A tecnologia está presente em todos os momentos das nossas vidas, mas muitas vezes não nos damos conta do que foi preciso enfrentar para que elas chegassem ao patamar em que estão hoje. Da mesma forma, palavras que se tornaram usualmente corriqueiras muitas vezes têm origem em termos que não fazemos ideia. As curiosidades sobre o mundo da tecnologia são interessantes e divertidas e conhecê-las pode enriquecer o seu repertório.
Nesse artigo, listamos cinco dessas curiosidades que, certamente, você não fazia ideia – ou já não se lembrava mais – da verdadeira história por trás delas. Começamos a nossa jornada ainda no século XIX e caminhamos até o século XXI, traçando um panorama incrível das transformações pelas quais passamos nos últimos dois séculos:
Quando vemos hoje os usuários comentando o fato de que uma determinada câmera em um smartphone demora “alguns segundos” até efetuar o disparo, já ficamos um pouco incomodados. Porém, quando a primeira câmera fotográfica surgiu, as coisas demoravam muito mais – e os resultados eram muito mais simples do que se possa imaginar:
A primeira fotografia da história data de 1826 e foi feita na região de Le Gras, na França. Para que uma placa de estanho pudesse receber a imagem, foram necessárias nada menos do que oito horas de exposição à luz. Com o passar do tempo essa necessidade de exposição foi caindo. Em 1839, eram “apenas” 15 minutos entre o disparo e a conclusão da foto.
Pode parecer um contrassenso, mas o e-mail foi criado antes mesmo de a internet existir. É claro que no começo ele não funcionava da mesma maneira que hoje, mas o princípio de envio de mensagens eletrônicas é anterior à rede mundial de computadores. O primeiro sistema de e-mail se chamava Mailbox e só podia ser usado nos computadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O sistema rudimentar funcionava em uma única máquina. Um usuário deixava uma mensagem para outro. Esse segundo usuário precisava fazer o login na máquina para ter acesso à mensagem deixada. Isso foi em 1965 e a precursora da internet, a chamada Arpanet, foi implementada pelo Departamento de Defesa dos EUA somente em 1969.
No dia 6 de agosto de 1991 o cientista britânico Tim Berners-Lee colocou no ar a primeira página da história da internet. O mais legal de tudo é que ela permanece no ar até hoje, intacta, e você pode acessá-la neste link. Claro, como você pode imaginar, ela é bem simples e tem apenas mensagens de texto.
Os textos em questão eram uma espécie de sumário, com links para outras páginas que estava sendo construídas há alguns anos. Quem hospeda a página é o CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear. Esses documentos estáticos formam o princípio da internet, algo muito diferente do que temos hoje em dia, não é mesmo?
Hoje em dia, todos nós temos uma preocupação constante com a segurança das nossas informações online. Por conta disso, senhas pouco óbvias e várias camadas de proteção sempre são indicadas para aqueles que desejam guardar os seus dados a sete-chaves. Contudo, durante 20 anos o sistema de lançamento de mísseis nucleares dos EUA foi protegido por uma senha rudimentar.
O código para habilitar as ogivas nucleares era apenas 00000000 – uma sequência numérica com oito zeros. Ainda pior: a senha estava anotada em um bilhete de papel, guardada entre os documentos norte-americanos. Nos dias de hoje, uma política de segurança como essa seria impensável.
A escravidão hoje não existe mais – pelo menos em teoria –, mas quem desenvolve algumas atividades para nós de forma compulsória são os robôs. Porém, você já parou para pensar na origem desse termo? A primeira vez que ele foi visto foi na peça teatral Rossum’s Universal Robots, escrita pelo jornalista e filósofo tcheco Karel Capek em 1920.
O termo empregado por ele para descrever “trabalhadores em massa, sem alma ou sentimentos” foi “roboti”. Segundo os historiadores, a obra é uma crítica ao sistema de servidão que imperava na Europa Central, com trabalhadores pagando seu aluguel com trabalho forçado. Curioso pensar em uma origem como essa, não é mesmo?
Em 1971, surgiu o Creeper, considerado o primeiro vírus informático. Ele não causava danos, apenas mostrava a mensagem: “Eu sou o Creeper, apanhem-me se puderem!” Foi uma experiência para testar como programas poderiam se replicar em redes conectadas.
A NASA tem uma das conexões mais rápidas do mundo, com uma rede que alcança velocidades de até 91 gigabits por segundo. Essa velocidade é utilizada principalmente para transferir grandes volumes de dados científicos.
Pesquisas revelaram que cirurgiões que jogam videogames regularmente cometem 37% menos erros e realizam procedimentos laparoscópicos 42% mais rápido do que os que não jogam. A habilidade aprimorada é atribuída à coordenação motora fina e ao tempo de reação desenvolvido com os jogos.
Em 2010, na África do Sul, um pombo-correio equipado com um cartão de memória de 4 GB completou uma entrega mais rápido do que a maior provedora de internet local conseguiu transferir os mesmos dados via ADSL.
O primeiro protótipo de mouse foi criado em 1964 por Doug Engelbart e era de madeira. Ele foi uma revolução na interação entre humanos e máquinas, dando início a uma nova era na computação.
Os dispositivos Amazon Alexa armazenam conversas na nuvem para melhorar sua performance. Além disso, equipes da empresa analisam amostras de gravações para refinar o entendimento dos comandos de voz.
Há fábricas no Japão que operam com robôs de maneira quase autônoma, necessitando de supervisão humana apenas uma vez por mês. Isso reflete como a automação está redefinindo as linhas de produção globalmente.
O nome “Bluetooth” foi inspirado em Harald Bluetooth, um rei dinamarquês do século X, conhecido por unificar tribos da Escandinávia. Da mesma forma, a tecnologia Bluetooth une diferentes dispositivos sob um padrão de comunicação único.
A robô Sophia, desenvolvida pela Hanson Robotics, foi a primeira IA a receber cidadania. Em 2017, a Arábia Saudita concedeu-lhe status de cidadã, abrindo debates sobre os direitos e responsabilidades das inteligências artificiais no futuro.
Originalmente criado para rastrear peças automotivas, o QR Code evoluiu para múltiplos usos, como pagamentos digitais e publicidade, tornando-se uma ferramenta essencial na vida moderna.
Tanto redes Wi-Fi quanto micro-ondas operam na frequência de 2,4 GHz, o que pode causar interferências. Esse fato curioso ilustra como tecnologias distintas podem coexistir dentro do espectro eletromagnético.
Muitas pessoas já experimentaram a sensação de que o celular vibrou no bolso sem que isso tenha acontecido. A síndrome da vibração fantasma é um fenômeno psicológico causado pela nossa crescente dependência dos dispositivos móveis.
Inteligências artificiais, como a da Amazon, já enfrentaram críticas por reproduzir preconceitos. Um exemplo notável foi um sistema de recrutamento que priorizava candidatos homens, demonstrando como algoritmos precisam ser cuidadosamente ajustados para evitar discriminação
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