O gerenciamento de API é uma prática muito importante para a construção e utilização de uma infraestrutura de TI ágil, unindo APIs com microsserviços para ganhar eficiência operacional ao integrar soluções em um ecossistema virtual.
Sua relevância torna-se ainda maior porque, apesar de o modelo convencional permanecer em uso, os recursos de informática que necessitam desse gerenciamento ganham cada vez mais espaço nas empresas e instituições.
Ou seja, o cenário atual requer novas estratégias tecnológicas e meios que a apoiem. Para que sua organização não fique para trás, listamos, a seguir, algumas informações importantes sobre o assunto!
O que é gerenciamento de API?
O gerenciamento de API é uma prática que combina várias ações para controlar todo o ambiente construído com o apoio de APIs, gerenciar as interfaces de programação desses aplicativos e acompanhar seu ciclo de vida.
Como APIs visam à integração de outros programas, sua gestão permeia todo o ecossistema desenvolvido — a fim de manter a eficiência dos demais sistemas entrelaçados. Assim, a base para seu funcionamento deve ser um software que:
- fornece serviços baseados em APIs e facilita que elas sejam utilizadas por clientes e usuários;
- coleta, trata e analisa os dados relativos ao desempenho dessas ferramentas;
- cria e publica suas atualizações.
Quais são as vantagens de fazer esse gerenciamento?
O gerenciamento de API é necessário no ambiente digital atual, já que nele muitos negócios obtêm vantagem competitiva a partir do uso de tecnologias que necessitam das APIs para funcionarem e se comunicarem.
Afinal, os empreendimentos virtuais somente se desenvolveram e cresceram a partir dos modelos de soluções como serviço — PaaS, IaaS, SaaS, HaaS, NaaS, BaaS, XaaS, DaaS, etc. —, que dependem dessas aplicações para atuarem em conjunto. Além disso, as empresas e instituições que fazem essa gestão alcançam vantagens como:
- centralização do controle, desenvolvimento e supervisão dos aplicativos;
- facilidade para acompanhar processos e garantir sua qualidade;
- criação de uma experiência sem atritos para os usuários;
- análise de dados e monitoramento de acesso, assegurando confiabilidade;
- maior flexibilidade para otimizar atividades ou corrigir bugs;
- individualização das medidas de proteção e segurança;
- ampliação da escalabilidade da organização, tornando simples a integração de novos clientes, colaboradores ou parceiros;
- elevação da colaboração entre ferramentas, construindo fluxos dinâmicos e lógicos com múltiplas soluções envolvidas;
- redução de custos e melhor direcionamento dos recursos computacionais;
- crescimento da eficiência operacional do sistema e da equipe que o utiliza;
- automação de tarefas e otimização de sua evolução por meio de Inteligência Artificial.
Como os microsserviços funcionam em conjunto com as APIs?
APIs e microsserviços formam um conjunto de tecnologias que, juntas, são capazes de criar o ambiente digital, integrando soluções e desenvolvendo componentes necessários para lidar com as demandas desse ecossistema. Assim, essa combinação serve para garantir que o andamento ocorra de maneira coordenada em um modelo de TI descentralizado.
Nesse contexto, o gerenciamento de API fornece os mecanismos necessários para garantir que os microsserviços fiquem disponíveis para os usuários e sejam encontrados pelos desenvolvedores. Portanto, essa é uma combinação que possibilita criar uma arquitetura de serviços web, pois torna viável:
- programar e atualizar soluções;
- experimentar inovações;
- registrar e pagar pelo acesso a elas;
- controlar seu uso;
- eliminar lacunas na usabilidade.
Como integrar uma API para ter uma arquitetura ágil?
O gerenciador de API é apenas um elemento que faz esse processo de integração ser capaz de criar uma arquitetura de TI ágil e utilizar microsserviços para construir uma infraestrutura computacional eficiente. Descubra mais sobre como colocar em prática e tirar o melhor proveito desse modelo!
Entenda os protocolos de API
Para que possam executar sua função e comunicar diferentes sistemas, plataformas e aplicativos, as APIs têm uma variedade de protocolos, os quais fornecem um leque de opções para cada situação.
Portanto, para que a integração aconteça da melhor forma possível, é preciso conhecer e entender a gama de possibilidades a fim escolher a abordagem ideal, como:
- REST: baseado em uma arquitetura em que cliente e servidor se conectam via HTTP, é bastante flexível, se adaptando a diversas necessidades;
- SOAP: usado principalmente em situações que requerem uma segurança rígida para troca de dados complexos;
- RPC: voltado para a execução externa e remota de uma função, pode utilizar JSON e XML como linguagem de codificação.
Avalie se a codificação é o melhor caminho
Entre as diversas formas de realizar a integração de APIs, escrever código internamente é a maneira em que se tem mais controle sobre o processo. Basicamente, isso requer que a equipe de TI crie uma camada de conexão e automação para que os aplicativos funcionem em conjunto.
Para tanto, é necessário executar manualmente atividades de adaptação e limpeza, agregando todas as soluções. Essa abordagem tende a tornar o andamento lento e custoso. Por outro lado, pode gerar um ecossistema plenamente alinhado ao que a organização precisa. Assim, o ideal é avaliar se esse é o melhor caminho.
Use plataformas de integração de terceiros
Alternativamente à codificação interna, estão disponíveis para contratação paga ou utilização gratuita plataformas de integração de terceiros. Desenvolvidas por parceiros ou mesmo APIs públicas, já estão prontas e são constantemente otimizadas, melhorando os processos ou corrigindo erros. Além disso, grandes empresas de tecnologia têm suas próprias APIs, obrigando quem quer integrar outros sistemas com seus produtos a usá-las.
Invista na orquestração de containers
Outra ação útil para ter uma arquitetura ágil quando se utiliza o modelo de microsserviços é a orquestração de containers. Ela possibilita que a mesma aplicação seja implementada em ambientes diferentes.
Portanto, elimina a necessidade de projetar várias soluções, sendo um modo de automatizar e gerenciar tarefas distribuídas em vários serviços, assegurando que funcionem juntas.
O gerenciamento de API é uma proposta que inclui abordagem e solução para controlar o funcionamento das APIs no ambiente virtual que elas constroem, integrando microsserviços, sistemas, plataformas ou aplicativos em um ecossistema que gera diversas vantagens. Assim, utilizá-lo para criar uma infraestrutura ágil na organização significa tirar o melhor proveito disso.
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