A transformação digital no setor público é uma necessidade cada vez maior para a eficiência e a segurança no uso de dados. Esse conceito está relacionado à digitalização de documentos, ferramentas e processos para revolucionar a produtividade baseada em inteligência da informação e automação operacional.
Mas não é porque a transformação digital se mostra tão importante para o nosso desenvolvimento que gestores da área devem confundir urgência com pressa. Em primeiro lugar, é preciso entender as dificuldades relacionadas a ela e como superá-las.
Portanto, com ajuda do Gerente de Governo da Positivo, Rafael Leandro, listamos os 8 principais desafios desse processo. Acompanhe.
1. Burocracia para a transformação digital no setor público
Não dá para falar de nenhum procedimento relacionado ao setor público brasileiro sem citar a burocracia envolvida em seu planejamento e execução.
É importante deixar claro que o maior problema não são as etapas burocráticas em si, mas sim a dificuldade de um departamento em se preparar para passar por elas com objetividade.
As consequências disso estão em todos os desafios que listaremos a partir daqui: dificuldade e demora na implementação, complexidade de integração e disponibilidade de recursos.
Mas o que é fácil de notar em todos eles é que, com organização, visão e suporte, é possível vencê-los.
2. Falta de legislação própria
Um dos maiores causadores dessa burocracia exacerbada está no fato de que não há uma diretriz específica para contratação e implementação de sistemas que levam à transformação digital na gestão pública.
Ou seja, cada diretor precisa começar o planejamento praticamente do zero para seu departamento. Por um lado, isso aumenta o esforço necessário para o planejamento.
Mas, por outro, também é uma oportunidade para modernizar o seu ambiente da forma mais eficiente possível, alinhado às suas necessidades de digitalização e tecnologia.
3. Falta de comunicação e integração entre órgãos
Falamos sobre como a transformação digital começa praticamente do zero. Isso é consequência da falta de um plano padronizado de implementação, mas, também, tem grande relação com a não comunicação entre setores.
Hoje, é muito comum que departamentos parecidos utilizem soluções completamente diferentes. Rafael dá o exemplo dos tribunais de Justiça em cada estado:
“O que nós vemos hoje é que não existe uma diretriz no Judiciário de tudo o que eles precisam seguir, como devem atuar, quais soluções devem ser utilizadas, especificação de produtos que vão comprar. Assim, cada tribunal ou órgão tenta caminhar sozinho, e isso causa uma desconexão.”
Ainda segundo ele, esse é, talvez, o maior desafio para a transformação digital no setor público, já que emperra e pulveriza um processo que preza exatamente pela eficiência e integração.
4. Falta de integração de dados
Isso também acontece na gestão da informação. Departamentos diferentes e até núcleos dentro de um mesmo setor têm diretrizes próprias para coleta, registro e armazenamento de dados.
O uso da nuvem é capaz de resolver o problema, mas a utilização de soluções de terceiros nesse caso envolve muito planejamento e licitações mais específicas.
Fazer uma estruturação e uma política de uso dentro do departamento pode ser uma forma de alcançar a transformação digital com mais velocidade, já criando o ambiente organizado e seguro necessário para que todos os servidores tenham acesso rápido e facilitado aos recursos de que precisam para ser produtivos.
5. Forma de contratação
Entender como funcionam as compras no setor público de soluções voltadas à transformação digital é um grande ponto de atenção ao iniciar esse processo.
Até algum tempo atrás, a maioria do mercado era movido pela aquisição definitiva de hardware e licenças de software. É um modelo básico de licitação aplicado em momentos pontuais de atualização de parque tecnológico.
Mas, atualmente, grande parte das ferramentas que possibilitam a digitalização é oferecida no modelo chamado de “As a Service”, como SaaS, IaaS, PaaS. Nele, em vez de licença, o órgão assina um plano que dá acesso aos recursos e ferramentas durante o período de contrato.
Hoje, é possível adquirir a maioria das ferramentas de produtividade dessa forma, mas isso vai além. O aluguel de computadores, por exemplo também é uma tendência que amortiza custos e flexibiliza sua atuação. Além disso, ele muda a dinâmica de gestão de contratos para o setor.
6. Tempo de implementação
Outro momento que exige bastante planejamento para a transformação digital no setor público é a implementação das soluções escolhidas.
É um desafio que entra na falta de comunicação que citamos acima. Rafael reforça:
“Às vezes, algum órgão tem uma dificuldade muito grande em uma determinada área, mas, por não conversar com outros que já passaram por essa situação e a superaram, ele perde muito tempo no mesmo erro.”
Levantar necessidades e aprender com quem já teve essa experiência agiliza a implementação da transformação digital. É uma preocupação importante, que garante não só pouca dor de cabeça para os servidores, mas, também, uma oferta mais rápida dessas vantagens ao cidadão.
7. Disponibilização de recursos financeiros
Extrair o máximo dos recursos que chegam é uma constante no setor público em qualquer situação. E isso não seria diferente na hora de investir em digitalização.
Por isso, novamente, reforçamos a necessidade de apostar nas soluções como serviço. Elas permitem que o departamento troque grandes gastos pontuais por um modelo mais flexível, em que se paga apenas pelo que se usa e que garante espaço para adaptações diante de diferentes cenários.
Além disso, o que importa muito é a previsibilidade de custos na contratação de serviços de transformação digital. Dependendo do contrato de suporte atrelado, você garante um ambiente sempre atualizado e eficiente, sem soluções que se tornam obsoletas em pouco tempo ou que ficam ociosas pela pequena demanda.
8. Falta de fornecedores confiáveis
Existem muitos bons fornecedores de tecnologia no Brasil, mas nem todos estão preparados para lidar com o setor público — principalmente participar de licitações e garantir o que é combinado em contrato.
É por isso que a Positivo tem uma área específica para o relacionamento com esse tipo de cliente. Nosso foco não está apenas na qualificação e capacidade de entregar grandes produtos — com níveis altíssimos de segurança e parcerias para qualidade com Microsoft, Google e Intel.
Também fazemos questão de oferecer um suporte ativo, próximo e parceiro, que entende as necessidades do cliente e faz de tudo para superar suas expectativas e demandas.
A prova disso é que a Positivo vem ganhando editais para grandes órgãos do governo, como Correios e IBGE.
É o resultado de uma missão de responsabilidade para fomentar a transformação digital no setor público brasileiro. Os desafios estão aí, mas nós podemos superá-los juntos, com qualidade de soluções e eficiência de implementação.
Que tal, então, conhecer os produtos que oferecemos para o setor público e conversar com nossos especialistas? Aguardamos seu contato!