A aquisição de servidores é uma prática comum para atender a novas demandas de processamento, armazenamento e conectividade. No entanto, esse avanço traz consigo novos desafios para a administração de servidores que, muitas vezes, incluem desde sistemas mais antigos até soluções mais avançadas.
Os servidores são peça-chave na hospedagem de dados, aplicativos e serviços essenciais para as operações diárias das empresas. Qualquer erro na administração desses componentes tem impactos nas operações internas e externas.
Continue a leitura para saber como manter a sua empresa bem preparada para enfrentar os desafios do gerenciamento de servidores e garantir uma operação eficiente!
Quais os desafios da administração de servidores?
Nas empresas, especialmente naquelas que utilizam de servidores dedicados, qualquer interrupção não planejada pode resultar em sérias consequências para as operações, desde períodos de inatividade até riscos à segurança da informação. Confira, logo abaixo, os maiores desafios para esse processo.
Manutenção de servidores
A integridade e a segurança dos servidores dependem da implementação regular de patches de segurança, atualizações de software e firmware. São ações como essas que ajudam a corrigir vulnerabilidades, melhorar o desempenho e incorporar novos recursos.
No entanto, a execução dessas atualizações não é feita do dia para noite. Ela envolve um planejamento que considere o impacto potencial sobre os serviços em execução. As atualizações muitas vezes exigem reinicializações ou interrupções temporárias nos serviços, o que pode afetar a disponibilidade e a continuidade operacional.
Portanto, cabe à gestão de TI fazer o monitoramento de servidores e desenvolver estratégias que minimizem o tempo de inatividade das manutenções, como atualizações em períodos de baixo tráfego.
Virtualização e consolidação de servidores
A virtualização introduz uma camada adicional de abstração, em que várias máquinas virtuais (VMs) compartilham os recursos físicos de um servidor host.
O desafio aqui está na alocação e monitorização desses recursos para garantir um equilíbrio adequado entre as VMs. A sobrealocação de recursos pode resultar em subutilização, enquanto a subalocação pode levar a desempenho inadequado e gargalos.
Já a consolidação de servidores visa reduzir a quantidade de hardware físico, buscando eficiência energética e de espaço. No entanto, a gestão de múltiplas VMs em um único servidor introduz desafios na monitorização e manutenção.
Escalabilidade
A escalabilidade no gerenciamento de servidores representa a capacidade do sistema de crescer e se adaptar às crescentes demandas operacionais sem comprometer a eficiência ou a estabilidade das operações da empresa.
No âmbito técnico, a escalabilidade envolve considerações sobre a arquitetura de servidores, sistema operacional, capacidade de armazenamento e otimização de recursos. A infraestrutura deve ser projetada para acomodar novos usuários, aumento de transações e expansão de dados, sem prejudicar a disponibilidade dos serviços.
Os desafios surgem quando a infraestrutura existente não consegue se adaptar eficientemente ao crescimento da empresa. Isso pode resultar em períodos de inatividade, degradação do desempenho e sobrecarga de recursos.
A adição de novos servidores e o dimensionamento da infraestrutura para acomodar o aumento da demanda requerem uma abordagem cuidadosa para evitar desperdício de recursos ou a subutilização deles.
Como administrar servidores novos e antigos?
Segundo o diretor de TI da Positivo, um desafio enfrentado por muitas grandes empresas nos dias atuais reside na administração de ambientes compostos tanto por servidores antigos quanto por servidores mais atuais. Entenda mais a seguir.
Garantir a operação dos servidores antigos
Ajustes na configuração de servidores e redistribuição de cargas de trabalho ajudam a maximizar o desempenho com os recursos disponíveis. Estratégias de backup garantem a integridade dos dados armazenados.
Quanto à segurança, servidores mais antigos podem ser mais suscetíveis a ameaças. Reforçar medidas de proteção, como firewalls e análise rigorosa de logs de segurança, é uma maneira de salvaguardar dados sensíveis.
