Provavelmente você já usou a computação em nuvem, também chamada de cloud computing, e algum SaaS na rotina pessoal ou profissional e está familiarizado com algumas ferramentas relacionadas a essa tecnologia — mesmo que não saiba disso ou não faça ideia do que os termos significam.
Como a tendência é a de que essas soluções cresçam e conquistem ainda mais espaço no mercado, resolvemos elaborar um artigo bem completo para explicar melhor o que é o Software as a Service (SaaS), seus benefícios, as diferenças entre outros modelos, a infraestrutura necessária e outras questões. Bateu a curiosidade e quer saber mais sobre o assunto? Então continue conosco e confira a seguir!
O que é SaaS?
SaaS é a sigla para Software as a Service — ou Software como Serviço, em português. Nesse modelo, o sistema não é comercializado como um produto, mas sim como serviço, como o próprio nome sugere. Assim, não é feita a instalação de nenhum programa nos equipamentos e as aplicações são usadas pela internet.
Existem versões gratuitas (como o Gmail) e as pagas (como o Office 365), que atendem a rotinas pessoais e profissionais. Isso quer dizer que agora as empresas podem contar com sistemas de gestão na nuvem e com uma solução personalizada, de acordo com as necessidades do negócio.
Assim que a aquisição é feita, o software pode ser usado de qualquer lugar, a qualquer momento, por meio de vários gadgets — computador, notebook, tablet e smartphone, por exemplo — desde que se tenha acesso à internet. Além disso, vale lembrar que, dessa forma, o cliente paga pela assinatura do serviço oferecido (o acesso) e não por um produto, o que elimina o custo com a aquisição de licenças.
Portanto, podemos dizer que uma solução SaaS atende aos mais variados objetivos, desde uma simples utilização como um e-mail pessoal até a possibilidade de gerir as operações de uma empresa, como os sistemas ERP (que permite a gestão integrada), CRM (voltado para a gestão dos clientes).
Entre os principais exemplos de SaaS disponíveis e mais populares, podemos citar:
- Dropbox;
- Google Drive;
- Salesforce;
- Google Analytics;
- Zendesk;
- Netflix;
- Paypal.
Vantagens do SaaS
Empresas que fornecem soluções SaaS têm ganhado cada vez mais destaque, principalmente em decorrência dos benefícios que elas proporcionam para empresas de vários nichos e portes diferentes. Nos tópicos a seguir, falaremos mais sobre essas vantagens.
Redução de custos
Como no SaaS o contratante não precisa pagar por licença adquirida, pagando somente por uma assinatura mensal ou pelos serviços que realmente usa, o custo de investir em tecnologia se torna menor — além disso, os valores pagos são previsíveis, o que ajuda a melhorar o planejamento financeiro no médio e longo prazo também.
Desnecessidade de contar com uma infraestrutura complexa
O sistema fica hospedado na nuvem e isso permite que a necessidade de infraestrutura seja reduzida consideravelmente. Em outras palavras, essa tecnologia dispensa o investimento em servidores, manutenção, equipe direcionada de TI entre outros recursos que seriam necessários para garantir o bom funcionamento das ferramentas.
Assim, é possível economizar em espaço e em dinheiro, enquanto a preocupação relacionada a atualizações, backups, hardwares e outros pontos passam para o fornecedor do serviço.
Foco no core business
Quando você contrata o SaaS e deixa de se preocupar com as atividades relacionadas à infraestrutura, a atenção e os investimentos podem ser direcionados para a atividade-fim da empresa, aumentando as chances dos resultados serem mais satisfatórios.
Acesso remoto
Como o sistema fica hospedado na nuvem, ele pode ser acessado a qualquer momento, de qualquer lugar. Isso é especialmente importante nos casos em que se lida com equipes externas e com profissionais que trabalham viajando. Assim, tendo acesso a um computador e à internet, a empresa ganha em mobilidade e proporciona maior praticidade e agilidade na execução das tarefas.
Facilidade de upgrade
As atualizações e melhorias são de responsabilidade da empresa fornecedora e a principal vantagem disso é que não é necessário fazer download de nenhum aplicativo — ou mesmo uma nova instalação. Os upgrades são feitos na nuvem, sem prejuízos para as operações.
Qual a diferença entre SaaS, IaaS, PaaS e HaaS?
Além do SaaS, existem outras siglas que também envolvem a disponibilização de recursos tecnológicos como serviço por meio da computação em nuvem. Explicaremos cada uma delas nos tópicos a seguir.
SaaS — Software como Serviço
Como sabemos até aqui, o SaaS é um modelo de software vendido como um serviço e não está ligado à aquisição de licenças. O pagamento pode ser feito por meio de assinaturas ou de acordo com os serviços que são realmente utilizados.
