Primeiro chip 6G do mundo atinge velocidade de 11 Gb/s

Enquanto nos Estados Unidos o 5G começou a funcionar em 2020, no Brasil a previsão é que se veremos essa modalidade de conexão em 2021 ou 2022. Porém, os laboratórios de pesquisa no Japão já testam o primeiro chip 6G do mundo.

Segundo os pesquisadores que conduziram os primeiros estudos, a expectativa é que o componente atinja velocidades de transferência de até 11 Gb/s. O número é 10% a mais do que a expectativa dos cientistas, que previam que o 6G poderia chegar no máximo aos 10 Gb/s. Para se ter uma ideia, as redes 5G mais rápidas do mundo atingem em média 0,8 Gb/s.

A era do 6G: os primeiros testes no Japão

O estudo que permitiu conhecer a capacidade que um chip 6G alcança foi realizado por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, de Singapura, e da Universidade de Osaka, no Japão. A equipe é uma das pioneiras a acessar a faixa dos THz (terahertz) e a velocidade alcançada equivale ao download de 1,3 GB de conteúdo por segundo.

Hertz é uma unidade de frequência que corresponde a ciclos por segundo. No caso, 1 THz representa o equivalente a um trilhão de ciclos por segundo. Isso se traduz na quantidade de dados que podem ser enviados ou recebidos por segundo. Quanto maior a frequência, maior o volume possível.

Para que transmissões como essas sejam possíveis, vários obstáculos ainda precisam ser superados. Por exemplo, um dos desafios é superar a questão da inconsistência do sinal: os picos são altos, mas as transmissões oscilam bastante. Além disso, ainda não há um completo domínio sobre as melhores formas se propagar esse tipo de sinal.

Lançamento não deve ocorrer antes de 2030

Embora os primeiros testes tenham sido promissores, os pesquisadores acreditam que esta tecnologia só vá chegar ao mercado em 2030. Isso porque a sexta geração de telefonia móvel ainda está engatinhando em termos técnicos.

Por exemplo, para que o chip 6G pudesse funcionar os pesquisadores foram buscar soluções nos conceitos de óptica, criando um meio no qual o sinal fica isolado e trafega por superfícies. Batizada de Photonic Topological Insulators (PTI) essa técnica difere da atual, em que o sinal viaja dentro dos conectores no interior do chip.

O estudo realizado pelos pesquisadores não é o único relacionado ao 6G no mundo. Na Coreia do Sul e nos Estados Unidos também há pesquisas em andamento para que os melhores meios de desenvolvimento dessa tecnologia possam ser encontrados. Todavia, como ainda não foram definidos os aspectos técnicos normativos da tecnologia, os estudos ainda estão mais no campo da especulação e das possibilidades do que no desenvolvimento em si.

Há estudos que indicam que o 6G poderia chegar hipoteticamente a velocidades até 50 vezes maiores do que a do 5G, porém testes práticos ainda não comprovaram essa teoria.

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