
As inovações tecnológicas estão revolucionando as atividades empresariais em todas as partes do mundo. Atualmente, os clientes são atendidos por agentes virtuais, ou chatbots, que colhem e registram dados e esclarecem dúvidas aparentando ser uma pessoa humana. Eles são apenas uma parcela das facilidades criadas por meio da inteligência artificial (IA).
Neste post, falaremos sobre a computação cognitiva e o assistente por voz no ambiente corporativo. Você saberá como se deu a chegada dessas tecnologias, quais são as suas diferenças e os seus benefícios e também quais setores utilizam e investem nessas novas possibilidades. Confira!
Definição de computação cognitiva
A computação cognitiva é um conceito da IA que trata da possibilidade de que as máquinas consigam processar informações e obter aprendizado a partir delas, como ocorre com o nosso cérebro. Ela está modificando a forma como as empresas usam as tecnologias e os assistentes de voz, que aprendem e simulam o comportamento dos usuários.
Eles também interagem e identificam as preferências dos clientes, e, apesar de esse relacionamento não ser natural, pode-se dizer que faz parte da humanização da tecnologia. Os assistentes por voz ou chatbots são grandes aliados para todas as partes.
Por meio deles, os usuários têm acesso instantâneo a inúmeras informações relevantes, enquanto as empresas liberam seus colaboradores para tarefas mais estratégicas. Com o uso dessas alternativas, não é mais necessário realizar pesquisas e analisar documentos formais para obter determinadas informações. Basta chamar o assistente virtual, e ele repassará os dados disponíveis sobre processos variados. Um sistema inteligente dispõe de reconhecimento facial, identifica voz e analisa sentimentos, de modo a aumentar a produtividade e a precisão.
A computação cognitiva no universo empresarial
As empresas já aderiram ao uso da computação cognitiva por causa dos benefícios que ela oferece. Alguns empreendimentos oferecem cursos para jovens sobre o tema, a fim de capacitá-los para o mercado de trabalho. Esse é um conceito recente que promete muitos avanços dentro de pouco tempo.
Em decorrência disso, crianças e adolescentes estão sendo preparados para ser os protagonistas e estar inseridos nesse mercado. Eles já estão aprendendo sobre:
- eletroeletrônica;
- inteligência artificial;
- computação cognitiva;
- internet das coisas (IoT).
Nas empresas, os gestores já fazem uso da computação cognitiva e selecionam colaboradores criativos e adaptáveis, que tenham raciocínio lógico e solucionem problemas trabalhando em equipe.
Além disso, alguns profissionais se destacam por estar preparados para a construção de dispositivos inteligentes e a realização de tarefas relacionadas à IA. Essas pessoas desenvolveram competências digitais para atender à sociedade conectada, interligando diversas disciplinas, como informática, matemática e engenharia.
Uma infinidade de negócios já está inserida nos ambientes virtuais, fazendo uso de linguagens de programação, robótica, softwares e aplicativos específicos. E a computação cognitiva vem impactando positivamente os processos que envolvem a comunicação entre clientes e organizações, que são as mais beneficiadas pelo mercado de máquinas inteligentes.
A computação cognitiva no mundo corporativo
O mundo corporativo utiliza a computação cognitiva, sendo que empresas conhecidas mundialmente já são adeptas da IA. Conheça alguns exemplos:
- o Facebook utiliza o robô DeepText para a leitura de posts;
- a IBM aderiu à Watson para solucionar problemas;
- o Bradesco utiliza a Watson para atender clientes, treinar colaboradores e gerir fortunas;
- o Google usa algoritmos de pesquisa para processamento de textos e verificadores de gramática.
Nos dois últimos casos, a computação cognitiva é utilizada para melhorias de relacionamento com clientes, mas ela também está sendo aplicada para aumentar a produção, processar informações e aumentar o engajamento, além de fazer a identificação de tendências e demandas.
Ademais, a Senior, que explora o ramo de pesquisas aplicadas, está desenvolvendo e aperfeiçoando soluções para análise de sentimentos que serão ainda mais inteligentes. Essa evolução tornará as corporações altamente competitivas, pois elas contarão com aliados imbatíveis.
Vale destacar que a IBM Watson criou um programa de computador que venceu dois candidatos humanos nos testes de inteligência e que a polícia nos Estados Unidos da América utiliza um programa, chamado de SAS Visual Investigator, que descobre pistas e identifica comportamentos suspeitos.
