Se fizermos uma enquete perguntando qual é o aplicativo mais conhecido dos brasileiros, é bem provável que o WhatsApp seja o grande vencedor. Porém, mesmo sendo extremamente popular, existem muitas curiosidades do WhatsApp que a maioria das pessoas desconhece.
Dados recentes indicam que mais da metade dos brasileiros utiliza todos os dias o WhatsApp. Apesar de as mensagens de texto ainda resistirem, ele e outros mensageiros como o Telegram, o Messeger e o WeChat substituíram de uma vez por todas a tecnologia disponibilizada pelas operadoras.
Nesse artigo, listamos cinco fatos interessantes sobre o WhatsApp que talvez você ainda não saiba.
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1. Mais da metade dos brasileiros utiliza o WhatsApp
Se existe um serviço capaz de unir praticamente todas as tribos no Brasil é o WhatsApp. O mensageiro, que é propriedade do Facebook, está presente no celular de 120 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados pelos próprios porta-vozes do aplicativo.
Se levarmos em consideração que, segundo o IBGE, em censo realizado em 2016, o país tem hoje 206 milhões de habitantes. Isso significa que pelo menos 58% dos brasileiros têm o WhatsApp instalado em seus smartphones.
É muita coisa, podemos dizer que hoje ele é o principal meio de comunicação no país.
2. Instalado e utilizado: o app mais útil
De acordo com a pesquisa Panorama MobileTime e OpinionBox, realizada em agosto de 2018, o WhatsApp é o único mensageiro que as pessoas instalam e, de fato, utilizam. A pesquisa mostrou que 92% dos entrevistados o utilizam todos os dias; 6% quase todos os dias; e 2% algumas vezes por semana.
Ninguém escolheu as opções “algumas vezes por mês”, “quase nunca” ou “nunca”. Por outro lado, aplicativos como o Facebook Messenger tem números bem diferentes: 43% usam todo dia; 24% usam quase todo dia; 17% usam algumas vezes por semana; 9% algumas vezes por mês; e 7% quase nunca utilizam.
Por fim, na terceira posição vem o Telegram, cujos números são os seguintes: 33% usam todo dia; 24% usam quase todo dia; 18% usam algumas vezes por semana; 9% usam algumas vezes por mês; 14% usam quase nunca; e 2% nunca utilizam.
3. Existe uma doença chamada “síndrome do WhatsApp”
Um aplicativo tão presente na vida das pessoas também resulta em problemas. Segundo um estudo realizado pela Millward Brown Brasil e pela NetQuest em 2016, o WhatsApp é hoje um dos grandes motivos de queixas dos pacientes em consultórios médicos, psicológicos e terapêuticos.
O “WhatsAppinite” é nome dado à tendinite causada pelo uso excessivo no WhatsApp – e esses casos são mais comuns do que você imagina. Em situações mais graves, o paciente pode desenvolver além de tendinite, tenossinovite e osteoartrite nos dedos, nas mãos e nos punhos.
Jovens e crianças são os grupos mais vulneráveis e propensos a se tornarem vítimas desse mal.
4. É o serviço com mais usuários em relação a funcionários
Esses dados são de 2016 e, portanto, não estão tão atualizados, mas ainda assim não deixam de ser impressionantes. Há dois anos a ferramenta tinha 800 milhões de usuários (hoje são mais de 1,5 bilhão) e apenas 55 funcionários.
Hoje, é claro, esse número aumentou, mas ainda assim a relação funcionário/usuário não deixou de ser extremamente vantajosa. Não é à toa que, em 2014, o Facebook pagou nada menos do que US$ 22 bilhões (o equivalente a R$ 89 milhões).
Para se ter uma ideia, o Facebook como um todo está avaliado hoje em US$ 120 bilhões (o equivalente a R$ 486 bilhões). A empresa de tecnologia é considerada uma das maiores do mundo.
5. WhatsApp Status é maior que Instagram Stories
Você utiliza o recurso Status no WhatsApp? Pode parecer curioso, pois muitas pessoas não dão muita bola para ele, mas em números a audiência é maior no mensageiro do que no próprio Instagram.
Em junho de 2018 havia 450 milhões de usuários ativos por dia no WhatsApp Status contra 300 milhões no Instagram Stories. Ou seja, essa simples ferramenta dentro do mensageiro sozinha é quase maior do que o Snapchat (que tem 190 milhões de usuários ativos por dia) e o Instagram Stories Juntos.
Nunca na história da humanidade um serviço teve tanto poder como as ferramentas do Facebook têm hoje.
Fonte(s): Folha de S.Paulo e Exame
