Presente em smartphones e nos computadores, a memória RAM é um dos componentes mais importantes para garantir um bom funcionamento dos dispositivos.
É ela que, em conjunto com o processador, auxilia no armazenamento temporário de dados, tornando mais rápida a execução de certas tarefas. Em outras palavras, isso significa que quanto maior for a memória RAM, provavelmente menos gargalos ocorrerão durante a execução de múltiplas tarefas.
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RAM é uma sigla em inglês para Random Access Memory (“Memória de Acesso Aleatório”, em tradução direta). Diferentemente dos HDs e dos SSDs, a RAM não armazena é um tipo de memória que não armazena os conteúdos de forma permanente. Ela fica responsável pela leitura das informações, quando necessário, e faz isso de forma não sequencial.
Podemos fazer uma analogia interessante da memória RAM como sendo a sua área de trabalho. Todos os materiais que você utiliza para estudar são como os aplicativos; o HD e o SSD são os locais nos quais os materiais ficam guardados; a RAM é a mesa de trabalho na qual você utiliza todos os itens.
O fluxo de bits suportados nas operações é o que indica a capacidade de RAM de um dispositivo. Assim, quanto mais RAM, mais espaço disponível para se trabalhar com um volume maior de informações simultaneamente.
Aplicando o conceito aos smartphones, podemos perceber que à medida que os aparelhos evoluem, mais RAM eles necessitam. Hoje no mercado temos modelos que vão de 1 GB a até 8 GB, sendo que 1 GB hoje é o mínimo enquanto aparelhos com 3 GB ou 4 GB já apresentam uma capacidade satisfatória para a maioria das tarefas.
Já em se tratando de computadores, os requisitos de RAM são maiores. Embora tenhamos máquinas no mercado com 2 GB RAM, o recomendável hoje é um mínimo de 4 GB. Além disso, há modelos com 6 GB, 8 GB, 12 GB, 16 GB, 32 GB e até 64 GB RAM – esses últimos vistos em PC gamer.
Composto por milhões de transistores e capacitores, a memória RAM é um chip semelhante a um microprocessador. O capacitor armazena elétrons e, quando está carregado, o sistema faz a leitura baseada no código binário (0 e 1). A leitura é feita de forma extremamente rápida, e assim são processadas todas as informações solicitadas pelo usuário.
Embora menos comerciais, outras características técnicas das memórias RAM também precisam ser observadas: é o caso da largura de banda e da velocidade do barramento. Esses itens têm a ver com a compatibilidade da memória com a placa-mãe e à capacidade de transferência de dados.
A largura de banda indica o número de bits que podem ser enviados à CPU de forma simultânea. Já a velocidade é o número de vezes que cada grupo de bits pode ser enviado por segundo. Essas grandezas são mensuradas em bits e MHz, respectivamente.
Essa característica deve ser observada com mais atenção nos PCs, pois neles existe a possibilidade do consumidor trocar as memórias RAM. Um pente de memória RAM deve ser compatível com a placa-mãe e o sistema em questão. De nada adianta ter uma RAM com frequência alta, por exemplo, se o sistema suporta um limite inferior.
Em se tratando de memórias para PCs, esse é um componente que evoluiu de forma considerável na última década. Uma dessas possibilidade é o recurso dual channel. Isso permite que o processador de comunique com as memórias por duas vias ao mesmo tempo – o que resulta no dobro de largura de banda.
Portanto, fique sempre atento às especificações técnicas do produto na hora de avaliar esse componente. Somente a quantidade de RAM em GB pode não ser um indicativo suficiente para definir se uma memória é melhor ou mais rápida do que outra. Considere ainda os limites de expansão da sua máquina.
Fonte(s): Computer Hope, Digital Trends, Life Wire e Tom’s Hardware