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Fênix: conheça o supercomputador brasileiro que está entre os maiores do mundo

O maior supercomputador da América Latina é brasileiro. A máquina em questão atende pelo nome de Fênix e é utilizada para processamento geofísico. À serviço da Petrobrás, o supercomputador brasileiro é o 142° mais rápido do mundo.

O equipamento entrou em operação em março de 2019. Apesar da posição aparentemente distante da liderança, de forma alguma isso significa que a máquina brasileira faça feio. Pelo contrário: são poucos os países que possuem a capacidade de operar um supercomputador como esse.

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Hardware para ninguém botar defeito

O Fênix está equipado com 576 processadores do tipo Intel Xeon Gold 5122. Para se ter uma ideia do custo, cada uma dessas CPUs pode custar em média o equivalente a R$ 20 mil. Além disso, o supercomputador utiliza GPUs NVIDIA Tesla V100 para processamento paralelo.

Somado a esses 48,384 núcleos de processamento há ainda um total de 55.296 gigabytes de memória. Em números brutos, esses componentes permitem que o Fênix alcance uma performance de até 1.836 teraflops (que, em teoria, podem chegar a 4.397 teraflops).

Essa verdadeira “usina de força” precisa de um suprimento de 297 quilowatts de energia para operar. Falando em operação, o sistema básico da supermáquina é o Linux, mas configurado para rodar a distribuição CentOS otimizada para processos de simulação geofísica.

“Na licitação, nós especificamos a capacidade que a gente queria para processar o nosso algoritmo. A lista [Top500] vai dar nos um dimensionamento quanto ao nível de participação nossa no cenário mundial. Para a América Latina, somos os primeiros. Então, a gente é uma companhia que tem uma capacidade de processamento adequada para o tamanho que ela é”, destacou Jonilton Pessoa, gerente geral de Geofísica da empresa.

Atualização tornará supercomputador ainda mais poderoso

Instalado no Rio de Janeiro, além das atualizações recentes que recebeu a máquina deverá receber ainda mais hardware até o final de 2020. No entanto, a configuração atual já é suficiente para tornar o Fênix o supercomputador mais poderoso da América Latina.

No Brasil, o equipamento é utilizado pela estatal para fazer leituras sísmicas de dados coletados no fundo do mar e em terra. A ideia é que a partir do processamento das informações os engenheiros da companhia possam ter uma visão mais clara sobre aquilo que está oculto sob a superfície, nas chamadas bacias sedimentares.

A partir dos modelos idealizados pelo Fênix é possível ser mais assertivo no que diz respeito às probabilidades de se encontrar petróleo ou não em uma determinada área. Além disso, segundo a empresa, o acesso a essas informações processadas diminui também o risco de acidentes.

Na lista do Top500, entretanto, sua capacidade computacional o coloca na 142ª posição no mundo. A liderança atualmente pertence ao Summit, localizado no Oak Ridge National Laboratory, nos Estados Unidos. Ele tem um hardware formado por 2.414 milhões de núcleos de processamento e uma performance estimada de 148.600 teraflops.

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