusive, de se expor a processos judiciais.
De forma geral, por essas razões, é imperativo investir em soluções robustas de autenticação de usuários que protejam a segurança e a privacidade dos dados. Aliás, o processo de implementação geralmente:
- inclui políticas de segurança claras;
- abrange a realização de treinamentos acerca de boas práticas de segurança;
- abarca o uso de tecnologias avançadas de autenticação;
- envolve o monitoramento contínuo do acesso ao sistema.
Então, a autenticação de usuários deve ser vista como um investimento em cibersegurança — não apenas como um requisito necessário a ser cumprido para estar em conformidade com as regulamentações.
Quais são os melhores métodos?
Apesar de existirem diversos métodos bastante seguros, um deles — muito popular e comumente utilizado pelas pessoas no dia a dia — envolve o uso de senhas, como dito. Contudo, embora sejam, sim, uma forma usual de autenticação de usuários, as senhas podem ser vulneráveis a ataques de hackers e/ou a ações de indivíduos mal-intencionados, que visem a modificar informações e/ou promover o vazamento de dados.
Portanto, é superinteressante conhecer outros meios de autenticação mais eficazes e robustos — e, assim, garantir a segurança empresarial. A seguir, listamos os mais utilizados para ajudá-lo a entender como cada um deles funciona! Veja!
1. Senha
Como mencionado, as senhas são um dos métodos mais comuns de autenticação de usuários. Via de regra, o processo funciona a partir de uma combinação de caracteres predefinidos (normalmente, letras, números e símbolos) escolhida pelo usuário. Desse modo, sempre que ele quiser acessar um sistema ou uma plataforma, a combinação deve ser inserida para confirmar a sua identidade.
No entanto, senhas fracas podem ser facilmente comprometidas por hackers ou por tentativas de phishing. Por isso, o recomendável é incentivar o uso de senhas fortes na organização — que, por exemplo, combinem caracteres diferentes e sejam atualizadas regularmente.
2. Biometria
A autenticação biométrica envolve a identificação de características físicas únicas do usuário e é considerada uma das formas mais seguras, pois é difícil de ser falsificada. Além disso, a biometria pode empregar diferentes processos de reconhecimento, como:
- o reconhecimento de impressões digitais;
- o reconhecimento facial;
- o reconhecimento por voz;
- o reconhecimento da íris.
A autenticação biométrica está se tornando cada vez mais popular, justamente por ser mais difícil que terceiros consigam burlá-la. Inclusive, o método também é mais conveniente para o usuário, haja vista que não requer a memorização de senhas, por exemplo, trazendo mais praticidade.
3. Token
Os tokens de segurança, como chaves físicas ou aplicativos de autenticação, são outra opção bastante segura. De maneira geral, eles funcionam a partir de um código único gerado que é válido apenas por um curto período de tempo — e essa é a sua principal característica, o que aumenta o seu nível de segurança e representa um diferencial em comparação com as senhas, por exemplo.
Os tokens de segurança são empregados tanto no uso de dispositivos físicos quanto na utilização de aplicativos. Aliás, como dito, existem diferentes tipos, portanto, a escolha dependerá das necessidades da empresa.
4. Certificado digital
O certificado digital é um documento eletrônico que funciona como uma espécie de identidade digital do usuário. A sua emissão é feita por autoridades certificadoras, abrangendo determinadas informações, como:
- nome;
- CPF;
- e-mail;
- chave pública do usuário.
O método é uma forma segura de autenticação de usuários, pois garante a integridade e a autenticidade dos documentos e das transações eletrônicas. A propósito, o certificado digital pode ser utilizado em diferentes tipos de transações, a exemplo de compras online, da assinatura digital de contratos e do envio de documentos eletrônicos.
5. MFA e 2FA
O MFA (Multi-Factor Authentication — ou “autenticação de múltiplos fatores”, em português) é um método de autenticação de usuários que, como o próprio nome sugere, exige mais de um fator para a checagem da identidade. Ou seja, em vez de depender apenas de uma senha, o MFA demanda que o usuário forneça, pelo menos, mais um modo de verificação. Outro termo utilizado para esse mesmo método é o 2FA (autenticação por 2 fatores — ou “confirmação em duas etapas”).
Geralmente, utiliza-se uma combinação de senha mais autenticação por meio de um dispositivo de segurança físico (como um smartphone), por impressão digital ou por reconhecimento facial. Inclusive, o MFA ou 2FA é comumente empregado para aumentar a segurança das contas online, protegendo-as contra ataques de phishing e outras formas de fraude.
Assim, se um potencial invasor obtiver a senha de um usuário, ainda será solicitada uma segunda forma de autenticação para o acesso à conta. A medida, portanto, torna eventuais invasões muito mais difíceis.
O que considerar na escolha do método mais eficiente para a empresa?
Ao escolher o método de autenticação de usuários mais eficiente para a empresa, é importante levar alguns fatores relevantes em conta. A seguir, listamos os principais. Confira!
Nível de segurança necessário
É indispensável avaliar a sensibilidade dos dados e dos sistemas da companhia para determinar qual é o nível de segurança necessário. Para sistemas críticos e dados confidenciais, por exemplo, é recomendável optar por métodos de autenticação mais seguros, como a autenticação biométrica ou a autenticação de múltiplos fatores (MFA).
Conveniência para o usuário
A autenticação também deve ser prática e fácil de usar para os usuários, a fim de evitar problemas de produtividade e/ou de resistência ao uso. As senhas podem, sim, ser uma opção cômoda, mas exigem que os profissionais que integram o quadro de pessoal sejam conscientizados acerca da importância de escolher senhas seguras e de atualizá-las regularmente.
Por outro lado, a autenticação biométrica pode ser mais conveniente, embora exija investimentos em tecnologia de hardware e de software. Os resultados, contudo, são mais positivos — sobretudo a longo prazo.
Custo de implementação e de manutenção
O custo de implementação e de manutenção do método de autenticação de usuários também é um fator relevante. Alguns deles, como os que envolvem o uso de senhas e de tokens, podem demandar investimentos mais baixos em relação à autenticação biométrica ou aos certificados digitais, por exemplo.
No entanto, é superimportante avaliar o custo-benefício a longo prazo. Ou seja, o ideal é considerar os riscos de segurança e as necessidades específicas da empresa no momento de fazer o planejamento de TI.
Conformidade regulatória
Algumas indústrias e setores têm requisitos regulatórios específicos para a autenticação de usuários, como a utilização de certificados digitais em transações eletrônicas. Ou seja, é essencial verificar quais são as normas aplicáveis ao seu contexto e escolher um método de autenticação que esteja em conformidade com essas regulamentações.
Como vimos, a autenticação de usuários é um processo fundamental para garantir a segurança dos sistemas e dos dados de uma empresa. Existem diferentes métodos disponíveis — cada um com as suas vantagens e as suas desvantagens. Portanto, o mais indicado é avaliar as necessidades do empreendimento para escolher a alternativa mais eficiente e segura.
Agora, que tal se manter atualizado sobre as últimas tendências em tecnologia e segurança da informação? Assine a nossa newsletter!