Por ser um modelo mais flexível, consegue-se adquirir e controlar melhor as funcionalidades necessárias, e esse é um dos motivos pelos quais o sistema tem menos custos para a empresa. Um bom exemplo disso são os pacotes ou planos oferecidos, do mais simples ao mais completo — cada um deles buscando atender às diversas demandas de negócios distintos, com o preço variando de um para o outro.
Principais características do SaaS
- o acesso ao software é totalmente feito por meio da internet;
- as correções e atualizações são feitas pelo fornecedor do sistema;
- possibilidade de integrações externas por meio de APIs, ou Interface de Programação de Aplicações, em português;
- pagamento por uso e não por licença;
- gerenciamento centralizado da aplicação.
IaaS — Infraestrutura como Serviço
O IaaS era anteriormente conhecido como HaaS — ou Hardware como Serviço. Nele, em vez de sua empresa precisar investir na aquisição de itens de infraestrutura, como roteadores, servidores, racks, entre outros, a contratação é feita por meio de serviços, com servidores virtuais.
Aqui, a cobrança é feita considerando a utilização de alguns pontos, como a quantidade de servidores virtuais contratados, quantidade de dados armazenados, quantidade de dados trafegados, entre outros. Um excelente exemplo desse modelo é a IBM.
Assim como no caso do SaaS o pagamento pode ser feito por meio de assinaturas ou pelo serviço utilizado (pay-per-use), ou seja, se em um mês sua empresa usa 5 servidores e no mês seguinte precisa usar apenas 3, o valor pago também vai diminuir, visto que a necessidade reduziu.
Principais características do IaaS:
- custo pode ser variável de acordo com o uso (dependendo do contrato firmado);
- a infraestrutura é contratada como serviço, não como produto;
- alta escalabilidade.
Classificações do IaaS
O IaaS tem 3 classificações distintas, são elas:
Nuvem pública
Nesse caso, a infraestrutura disponibilizada por meio do acesso à internet com recursos compartilhados.
Nuvem Privada
Tem as mesmas características da nuvem pública. Entretanto, o ambiente é de rede privada, o que normalmente fica no datacenter da própria empresa. Nesse caso, apenas os servidores da organização têm acesso a eles — garantindo um nível maior de privacidade e segurança.
Nuvem híbrida
A nuvem híbrida é uma combinação da nuvem pública e da privada, fornecendo o que há de melhor nos dois casos:
- as vantagens da nuvem pública;
- a escalabilidade que a nuvem privada proporciona.
PaaS — Plataforma como Serviço
Esse modelo é como se fosse um meio termo entre o SaaS e o IaaS e fornece um ambiente na nuvem que possibilita o desenvolvimento e implantação de aplicativos mais simples até softwares empresariais mais complexos. Os recursos necessários podem ser adquiridos por meio de um provedor de serviços hospedado na nuvem e o acesso é feito por meio da internet.
Assim como no caso do IaaS, a Plataforma como Serviço fornece infraestrutura, como servidores, rede e armazenamento, mas também proporciona ferramentas voltadas para o desenvolvimento, BI (Business Intelligence), sistemas de gerenciamento de banco de dados, entre outros.
O objetivo desse modelo é oferecer suporte completo ao aplicativo, desde a fase de compilação até as atualizações periódicas. Por meio dele, evita-se o gasto com a compra de licenças, além de outros recursos. Dessa forma, a empresa fica responsável pela gestão dos serviços e aplicativos e o provedor contratado faz a gestão do resto.
Enfim, o PaaS fornece uma plataforma flexível, mas, ao mesmo tempo, robusta o suficiente para que as organizações desenvolvam as próprias aplicações com base em linguagem, framework ou qualquer outra tecnologia. Além disso, permite a utilização de uma infraestrutura adequada para os aplicativos. O Microsoft Azure é um excelente exemplo para entender como esse tipo de serviço funciona.
Principais características do PaaS
- oferece escalabilidade em todas as etapas do desenvolvimento;
- integração com bases de dados e serviços web;
- segurança integrada;
- ambiente favorável para rotinas de desenvolvimento teste e implementação das soluções desenvolvidas.
No final das contas, podemos dizer que as diferenças entre o SaaS e o PaaS são pequenas. Para resumir, no primeiro caso é feito o fornecimento de aplicações na nuvem, enquanto, no segundo, é fornecida a plataforma em que aplicações serão desenvolvidas e disponibilizadas na nuvem.
Entendendo melhor a abrangência de cada modelo
Considerando alguns critérios básicos, vamos explicar melhor a abrangência dos modelos em cada um desses aspectos:
- planta física do datacenter: IaaS, PaaS e SaaS;
- segurança da rede: IaaS, PaaS e SaaS;
- servidores e armazenamento de dados: IaaS, PaaS e SaaS;
- sistemas operacionais: PaaS e SaaS;
- ferramentas de desenvolvimento, banco de dados e análises: PaaS e SaaS;
- aplicações hospedadas: SaaS.
