Computador: saiba como reduzir o consumo de energia na empresa

Embora sejam facilitadores para resultados comerciais, os equipamentos tecnológicos sempre representam uma parcela considerável dos custos energéticos em negócios que passaram pela transformação digital.

Por isso, saber calcular e reduzir o consumo de energia de computadores na empresa é fundamental para otimizar o orçamento sem perder eficiência produtiva.

Quer saber mais sobre como analisar o consumo energético de seus dispositivos e otimizar o uso para economizar? Acompanhe o post!

Qual o consumo de energia de computadores nas empresas?

Ter uma estimativa objetiva sobre o desempenho energético de computadores na empresa não é um trabalho complexo, mas exige método e organização por parte dos gestores de TI.

Com diferentes modelos, usos e fatores como idade e estado de conservação, o consumo deve ser medido individualmente. Veja algumas opções para realizar o mapeamento.

Calculando o consumo de energia de computadores

A maneira mais simples e direta de calcular o consumo de energia de cada computador é consultando o manual e as especificações do produto.

Principalmente em notebooks, all-in-ones e desktops vendidos fechados, a informação da saída de energia é informada pelo fabricante.

Porém, nem sempre é possível ter esses dados à disposição. A máquina pode ser customizada ou ter peças trocadas por conta de atualização ou manutenção. Por fim, a idade dos componentes também influencia nesse cálculo.

É por isso que existem algumas soluções disponíveis para ajudar o analista.

Um exemplo disso é o Power Supply Calculator. A ferramenta permite que você selecione, um por um, todos os componentes de um computador, incluindo modelo, quantidade e até customizações como overclock.

Além disso, você pode indicar o tipo de uso, consumo médio de CPU, entre outros fatores. No final, você recebe uma estimativa bem confiável sobre quanto aquele PC está consumindo.

Por fim, é possível também utilizar medidores que monitoram em tempo real o uso de um aparelho ligado a uma tomada. É a maneira mais fácil de obter valores precisos, mas exige o registro manual um por um.

Calculando o gasto representado por cada dispositivo no orçamento mensal

Seja no manual, seja por meio de uma ferramenta como o PSC, o resultado obtido será a potência média do computador em Watts. Como transformar isso em gasto financeiro?

Para isso, a conta é simples. Basta multiplicar o output energético indicado pela quantidade de horas ligado em um dia e quantidade de dias em um mês.

Por exemplo, um computador que tem potência de 150W e fica ligado 40 horas por semana vai gastar:

• 150W x 40 x 4 = 24.000W, ou 24kWh/mês

Lembrando que essa estimativa sempre leva em conta o gasto máximo do computador, como se ele estivesse sempre sendo muito exigido — o que raramente acontece.

Portanto, vale a pena investigar mais a fundo a potência de uso médio para um número mais preciso. Isso pode ser feito com ferramentas de monitoramento como os medidores de consumo que citamos anteriormente.

Com esse valor de kWh por mês estabelecido, é só converter para a taxa de energia do seu estado para saber quanto a empresa gasta com cada computador.

Como analisar o impacto de gastos com energia do parque tecnológico?

Definir qual é o impacto do consumo de energia de computadores não é uma simples questão de dinheiro gasto. Afinal, todo uso de tecnologia hoje é um investimento para a competitividade de negócios.

Portanto, a maior responsabilidade de gestores de TI está em definir a relação de retorno do gasto energético em relação ao que ele traz em resultado de mercado. É o retorno sobre investimento, ou ROI.

Para isso, o foco do setor deve ser em comparar os recursos necessários de cada máquina com a função que ela exerce.

“Este computador impacta a produtividade e eficiência operacional a que nível?”: essa é a pergunta que vai determinar o ROI de cada dispositivo.

Muitas vezes, a TI vai se deparar com casos em que o consumo energético é desnecessariamente elevado para a atividade naquela estação de trabalho. Esse desequilíbrio pode, então, ser revertido com a mudança do modelo ou redução de potência.

E o contrário também acontece. Em algumas posições, percebe-se que investir em computadores mais potentes, mesmo que gastem mais energia, gera benefícios maiores para o negócio.

Ou seja, ter visibilidade sobre o uso de recursos na empresa é o primeiro passo para readequar posições de trabalho e extrair o melhor de cada máquina no parque tecnológico.

Como reduzir o consumo de energia de computadores nas empresas?

Para racionalizar esse processo de análise e ajuste de ativos tecnológicos, listamos passos que a TI pode colocar em prática para reduzir o gasto energético com computadores. Veja, a seguir.

