![Gerenciamento de patches de segurança: como fazer e benefícios](https://www.meupositivo.com.br/panoramapositivo/wp-content/uploads/2024/06/positivoinformatica_positivotecnologia_image_19.jpeg)
Toda aplicação digital recebe atualizações, de modo que continue rendendo bons resultados para os seus usuários. As famosas atualizações do Windows são um exemplo. Porém, outra iniciativa importante para combater riscos e otimizar soluções é o gerenciamento de patches.
Também conhecido pelo seu nome em inglês, Patch Management, essa iniciativa de gerenciamento é excelente para proteger os sistemas da empresa e ainda promover algumas melhorias na usabilidade.
Continue a leitura para saber mais sobre esse tema tão importante para as empresas!
O que é gerenciamento de patches?
O gerenciamento de patches é o ato de promover uma série de atualizações em relação aos softwares que a empresa utiliza. O próprio nome indica o ato de melhorar: patch, em inglês, significa “remendo” ou “correção”.
Um ponto interessante do gerenciamento de patches é que ele combina duas vantagens importantes: a empresa reforça a sua cibersegurança e consegue realizar suas operações com mais eficiência, já que as atualizações são criadas para melhorar as aplicações.
Como funciona o gerenciamento de patches?
O gerenciamento funciona da seguinte forma: novos códigos são escritos e inseridos na configuração de um software, com o objetivo de corrigir bugs e proteger o sistema contra vulnerabilidades. A técnica também é utilizada para promover melhorias, de modo que essa ação otimize a produtividade dos colaboradores que dependem dos programas para realizar suas tarefas.
Empresas grandes e confiáveis de tecnologia lançam patches regularmente para mostrar aos clientes o potencial de suas soluções digitais Por isso, é uma boa ideia que a sua organização inclua o gerenciamento de patches entre as atividades de gestão de ativos de TI.
Vale lembrar que a exploração de vulnerabilidades continua sendo um dos maiores pontos de infiltração para ataques cibernéticos cometidos por hackers.
Quais são os benefícios do gerenciamento de patches?
O gerenciamento de patches é uma atividade necessária para empresas que estão buscando oportunidades de crescimento. Com a escalabilidade dos serviços tecnológicos que elas usam em alta, também aumenta a necessidade de proteção contra vulnerabilidades e bugs.
Além disso, a função dos patches é otimizar as operações atuais. Com isso, os gestores geram uma experiência tecnológica melhor para seus colaboradores. Outros benefícios são os seguintes:
- segurança aprimorada: o gerenciamento de patches pode ser integrado à política de cibersegurança da empresa, uma vez que ele ajuda a corrigir problemas de proteção nos softwares e aplicativos, e mitiga os riscos de que os ataques cibernéticos sejam bem-sucedidos.
- melhoria rápida: os benefícios são sentidos após a instalação das atualizações, que não costumam ser demoradas (levando, no máximo, algumas horas). Aí, a empresa não precisa interromper suas atividades. Inclusive, é possível programar os updates para que eles aconteçam fora do horário de serviço;
- aumento da produtividade: além de ser uma iniciativa relacionada à cibersegurança do negócio, os patches também promovem novos recursos e aprimoramentos para as aplicações existentes. Ao mantê-las atualizadas, os colaboradores terão ferramentas inovadoras e modernas para trabalhar;
- conformidade regulatória: muitas empresas (principalmente as multinacionais) estão submetidas a regulamentações e padrões de segurança, que são criados pelos órgãos de controle dos locais nas quais elas estão sediadas. Por isso, não é raro que essas organizações sejam cobradas a manter seus sistemas sempre atualizados. Nesse cenário, o gerenciamento de patches ajuda essas companhias a cumprir essas exigências, o que evita multas e sanções;
- redução de gastos: é importante notar que falhas nos softwares e aplicações levam à perda de dados, invasões e aumentam o tempo de inatividade. Um meio de combater essas ocorrências é justamente ter um cronograma de atualizações que inclua o gerenciamento de patches;
- melhoria no relacionamento com os clientes: as empresas estão lidando com os dados dos clientes constantemente, como e-mails, números de telefone e outras formas de contato. O gerenciamento de patches é parte do compromisso que a companhia tem com a proteção das informações dos consumidores, uma vez que essas correções combatem as vulnerabilidades e possíveis invasões na rede da empresa.
Para desfrutar desses benefícios, a empresa pode considerar implementar automações que sejam capazes de atualizar os seus softwares, assim como detectar a instalação de programas não autorizados.
Isso é ainda mais importante no trabalho remoto. Afinal, ao trabalhar longe dos seus supervisores, muitas vezes, os colaboradores podem esquecer de realizar as atualizações necessárias para os programas utilizados pela empresa.
Como fazer o gerenciamento de patches?
Usar patches é mais eficaz quando sua empresa cria uma estratégia para integrá-los aos programas de maneira organizada, sem fazer tudo de última hora. Confira os passos para ser bem-sucedido nessa empreitada.
Classifique os dispositivos
O primeiro passo é listar os dispositivos por ordem de prioridade. Computadores, servidores e notebooks usados para acessar dados confidenciais devem estar no topo da sua lista. Já os dispositivos móveis utilizados como ferramentas de apoio, por exemplo, podem ficar um pouco para depois.
Faça um inventário dos softwares em uso
Como gestor, você conhece todos os softwares utilizados em sua empresa? Ainda que você saiba citá-los de cabeça, é importante elaborar um inventário completo que inclua não apenas os softwares, mas também os sistemas operacionais.
Caso a sua empresa tenha uma política avançada de gerenciamento de ativos, isso será mais fácil. Considere a possibilidade de automatizar a realização do inventário para ter informações atualizadas.
Defina uma política de gerenciamento
Depois do inventário, é o momento de estabelecer uma política de gerenciamento de patches que determine quando e como eles devem ser implementados. Considere as seguintes divisões:
- sistemas operacionais;
- softwares;
- redes;
- usuários;
- servidores, entre outros.
Monitore os patches de atualização
É essencial que alguns profissionais de TI estejam presentes para monitorar a instalação dos patches para evitar problemas operacionais e outros erros causados por falha humana, como a instalação de programas não autorizados.
Teste os patches antes de aplicá-los
É recomendado que sua empresa teste os patches antes de implementá-los. Afinal, existe a possibilidade de que as atualizações não sejam compatíveis com os sistemas vigentes — causando falhas e travamentos, por exemplo.
Por isso, é importante que você e seus colaboradores executem os patches antes da implementação final, para testar as atualizações e entender as modificações feitas pelos fabricantes.
Crie um backup
Após os testes, o ideal é criar um backup para salvar todos os dados e configurações modificadas em seus ambientes. Caso algo dê errado posteriormente, será possível mapear a origem e o início do problema.
Agora que você entende o gerenciamento, pode promover sua própria política de atualizações. Elas servem não apenas para proteger os sistemas contra invasões, o que já é um ponto positivo, mas também para que as aplicações sejam otimizadas para elevar a produtividade da sua empresa.
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