Pra ficar ainda mais claro, veja as diferenças entre os modelos no infográfico a seguir:
Como saber se seu software é um produto ou serviço?
O Software as a Service proporciona alguma tecnologia que seja paga com base em uma cobrança regular — que pode ser feita por meio de mensalidade, anuidade, entre outras formas de pagamento. Já o SaaP (Software como Produto) é comercializado por meio da compra de licença e, em alguns casos, ainda existe o pagamento de um preço fixo.
A principal diferença entre as duas situações é justamente a licença, que é considerada um produto. No SaaS, o contratante paga apenas uma taxa, decorrente da utilização do software, o que caracteriza um serviço, do ponto de vista da Receita Federal.
As diferenças do ponto de vista da legislação
Quando o pagamento é feito por meio de taxas, mensalidade, ou qualquer outra forma que garanta o uso do software, a comercialização é considerada serviço e, devido a isso, a diferenciação entre SaaS e SaaP reflete na cobrança de impostos.
Dessa forma, o SaaS, por ser um serviço, está sujeito à incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS). A alíquota desse imposto, de acordo com a lei, não pode ultrapassar os 5% sobre o valor da NF.
Por outro lado, o SaaP sofre a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, uma alíquota que pode chegar até 18% dependendo do estado (como é o caso de Minas Gerais, por exemplo).
Assim, pode-se dizer que, do ponto de vista da empresa fornecedora, oferecer o software como serviço é mais vantajoso que como produto. Porém, é preciso prestar atenção em como o contrato é firmado, para que o recolhimento seja adequado e a empresa não esteja sujeita a multas e outras sanções.
Já do ponto de vista do contratante, essa diferença reflete no preço do sistema contratado, que acaba sendo menor no SaaS. Esse é um fator que contribui ainda mais para que a tecnologia se torne mais acessível para empresas de pequeno e médio porte — enquanto nos sistemas tradicionais, devido ao custo elevado, a implementação fica mais restrita às grandes organizações, por questões de orçamento.
Outro ponto que pode ajudar na diferenciação entre produto e serviço é avaliar o nível de customização adotado nas vendas que são realizadas. Se o software é oferecido de acordo com as necessidades específicas de cada cliente e o fornecedor é responsável pela estrutura de hardware (que garante o funcionamento do sistema) é bem provável que se trata de um SaaS.
O que você precisa saber para trabalhar com SaaS?
Por ser uma tecnologia relativamente nova, os softwares hospedados na nuvem ainda podem gerar certa desconfiança em gestores. Além das vantagens que o SaaS pode proporcionar para a empresa, vamos esclarecer outros pontos acerca dos sistemas nos tópicos a seguir. Saiba mais!
Como escolher a melhor solução?
Antes de implementar um sistema na nuvem, é necessário conhecer bem o seu negócio e quais são as necessidades dele. Além disso, também é preciso fazer um trabalho intenso com a equipe de RH para tratar da resistência à mudança que os colaboradores podem apresentar.
Para escolher uma aplicação adequada, é preciso saber se a solução oferecida se encaixa nos requisitos do negócio e nos processos de trabalho. Identifique os processos-chave e quais fluxos precisam ser contemplados pela implementação do sistema.
Conheça os fornecedores
Tente fazer uma cotação com, pelo menos, 3 fornecedores. Isso ajuda a identificar qual solução se adapta melhor às necessidades da sua empresa. Além disso, pesquisas de mercado, referências de outros clientes e conhecer bem a empresa desenvolvedora são alguns pontos que devem ser levados em consideração.
Identifique a possibilidade de personalização
Ao conhecer o seu negócio, é bem provável que na hora de negociar por um software, você identifique as necessidades de personalização, de forma que as funcionalidades realmente atendam aos seus métodos de trabalho. Veja se o fornecedor permite a modificação de alguns parâmetros e permite a customização de algumas funções e o nível de acesso dos usuários.
Veja qual é o tipo de suporte que o fornecedor oferece
Esse é um dos aspectos mais importantes, pois se trata da postura do fornecedor quando o sistema apresentar alguma falha. O suporte prestado deve estar explícito no contrato e deve contar informações de como se dá a tratativa desde situações mais rotineiras como um chamado simples até um imprevisto de grandes proporções.
Sendo assim, deve-se acordar algumas questões como:
- o suporte fica em território brasileiro? Se fica no exterior, existem tradutores técnicos para ajudar com o problema?
- como o chamado será atendido?
- qual é o tempo médio de resposta?
- qual é o modelo de identificação e solução do problema?
Como adquirir e implementar?
