Sempre que chega o momento de implementar novidades, a gestão deve ponderar os prós e contras de cada opção. Por isso, elaboramos este conteúdo muito importante para a atualidade. Afinal de contas, você já conhece os novos modelos de trabalho? Provavelmente, sim!
No entanto, isso acontece justo agora que muitas empresas estão avaliando os próximos passos que podem decidir o futuro das suas operações. Trabalho presencial, remoto ou híbrido? Eis a questão. Por isso, elaboramos este material exclusivo, explicando tudo o que você precisa saber sobre o tema. Então não perca tempo e acompanhe!
Como os novos modelos de trabalho impactam o mercado?
Produtividade, eficiência e corte de gastos. Em nossa visão, esses são os principais atrativos das novas modalidades no mercado. Por mais que algumas gestões tradicionais prefiram o engajamento do modelo presencial, é inegável como a autonomia dos novos modelos aumenta não só o conforto, mas também a produtividade.
E no fim das contas, é isso que importa para as empresas que buscam resultados, que o serviço seja feito em um intervalo de tempo eficiente, prático e previsível. É por isso que os novos modelos são tão compatíveis com competências técnicas, gerenciais ou criativas, como desenvolvimento, contabilidade, design, RH e afins.
Outro ponto que merece atenção é como esses modelos ganharam atenção e popularidade no mercado. Até antes da pandemia, o trabalho remoto era uma modalidade mais restrita a profissionais de áreas criativas, intelectuais, flexíveis e autônomas, como desenvolvimento, ilustração e por aí adiante.
No entanto, muitos desses também eram empregados por empresas tradicionais, com métodos convencionais. E isso significa atender ao mesmo horário comercial e protocolo de trabalho convencional, indo à empresa, registrando ponto, completando seu horário e voltando para casa, assim como a maioria das outras profissões.
Mas então a pandemia da Covid-19 chegou. Para frear o passo avassalador da contaminação, foram implementadas medidas de distanciamento social. E foi nesse momento que as empresas precisaram se adaptar, adotando a transformação digital para sobreviverem ao momento e no mercado.
Nesse sentido, a transformação digital funcionou como um bote salva-vidas para negócios no mundo inteiro, introduzindo, entre outras tecnologias e tendências, os dois novos modelos de trabalho, o remoto e o híbrido, e demonstrando, de maneira prática, como a produtividade pode ser mantida em casa.
Quais os principais novos modelos de trabalho?
Como destacamos no tópico anterior, os novos modelos são o remoto e o híbrido, e eles surgiram de forma intervalada, quase como uma resposta às necessidades de cada momento. Abaixo, explicamos cada um deles, com uma breve introdução do modelo antigo, o trabalho presencial. Dê uma olhada!
Trabalho presencial
Nada mais, nada menos do que a experiência tradicional de trabalho. Nesse modelo, o profissional sai de casa, gasta uma porção considerável do seu tempo pessoal no trânsito, chega na empresa, bate o ponto, cumpre o horário, sai da empresa, gasta mais tempo pessoal voltando e chega em casa ou em seu próximo destino.
Apesar de ser um modelo produtivo e que nos trouxe tudo o que temos hoje, o trabalho presencial é repleto de falhas e vulnerabilidades. Pelo que tudo indica, o modelo consome uma porção substancial da qualidade de vida do funcionário, que ocupa um tempo considerável de sua vida estando ocioso durante os deslocamentos.
E como em um efeito cascata, esse prejuízo à qualidade de vida do funcionário acaba transbordando em sua conduta profissional. A frustração se transforma em estresse, que se transforma em desmotivação, que se transforma em cansaço, que se transforma em burnout, e por aí adiante.
Trabalho remoto
O trabalho remoto foi a solução encontrada para garantir que as coisas continuassem funcionando durante o distanciamento social. Para a surpresa de muitas gestões, a transição não foi repleta de problemas e atritos. Existem desafios, uma curva de adaptação, mas nada que não valha a pena lidar.
No trabalho remoto, os profissionais abandonam os escritórios e passam a produzir de seus home offices, que é, literalmente, um escritório pessoal em suas casas. Nesse modelo, os colaboradores economizam uma porção considerável de tempo particular que gastariam com deslocamento.
O resultado disso é uma massa profissional mais descansada, bem humorada e apta a lidar com os desafios da empresa. Além disso, há um ganho substancial em autonomia e qualidade de vida, o que também afeta positivamente a curva de desempenho de cada um dos funcionários.
Trabalho híbrido
No entanto, mesmo reconhecendo o ganho substancial de produtividade e eficiência, o corte de gastos e a otimização de recursos, muitas gestões valorizam o efeito do trabalho presencial, sobretudo para a realização de reuniões, encontros, acordos e projetos, que são importantes e complexos.
As classes profissionais, em esmagadora maioria, rejeitaram a ideia de retornar aos escritórios permanentes, o que provocou uma onda gigantesca de evasão e lay-offs. Afinal de contas, profissionais especializados estão relativamente escassos no mercado.
E com a popularização do trabalho remoto e a globalização do trabalho, muitas empresas estrangeiras passaram a absorver o capital humano qualificado de outros países, criando um mercado internacionalmente competitivo. Foi nesse cenário que uma solução precisou ser elaborada.
Foi a partir disso que se amadureceu a ideia do trabalho híbrido. O modelo em si, assim como o trabalho remoto, não é uma novidade. No entanto, foi uma solução que serviu como uma luva para atender às expectativas dos dois lados. Como sugere o nome, o modelo híbrido é um misto de presencial e remoto.
Nesta modalidade, os profissionais podem escolher quais serão os dias da escala que produzirão de casa e do escritório. Assim, é possível equilibrar o melhor dos dois mundos, atender à demanda dos dois grupos e evitar a evasão de profissionais qualificados.
O que é preciso para adotar os novos modelos de trabalho?
Como em toda nova decisão gerencial, as gestões devem ponderar os pontos positivos e negativos de cada modelo. No entanto, existe uma realidade muito clara sobre eles. Para implementar essas modalidades, é preciso investir em tecnologia e segurança da informação.
Ao migrar para o trabalho remoto, os profissionais precisam contar com ferramentas colaborativas para não apenas realizarem suas atividades, como se comunicarem de maneira eficiente com os seus colegas de equipe e em outros departamentos. E, para isso, é preciso investir em ferramentas que sejam boas, eficientes e intuitivas.
Em um segundo momento, temos a segurança da informação. Com o trabalho em home office, muitos profissionais acessam sistemas e dados sensíveis da empresa a partir de seus próprios dispositivos e conexões, o que pode criar brechas e vulnerabilidades à proteção informática e operacional da empresa.
Por fim, e não menos importante, podemos falar sobre o suporte remoto. Quando o profissional trabalha de casa, não é possível que um colega de TI apareça por lá para ajudar em uma orientação, ajuste ou reparo. Por isso, é preciso investir em soluções de suporte e acesso remoto, garantindo a produtividade em todas as circunstâncias possíveis.
Como podemos ver, os novos modelos oferecem muitos benefícios, mas também exigem algumas adaptações consideráveis para garantir um funcionamento seguro e fluido.
Agora que você conhece os novos modelos de trabalho e as suas características, aproveite para enriquecer a discussão, comentando abaixo a sua opinião sobre o tema.