A mobilidade nas empresas é um assunto cada vez mais comum de ser discutido entre as reuniões de performance e planejamento estratégico. É uma busca por flexibilidade, eficiência e economia de recursos em negócios de todos os setores, principalmente serviços. Mas será que o mesmo conceito de mobilidade corporativa não pode ser implantado no setor público?
Neste artigo, vamos discutir o que significa essa busca por profissionais de tecnologia em órgãos do governo, quais são as vantagens de investir e como iniciar esse processo. Boa leitura.
O que significa mobilidade corporativa no setor público?
Por mais que a mobilidade corporativa seja um processo que vem acontecendo naturalmente nas empresas, em nenhum ano ela acelerou e foi colocada à prova tanto quanto em 2020.
Diante da pandemia de Covid-19, grande parte do mercado se viu na obrigação de adaptar a produtividade, de forma que o trabalho pudesse se dar remotamente sem que isso interferisse na qualidade da entrega.
E isso se aplica também ao setor público. Esses desafios enfrentados mostraram a necessidade de buscar cada vez mais formas de libertar o trabalho das limitações físicas de um escritório.
Nesse sentido, mobilidade é a disponibilização de dispositivos, ferramentas e sistemas com possibilidade de acesso através da internet. Isso se dá tanto nos processos internos quanto para o atendimento ao cliente.
Um exemplo é o Banco do Brasil, um dos clientes da Positivo. Diversas necessidades rotineiras do público, como acesso ao setor jurídico, obrigavam o deslocamento do correntista até uma das agências da instituição.
Atualmente, isso pode ser feito de maneira remota por meio do aplicativo do banco. Um modelo mais prático para o cliente e muito eficiente para o servidor.
Quais são as vantagens de sua aplicação?
Mesmo que muitas das adequações ao trabalho remoto (home office) tenham sido feitas por necessidade no ano de 2020, essa foi uma oportunidade de diversas instituições públicas e privadas testarem, na prática, os benefícios trazidos por mobilidade corporativa. Veja quais são as principais na aplicação do conceito dentro de órgãos do governo.
Aumento de produtividade
Quanto mais produtivo é o setor público, mais eficiente se torna seu funcionamento, tanto para quem trabalha nele quanto para quem necessita de seus serviços. Com acesso móvel ao sistema utilizado no trabalho, é possível flexibilizar horários e realizar tarefas urgentes sem a necessidade de deslocamento do profissional.
Além disso, a integração de todos os servidores dentro de um só ambiente virtual facilita a realização de tarefas com mais visão de processos, principalmente falando dos dois tópicos a seguir.
Descentralização da tomada de decisões
Se todos os profissionais relacionados a uma rotina de serviço público têm acesso à totalidade de dados disponíveis em um sistema único, é possível que consigam tomar decisões e agirem diante de ações necessárias — sem que seja preciso uma consulta vertical de permissões e consequências.
Quanto mais horizontal essa visão da informação, mais dinâmica se torna a produtividade. É uma maneira de empoderar, de fato, o servidor e aumentar exponencialmente a capacidade de atuação do setor.
Agilidade de processos
O dinamismo trazido pela mobilidade permite a simplificação de processos produtivos, que resultam em maior agilidade nos trâmites internos do setor público. Órgãos mais ágeis trazem ganhos para todas as partes dessa cadeia.
Para os servidores, que gastam menos tempo com tarefas manuais que poderiam ser automatizadas; para diretores, que economizam recursos e podem utilizar esse fôlego para investir em tecnologia; e, por fim, para o público geral.
Atendimento mais eficiente
Se a mobilidade corporativa traz eficiência e flexibilidade no trabalho, o mesmo resultado se mostra na entrega ao cidadão. Como o exemplo do Banco do Brasil demonstra, essa libertação do espaço físico aproxima e simplifica o contato com o público.
Um atendimento eficiente significa menos burocracia e mais satisfação da população, que é, no fim das contas, o maior objetivo do setor.
Como melhorar a mobilidade em órgãos do governo?
Agora que discutimos a necessidade emergente de investir em mobilidade, fica a questão de como fazer isso. Cada órgão e departamento terá suas particularidades que demandarão ações específicas, mas existem alguns passos iniciais que são universais para qualquer instituição buscando a transformação digital. Veja quais são.
Utilize sistemas integrados de gestão
Quando se dá mobilidade em um cenário corporativo, é obrigatório que as tarefas e os processos relacionados se adaptem a esse tipo de trabalho. Dessa forma, os novos processos remotos precisam considerar a disponibilização e utilização de dados, mesmo fora da instituição.
Isso significa criar um ambiente virtual análogo ao escritório, que contenha toda a informação e as ferramentas necessárias para um trabalho pleno e eficiente. É um projeto de reestruturação, que começa da TI, mas precisa da participação de todas as diretorias relacionadas.
Aprimore a segurança
Embora exista ainda muita hesitação sobre o assunto, a verdade é que a segurança da informação avançou nos últimos anos a tornar o uso de dados digitais muito mais seguro e confiável do que era na época dos documentos físicos. No entanto, para contar com essa proteção, é necessário investimento e planejamento.
As ferramentas certas de controle de acesso e monitoramento de ameaças garantem a produtividade do trabalho móvel sem colocar bancos de dados em risco. Além disso, a implementação adequada de assinatura digital permite maior confiabilidade do processo.
Invista em dispositivos que permitam mobilidade
Se o centro da mobilidade corporativa está no acesso remoto e eficiente a um sistema integrado, parte desse esforço está em garantir as ferramentas necessárias para o processo.
De nada adianta ter uma plataforma virtual competente, se os dispositivos utilizados nela não são capazes de aproveitar seu potencial. Entra, então, a necessidade de novos investimentos em computadores.
Notebooks, smartphones e tablets são os mais adequados para esse tipo de flexibilização produtiva. O foco do diretor de TI nesse caso deve ser em apostar nos modelos que aliam desempenho, segurança e autonomia — de preferência, máquinas construídas especificamente para uso corporativo.
Como fazer investimento em infraestrutura especializada?
É perfeitamente possível ter desempenho e flexibilidade enquanto se trabalha para reduzir os custos com dispositivos móveis. É tudo uma questão de escolher a parceria certa e investir nos modelos que estão mais preparados para a função.
Esse é o caso dos notebooks da Positivo. Nossos dispositivos, além de possuírem especificações robustas focadas no desempenho, têm sua construção pensada para uso intenso em empresas públicas e privadas.
Não é à toa que temos um departamento exclusivo dedicado a atender o setor público. Além dos computadores, oferecemos suporte completo e ativo, com opção de aluguel de máquinas e outras ofertas no programa Positivo as a Service.
Somos a parceria perfeita para mobilidade corporativa no setor público. Com a expertise de nossos consultores, podemos ajudar você a planejar, investir e manter um parque tecnológico preparado para os novos tempos.
Quer conhecer ainda mais as nossas soluções? Então, acesse o site da Positivo e entre em contato conosco!
Story
A mobilidade corporativa está se tornando uma realidade tanto nas empresas quanto no setor público. Quer entender mais sobre o conceito? Arraste e confira!