Depois que o prestador do serviço é escolhido e a solução é contratada, a implementação é simples. Em muitos casos o acesso é imediato e feito por meio de login com usuário e senha.
O que é, de fato, pago pela empresa?
Somente o serviço que foi contratado, ou seja, o plano — que pode ser mensal, semestral, anual, entre outros — acordado com o provedor. No mais, todos os outros aspectos técnicos como suporte e atualização são de responsabilidade do fornecedor.
Os dados ficarão seguros?
Essa é uma das principais dúvidas relacionadas ao SaaS, principalmente pelo fato de o sistema ser hospedado na nuvem e o acesso ser feito por meio da internet. Entretanto, os provedores do serviço garantem a segurança dos dados, o que é feito principalmente por meio da criptografia.
Além disso, ainda existe a questão do acesso por meio de usuário e senha e o fornecedor se responsabiliza pela realização de backups das informações. A grande vantagem disso é que esse trabalho não é mais feito pela sua equipe de TI, que pode focar em outras questões mais estratégicas.
Se a empresa crescer, precisa trocar de sistema?
Muitas soluções disponíveis no mercado oferecem escalabilidade. Isso quer dizer que, à medida que o seu negócio cresce, o sistema possui a flexibilidade para se adaptar a demandas maiores e até mesmo para dar um upgrade e fornecer novas funcionalidades — o que pode acontecer quando se sai de um plano básico para o plano master, por exemplo.
Existe alguma garantia de disponibilidade do software?
Apesar da possibilidade de imprevistos ocorrerem em qualquer operação, o risco do sistema ficar fora do ar existe, mas sua empresa sempre estará resguardada nessas situações quando é firmado um acordo de SLA — o acordo de nível de serviço.
Isso quer dizer que se o fornecedor se compromete a entregar um SLA alto é sinal de que o software é estável, transmitindo maior confiabilidade para o serviço.
Pode-se adotar níveis de acesso e segurança?
Sim, isso é especialmente importante quando se tem uma definição clara a respeito da segurança das informações, ou seja, cada nível hierárquico recebe um tipo de acesso. Além disso, os departamentos e filiais também terão o acesso definido pela equipe de TI.
Onde os dados ficam armazenados?
Existe a possibilidade dos servidores serem brasileiros ou estarem alocados no exterior. A Lei do Marco Civil da Internet não determina que os dados tenham que ser armazenados aqui no país, mas menciona que, independentemente de onde o servidor esteja, ele deve se submeter às leis brasileiras.
Essa lei também determina que os registros sejam guardados por, pelo menos, um ano, caso a justiça brasileira solicite as informações. Caso o ramo de atuação da sua empresa tenha alguma legislação específica, o ideal é consultar o departamento jurídico para saber de alguma obrigatoriedade na hora de escolher a aplicação.
Qual a infraestrutura necessária?
Do ponto de vista do provedor, existe a responsabilidade de gerenciar a infraestrutura de hardware — como os servidores, plataforma e a aplicação — e garantir a disponibilidade do software e dos dados do contratante.
Já do ponto de vista do cliente, a única infraestrutura necessária para implementar o sistema é com o uso de computadores e o acesso a um serviço de internet de qualidade. Esse é um dos motivos pelos quais esse modelo é chamado de Software as a Service, visto que vários serviços são agregados de forma a simplificar o máximo possível a rotina dos contratantes.
Assim, o usuário não paga a mais para adquirir a ferramenta e o custo e o tempo de implementação são reduzidos — quando comparamos aos sistemas tradicionais.
Como podemos ver, o Software as a Service é um modelo de sistema que fica hospedado na nuvem. Por diversos fatores, o custo de aquisição passa a ser menor, permitindo que diversos negócios tenham a oportunidade de automatizar suas rotinas e aproveitar dos benefícios que o investimento em tecnologia traz para a organização.
Devido ao custo inferior e as outras qualidades que o SaaS oferece, pode-se dizer que a tendência é que as empresas passem a aderir cada vez mais a essa tecnologia, aderindo à transformação digital. Do ponto de vista dos desenvolvedores, trata-se de uma opção promissora, com a possibilidade de fechar diversos negócios.
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vejo muitos videos e post explicando as diferenças entre os modelos de serviços, porem não encontre ninguém falando sobre a compatibilidade entre eles. por exemplo, tenho uma fabrica de softwares, provavelmente voce irá me dizer então para usar a plataforma como serviço, porem nem só de desenvolvimento vive uma empresa de software, ha tambem departamento de rh, juridico, administrativo etc, ou seja, 1) posso ter dois tipos de serviços em minha empresa ( a SAAS e a PAAS)? ou uma a Paas já contempla a SAAS?
obs. o que eu quero? uma modelo de serviço para desenvolvimento mas tambem um modelo de serviço onde os usuarios das outras areas possam usar sem gerar grande gastos com licenças