A nova lei de Proteção de Dados Pessoais foi sancionada pelo Presidente da República, Michel Temer. O texto trata sobre as regras para proteção de dados pessoais e já tinha sido aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. A proposta ganhou o nome informal de “marco legal de proteção, uso e tratamento de informações”.
A lei entrará em vigor apenas daqui um ano e meio – portanto, somente em 2020. Entretanto, é importante que você saiba exatamente sobre o que ela trata e quais são os aspectos sobre os quais as empresas precisam se adaptar antes da validade efetiva da medida.
Em linhas gerais, o texto da lei determina que o uso de dados pessoais para qualquer natureza tenha sempre o consentimento do titular. Além disso, o portador das informações deve informar aos seus consumidores como será o feito o tratamento das informações, incluindo aí as obrigações legais, contratuais e as medidas de proteção de crédito.
Os artigos de lei que tratavam sobre a criação de uma Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) foram vetados. Para Temer, cabe ao poder Executivo propor a criação de órgãos como esse, que ficariam responsáveis por fiscalizar as normas e aplicar sanções para quem as descumprisse.
Ainda não foi definida qual autoridade ficará responsável pela iniciativa, mas possivelmente será o Ministério da Justiça. Contudo, existe a possibilidade, levantada por Gilberto Kassab, de que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações assuma a autoridade. Quando isso será decidido ainda permanece sendo um mistério.
Alguns aspectos da lei merecem ser conhecidos de todos os brasileiros. Eles compõe o núcleo central do projeto e devem impactar diretamente na maneira como as empresas lidam com os dados dos seus clientes. Assim, podemos observar os seguintes pontos:
Em seu pronunciamento, o presidente Michel Temer destacou que a lei garante o direito à intimidade, à privacidade e à honra, ao mesmo tempo em que assegura os valores de liberdade de imprensa e liberdade de iniciativa. A Lei 13.709/2018 pode ser lida na íntegra aqui.
Fonte(s): G1, TecnoBlog e Senado Federal