No entanto, é aconselhável elaborar um plano de substituição gradual, avaliando a viabilidade de migrar para soluções mais modernas à medida que os servidores mais antigos se aproximam de sua obsolescência.
Usar servidores baseados em nuvem
Grandes empresas optam pelo uso de servidores em nuvem para otimizar os processos do usuário final. Nesse modelo, os clientes armazenam suas informações de forma segura em um local externo, acessível a qualquer momento e de qualquer local.
A segurança dos dados na nuvem é garantida por meio de software antivírus e antimalware, com medidas adicionais para prevenir acessos não autorizados por parte de hackers externos.
A possibilidade de acessar programas de software diretamente na nuvem libera espaço nos computadores. Essa prática otimiza o desempenho dos sistemas, tornando-os mais rápidos, e contribui para a durabilidade, superando as limitações que poderiam surgir ao armazenar esses programas localmente no disco rígido.
Criar centros de dados
Para servir o seu grande número de clientes, grandes empresas estabelecem centros de dados em todo o mundo. São edifícios repletos de servidores aos quais cada cliente — tanto corporativo quanto individual — pode se conectar.
Esses servidores cuidam dos sites que a empresa oferece fora do serviço de nuvem, que também podem receber uma grande quantidade de dados. Cada um desses sistemas está equipado com segurança de rede para manter aqueles que utilizam o serviço protegidos contra vírus e outros programas que podem corromper e destruir os dados.
Os programas que executam todos esses computadores são atualizados, permitindo qualquer outro tipo de manutenção diária. Além disso, as informações mantidas nos data centers ficam localizadas em vários servidores em caso de queda de energia ou quebra de um deles.
Os centros contam com funcionários 24 horas por dia para garantir que os problemas sejam resolvidos e corrigidos o mais rápido possível.
Investir na locação de servidores
Com o grande número de data centers no mundo, comprar equipamentos para operá-los pode sair caro. Uma estratégia que as grandes corporações de dados têm usado é alocar os servidores, em vez de comprá-los.
Além do aspecto econômico, a locação proporciona às empresas a agilidade necessária para se adaptarem às mudanças nas necessidades operacionais. Elas podem facilmente escalar para cima ou para baixo conforme as demandas do negócio, sem ficarem presas a investimentos de longo prazo em ativos de hardware.
A segurança e manutenção dos servidores ficam a cargo dos provedores de serviços de locação, aliviando as empresas dessas responsabilidades operacionais. Isso permite que se concentrem em suas competências centrais, enquanto especialistas cuidam da gestão e manutenção da infraestrutura.
Quais os riscos dos servidores antigos?
Os servidores funcionam 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano. Durante esse tempo, os ventiladores e os discos rígidos giram milhões de vezes, é gerado calor e acumula-se poeira. Todas essas ações envelhecem aos poucos o servidor e, com o tempo, resultam em uma peça de hardware menos confiável.
Essas questões, por sua vez, demandam intervenções do suporte técnico de servidores para mitigar a lentidão e os impactos adversos sobre as operações comerciais.
A obsolescência tecnológica é uma preocupação para empresas que administram servidores antigos, pois eles frequentemente utilizam arquiteturas e padrões que não acompanham as demandas atuais. Isso pode resultar em incompatibilidades com softwares mais recentes e a limitação de recursos para a eficiência operacional.
Sendo assim, a evolução constante na tecnologia de servidores, especialmente em relação a processadores, fontes de alimentação e armazenamento, destaca a superioridade de opções mais modernas em termos de desempenho e eficiência energética.
Esperamos que você tenha gostado de conhecer os desafios da administração de servidores novos e antigos. Como vimos, os servidores mais antigos exigem uma atenção para prolongar sua vida útil, já os servidores recentes demandam estratégias para otimizar seu desempenho e garantir uma integração com a infraestrutura existente.
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