Embora nem todas as empresas conheçam as vantagens da hospedagem na nuvem, esse tipo de serviço tem se consolidado no mercado. Afinal, trata-se de uma alternativa que permite otimizar os investimentos em TI. Ela elimina o alto custo de aquisição ao mesmo tempo em que garante escalabilidade e flexibilidade.
Por isso a terceirização da infraestrutura (IaaS), de plataformas (PaaS) ou de aplicações (SaaS) tem conquistado um número crescente de organizações. As vantagens oferecidas estão fazendo da cloud computing uma das principais tendências em TI.
Mas você sabe quais são os cuidados essenciais ao contratar hospedagem na nuvem? Sabe como escolher um provedor que atenda suas necessidades com eficácia e segurança? Então acompanhe as dicas deste post!
6 cuidados essenciais ao contratar hospedagem na nuvem
Para obter as vantagens da hospedagem em nuvem, você precisa ficar atento a dois aspectos essenciais:
- o primeiro e mais importante diz respeito à confiabilidade do provedor. Isso envolve capacidade técnica e a viabilidade comercial e econômica do fornecedor;
- em segundo lugar é preciso analisar se o serviço que planeja contratar atende de forma plena as necessidades do seu negócio.
Para ajudá-lo a fazer uma escolha acertada, elaboramos uma lista com 6 aspectos que é importante analisar. Eles ajudarão a definir se um determinado aplicativo ou solução em nuvem é realmente o mais adequado para sua empresa. Confira:
1. Locação onshore ou offshore
Ao confiar seus dados a um provedor de nuvem, você pode optar por empresas estabelecidas no próprio país (onshore) ou fora dele (offshore).
Normalmente um serviço onshore é contratado por companhias que, por razões técnicas e legais, precisam manter os dados no território onde atuam. Este é o caso dos bancos, por exemplo.
A maioria deles está estabelecida nos Estados Unidos
Mas outros tipos de empresas também acham este modelo interessante por se sentirem mais seguras quando seus dados estão alocados no mesmo país e sujeitos a uma legislação que elas já conhecem.
Outras vantagens são o suporte feito por profissionais nativos, que falam o mesmo idioma e conhecem o contexto do mercado. Além disso, o pagamento na mesma moeda não está sujeito a variações de câmbio que podem repentinamente encarecer o serviço.
Já os serviços offshore envolvem um provedor alocado em um país ou continente diferente da empresa contratante. A maioria deles está estabelecida nos Estados Unidos.
É comum esses provedores atenderem multinacionais com operações imensas de tecnologia. O serviço tem um custo reduzido e cobertura internacional.
2. Escalabilidade da solução contratada
Uma das principais vantagens de um serviço em nuvem é a sua escalabilidade. Esse ponto é válido tanto quando falamos do crescimento progressivo de um negócio quanto de necessidades temporárias ou sazonais.
Para que sua companhia não precise lidar com os transtornos de uma migração
Em tese, os recursos que o provedor oferece a sua empresa devem ser ajustados de acordo com a demanda. Portanto, se o seu volume de tráfego é maior, os múltiplos servidores têm a capacidade de atendê-lo de forma plenamente satisfatória.
Porém, antes de contratar a empresa é importante se certificar de que isso realmente acontece e de que o provedor de fato possui os recursos necessários para garantir essa escalabilidade.
Isso vale tanto para empresas que possuem um ciclo de atividade típico, que demanda mais capacidade em períodos específicos (determinadas datas comemorativas ou finais de ano) quanto para aquelas que não querem ter seu crescimento limitado.
Afinal, é fundamental buscar um provedor que suporte o tráfego crescente de dados para que sua companhia não precise lidar com os transtornos de uma migração à medida que apresenta um crescimento exponencial.
3. Preservação da compliance
Compliance pode ser definida como o cumprimento fiel de leis, regulamentos e normas que regulam o exercício de uma determinada atividade. Todas as áreas de uma organização devem estar comprometidas com essa postura, inclusive o setor de TI.
Portanto, um dos critérios para avaliar um provedor de cloud computing é justamente seu comprometimento com práticas éticas e legalmente válidas, que não coloquem a sua empresa em uma situação jurídica desconfortável.
4. Definição de SLAs apropriados
O Service Level Agreement (SLA) é o que define de fato o que você pode esperar — e cobrar — do provedor contratado. Por isso, mesmo que a proposta verbal seja perfeita, certifique-se de que todas essas promessas estão descritas neste documento.
Um bom SLA é aquele que descreve detalhadamente todos os termos: aqueles que se referem ao serviço, às condições para prestação, a contrapartida que o contratante deve oferecer, os prazos estabelecidos etc.
Por isso, antes de contratar um provedor conheça primeiramente as necessidades da sua empresa. A seguir, verifique se eles podem garantir o serviço desejado em um SLA completo e preciso.
Em todos os aspectos em que há questões quantitativas envolvidas, elas devem ficar explícitas, para que não haja divergência entre as expectativas do contratante e o real compromisso firmado pelo provedor.
5. Estrutura de suporte
Hoje em dia os serviços em TI viabilizam grande parte e, em alguns casos, todas as operações de um negócio. Por isso, a terceirização deve ser feita com extremo cuidado, quer ela diga respeito à infraestrutura ou às aplicações.
É fundamental que o seu provedor ofereça um suporte adequado mesmo fora do horário comercial e dias convencionais, além de um tempo máximo de resposta compatível com as suas necessidades.
Esse “detalhe” pode fazer uma enorme diferença para evitar interrupções nas suas operações e perdas consideráveis para a companhia.
6. Privacidade da nuvem
Quem pretende migrar para o ambiente virtual se depara com várias opções. Entre elas, estão serviços de armazenagem em nuvem pública ou privada.
É preciso considerar que quando o cliente opta por uma nuvem pública, isso significa que os equipamentos, infraestrutura e aplicações oferecidas pelos provedores serão compartilhadas com inúmeros clientes, do mundo inteiro.
A taxa de disponibilidade é muito mais elevada que aquela oferecida por uma nuvem pública
Além de fragilizar a segurança, esse tipo de serviço apresenta outro problema sério: a baixa disponibilidade. Afinal, ele será acessado simultaneamente por milhões de usuários, o que pode exceder a capacidade dos servidores.
Já a nuvem privada soluciona tanto os problemas de segurança quanto os de disponibilidade. Os dados armazenados ficam em um ambiente protegido e arquitetado exclusivamente para a sua empresa.
Além disso, os grandes provedores de cloud fazem grandes investimentos em segurança. Eles contam com políticas abrangentes, backups automáticos, suporte completo ao usuário e utilização dos mecanismos mais atualizados no mercado.
Como seus servidores são dedicados a um grupo específico, a taxa de disponibilidade é muito mais elevada que aquela oferecida por uma nuvem pública.
Existe também uma terceira possibilidade, que concilia os recursos das nuvens privada e pública. A nuvem híbrida permite o compartilhamento de dados e aplicativos entre elas, oferecendo uma opção segura e eficaz ao contratante.
Entendeu que cuidados você precisa tomar antes de contratar hospedagem na nuvem? Quer conhecer melhor esses aspectos? Então que tal começar pelas diferenças entre nuvem privada, pública e híbrida? Continue no blog e confira!