Para que um computador funcione corretamente, ele precisa de diversos componentes: memórias, HD, fonte de energia, processador e cooler são apenas alguns deles. Isoladamente eles não teriam como fazer nada. Cabe à placa-mãe servir como o elemento que une todos eles.
Nesse artigo, vamos compreender qual é o papel da placa-mãe em um PC e por quais motivos máquina nenhuma funcionaria se elas não estivessem presentes. Por essa razão, conhecer alguns detalhes técnicos sobre elas ajuda bastante na hora de escolher qual é o melhor modelo na hora da compra.
A placa-mãe nada mais é do que uma central de comunicação. É nela que são conectados todos os componentes do PC necessários para que uma máquina funcione. Os pentes de memória, a placa de vídeo, a fonte de energia, o processador, o HD, o SSD e as placas de rede, todos têm o seu lugar definido para se conectarem à placa-mãe.
Dessa forma, essa placa de circuitos, quando energizada, permite a troca de informações entre todos os componentes. Essas informações são lidas e unificadas pelo sistema operacional, que gerencia todas as peças de hardware, permitindo que o computador funcione da maneira que conhecemos bem.
Embora muitos usuários deem mais valor ao processador ou à quantidade de memória RAM de uma máquina, é a partir da placa-mãe que todos os PCs são construídos. Placas-mãe mais simples, por exemplo, podem contar com menos slots para receber componentes ou podem ter limitações com relação à quantidade de energia suportada.
Aquele que planeja montar um PC tradicional, que será utilizado para tarefas mais simples, pode recorrer a placas-mãe mais baratas e com menos recursos. Já aquele que pretende montar um PC gamer potente terá que recorrer a modelos de placa-mãe mais robustos, que suportem mais componentes e sejam compatíveis com GPUs e memórias mais recentes.
Quando você vai comprar uma placa-mãe de forma avulsa para montar um PC, é fundamental que você conheça algumas especificações técnicas. O primeiro item a se observar é o chipset. É ele quem vai dizer quais são os processadores compatíveis com a placa-mãe. Se a placa em questão é compatível com processadores Intel, por exemplo, de nada vai adiantar comprar uma CPU AMD.
A partir do chipset descobre-se ainda qual é o tipo de soquete da placa-mãe. Isso também é determinante para descobrir quais tipos de memória são compatíveis, quantas portas USB a placa oferece e assim por diante. Essas limitações devem ser levadas em consideração, pois caso contrário você terá componentes incompatíveis.
Um grande exemplo disso são as memórias RAM. Você pode comprar uma placa-mãe que seja compatível com 16 GB (subdivididos em dois pentes de 8 GB). Caso tenha vontade de fazer um upgrade de memória (colocar dois pentes de 16 GB, por exemplo), não será possível, pois a placa só reconhecerá um máximo de 16 GB.
Placas-mãe voltada para gamers e overclockers são pensadas para suportar hardware de ponta. Assim, elas são construídas de forma a resistirem uma sobrealimentação de energia ou temperaturas mais altas. Para isso, elas utilizam capacitores mais resistentes, com materiais de melhor qualidade que, é claro, custam mais caro.
Ao comprar um notebook, essa preocupação é menor, pois geralmente a máquina já conta com componentes compatíveis para que tudo funcione perfeitamente. Porém, no caso dos desktops, é comum que as peças sejam substituídas com o passar do tempo, seja por desgaste ou upgrade.
Nesses casos, observar quais são as características e as limitações da placa-mãe é essencial. Uma boa placa-mãe pode permitir que você faça um ou dois upgrades sem precisar trocar esse componente.
Fonte(s): Digital Trends, Computer Hope