Mapeie todo o parque tecnológico

O cálculo que descrevemos anteriormente deve servir de base para um mapeamento completo de computadores e outros dispositivos de operação no negócio.

É um trabalho considerável dependendo do tamanho da empresa, mas que faz muita diferença em seu controle de recursos.

Uma boa ideia é segmentar o trabalho por departamentos. Mapeie o consumo de máquinas na TI, nas vendas, na operação, no financeiro, etc.

Não precisa ser exato, mas uma estimativa bem aproximada já ajuda muito a identificar pontos de atenção no consumo energético.

Crie indicadores de desempenho específicos

Do mesmo jeito que sistemas hoje acompanham KPIs de produtividade, vendas e outros aspectos administrativos, você pode definir métricas de consumo de energia.

Esses indicadores ajudam a priorizar ações e auxiliam na hora de comparar o gasto com o retorno que as estações de trabalho trazem para a empresa.

Substitua tipos de computadores em funções que demandam menos

Um dos grandes vilões do desperdício de energia em computadores empresariais é o uso de potência superior ao necessário em cada função.

Esse gasto desnecessário se apresenta principalmente por performance acima da demanda ou modelos de dispositivo não condizentes com o trabalho realizado.

E o próprio form factor faz diferença. Por exemplo, computadores desktop costumam exigir mais energia do que notebooks. Se o usuário não precisa do desempenho adicional, investir em modelos que se encaixam no uso ajuda muito a economizar.

Racionalize o uso dos dispositivos

Além da potência desnecessária, o desperdício de energia nas empresas pode vir também de computadores ociosos. É muito mais comum do que gostaríamos ver PCs e telas ligadas sem que ninguém esteja na estação de trabalho.

Economizar, nesse caso, passa muito pela educação dos colaboradores. Elabore um projeto de comunicação interna que incentive boas práticas, como colocar o equipamento em standby ao deixar o recinto.

Você pode também implementar no sistema ferramentas de monitoramento de uso dos computadores que alertem sobre a ociosidade de estações por muito tempo, permitindo o controle energético pela TI.

Como as máquinas novas tendem a consumir menos energia?

Deixamos uma das práticas de redução de gasto energético para o final por ser a mais importante e eficiente nesse processo. A falta de consistência no ciclo de aquisição de novas máquinas contribui muito para o desperdício.

Mas qual é a relação entre computadores corporativos novos e a economia de energia? São três os pontos principais.

1. Eficiência energética

Computadores novos tendem a gastar menos energia para realizar o mesmo trabalho que modelos antigos. Isso vem de alguns fatores:

• bateria em estado perfeito, que segura mais carga sem perda energética;
• componentes sem desgaste, que poderiam exigir mais esforço do equipamento como um todo;
• poder de processamento para realizar funções mais rápido e economizar tempo de trabalho, etc.

Quanto menor é o seu ciclo de atualizações, mais tempo você passa com dispositivos otimizados em relação às suas necessidades.

2. Novas tecnologias

Além de estarem em melhor estado de conservação, PCs novos trazem tecnologias que ajudam a reduzir o consumo.

É uma busca constante de fabricantes o desenvolvimento de componentes que entregam mais desempenho com menor demanda energética.

Muitos avanços que fazem diferença nesse sentido são aplicados em novos processadores, memórias, baterias, sistemas de resfriamento, entre outros.

3. Ferramentas atualizadas

Da mesma forma que as tecnologias de hardware avançam, sistemas e softwares também evoluem para ajudar empresas a economizar energia.

Computadores novos contam com acesso a novas versões de aplicações e SOs, além de drivers que aumentam ainda mais o controle sobre o consumo energético.

Quais os diferenciais das soluções da Positivo?

Como você pôde ver, investir em computadores novos é o caminho mais rápido para reduzir o uso de recursos dentro da empresa. E essa é uma das prioridades nas soluções Positivo.

Além de produzir e oferecer computadores seguindo padrões rígidos de eficiência energética e sustentabilidade, disponibilizamos uma transformação em seu parque tecnológico como serviço.

O Positivo as a Service é um pacote completo de aluguel de máquinas e suporte ativo para que você encurte o ciclo de atualizações e mantenha a oferta de potência ajustada perfeitamente à sua demanda.

Essa é a maior responsabilidade da TI moderna: manter um parque tecnológico ideal para atingir resultados de mercado sem gastar mais do que o necessário. Reduzir o consumo de energia de computadores pode ser esse primeiro passo.

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