O advento dos assistentes por voz
No ano de 2016, o Banco do Brasil anunciou o uso da computação cognitiva devido ao lançamento de um assistente virtual inteligente que é acionado pela voz do usuário. Esse aplicativo faz a integração de Business Intelligence, Data Warehouse, Big Data e outras técnicas.
Segundo estudos realizados com bancos, aproximadamente 90% das instituições financeiras pretendem investir em tecnologia por voz. A Big Blue anunciou em 2018 que fará uso de um assistente inteligente denominado Watson Assistant e que faria parceria com a Chameleon Technologies.
Também estão disponíveis alguns sistemas inteligentes concorrentes, como o Google Assistente, Amazon Alexa e Siri, da Apple. Os assistentes virtuais já estão sendo implantados no aeroporto de Munique e no Royal Bank of Scotland.
Dentro de pouco tempo, o assistente da Watson deverá estar presente em hotéis, estabelecimentos comerciais, automóveis e também nos ambientes corporativos. A IBM afirma que o Watson Assistant foi projetado para vários locais, para ser acessado por comando de voz e com a capacidade de reconhecer vários usuários.
A computação cognitiva e o assistente por voz
A computação cognitiva tem como base o estudo do funcionamento do cérebro humano e de pesquisas da ciência da computação. Portanto, ela simula os processos mentais em um computador, fazendo uso de algoritmos de aprendizagem para reconhecer padrões e objetos e, ainda, processar linguagem natural.
Já os assistentes por voz são programas que estão implantados em dispositivos eletrônicos, como os aparelhos celulares e televisores. Eles podem orientar o seu usuário com recursos de controle mesmo quando não estão sendo vistos, emitindo resposta audível.
Esses assistentes virtuais conseguem editar textos, alterar configurações, aumentar o volume, reduzir a velocidade da fala e muito mais! Nas empresas, eles vão ler informações, registrá-las, responder a questionamentos e repassar dados como se fossem colaboradores humanos.
Você conseguiu perceber que os dois conceitos estão interligados e podem gerar benefícios para as empresas? No próximo tópico, vamos apresentar as vantagens advindas da computação cognitiva e dos assistentes por voz. Aproveite!
Os benefícios oriundos das duas tecnologias
Essas inovações trouxeram alguns benefícios para a sociedade moderna. Os mais relevantes e que merecem destaque seriam a modernização dos processos e o aprimoramento da experiência dos usuários. No entanto, existem outros:
- respostas instantâneas para dúvidas durante 24 horas por dia;
- antecipação de problemas pela análise preditiva;
- sugestão de soluções por insights;
- lembretes de compromissos não agendados;
- integração de soluções de gestão;
- organização automatizada das finanças;
- análise de comportamentos;
- interação com os clientes.
As tecnologias permitem, ainda, a redução de custos e o aumento da velocidade das transações organizacionais. Isso se tornou possível porque a maioria dos consumidores aderiu aos meios digitais, de modo que foram criadas metodologias e ferramentas para acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial.
Os setores que mais utilizam e investem nessas tecnologias
Os assistentes por voz e a computação cognitiva são utilizados em diversos setores e nas mais variadas áreas do conhecimento. Eles auxiliam profissionais especialistas de vários ramos e contam com a possibilidade de eliminar as ocorrências de erros. Abaixo, você descobrirá alguns assistentes possíveis a partir da utilização dessas tecnologias:
- pedagógicos, que geram planos de estudo;
- financeiros, que fornecem dicas para clientes;
- que analisam o comportamento do clima;
- automatizados para o telemarketing;
- de saúde, que orientam cirurgias e sugerem tratamentos.
Na medicina, as ferramentas realizam diagnósticos e auxiliam na consulta de bibliotecas, avaliando inúmeros cenários por eliminação até encontrar o mais adequado para cada caso. Todavia, as decisões sempre são tomadas por médicos.
Como você pôde observar, as máquinas já estão reproduzindo faculdades cognitivas dos seres humanos. Elas geram hipóteses com base nas evidências e no aprendizado do significado dos termos, conforme as circunstâncias e os comportamentos dos usuários.
Algumas podem ler milhares de páginas dentro de poucos segundos e organizar essas informações, enquanto outras funcionam como assistente por voz, imitando a fala de usuários com perfeição.
A partir da leitura deste post você aprendeu muito sobre computação cognitiva! Gostaria de saber mais sobre o CIO do futuro? Baixe o nosso e-book e saiba tudo a esse respeito!