Ah, o mundo da tecnologia! Um universo cheio de maravilhas, inovações e… Um bom monte de besteiras que mais parecem ter saído de uma sessão da tarde de filmes de ficção científica. Sim, estamos falando daquelas histórias que circulam por aí, que muita gente jura de pé junto que são verdade, mas que, na real, não passam de lendas urbanas digitais.
De IAs que supostamente têm planos de dominar o mundo a redes Wi-Fi públicas que seriam totalmente seguras, vamos desbravar esse campo minado de equívocos. Prepara o café, senta que lá vem história, porque hoje é dia de desmistificar!
Sabe aquela ideia de que um dia você vai acordar, olhar para o lado e ver uma IA tomando café da manhã no seu lugar? Ou aquela conversa de filme de ficção científica à la Matrix onde as máquinas ganham consciência e começam a questionar a vida, o universo e tudo mais?
Então, estamos bem longe dessa realidade. As Inteligências Artificiais, por mais avançadas que estejam, ainda operam dentro do que foram programadas para fazer. Elas podem aprender com os dados que recebem, sim, mas não confunda isso com ter vontades próprias ou emoções.
A verdade é que elas estão mais para um algoritmo de cálculo super rápido do que para o próximo membro da família. E sobre substituir totalmente os humanos? Bem, elas podem até assumir tarefas repetitivas, mas ainda precisamos das pessoas para aquelas atividades que requerem um toque criativo, decisões complexas e, claro, aquela nossa capacidade única de entender e compartilhar sentimentos.
Ah, o 5G! A nova era da internet móvel traz velocidades de download que fazem o 4G parecer um carroça. Mas junto com a empolgação, vieram também uns papos meio estranhos, tipo que o 5G poderia ser o vilão por trás de várias doenças.
Sério, tem gente preocupada achando que vai começar a ter dor de cabeça, insônia ou até ganhar superpoderes (ok, essa última seria legal, mas também é mentira) só porque a rede do celular está mais rápida.
A verdade é que, até agora, a Ciência não encontrou nenhuma prova de que as frequências usadas pelo 5G façam mal à saúde. Então, pode ficar tranquilo: o único risco do 5G é você não querer mais largar o celular de tão rápido que a internet vai ficar!
Já instalou seu antivírus e está se sentindo mais tranquilo, protegido contra todos os males do mundo virtual? Bom, melhor segurar a capa um pouco. Embora os antivírus sejam úteis para nos defender contra muitos vilões digitais, eles não são uma muralha impenetrável e tampouco a mais perigosa.
É que esses programas são ótimos para lidar com os bichos-papões que eles já conhecem, mas sempre pode aparecer um vírus novinho em folha, um tipo de malware inédito que passe direto pelo seu escudo protetor. Além disso, tem muita ameaça que chega de mansinho, através de um link suspeito que você clicou sem querer ou um arquivo duvidoso que acabou baixando. Então, a regra é: antivírus sim, mas junto com ele, um montão de cautela e bom senso. Ah, e manter o software sempre atualizado também ajuda a fechar as portas para os intrusos digitais.
Sabe quando você encontra um Wi-Fi público gratuito e sente aquela alegria de não precisar gastar seus dados móveis? É quase como encontrar água no deserto. Mas, ó, antes de sair conectando, vem cá que temos que conversar.
Usar Wi-Fi público sem precauções é tipo abraçar um cacto esperando um abraço de urso: pode ser bem espinhoso. Essas redes são o playground dos hackers, que adoram espiar o que você está fazendo ou, pior, pegar seus dados mais preciosos. Então, se for realmente necessário usar, evite acessar sites que precisam das suas informações sensíveis, tipo banco online ou compras.
E olha, uma VPN pode ser sua melhor amiga nesses casos, criando uma espécie de túnel seguro para a sua navegação. Assim, você continua aproveitando a conexão gratuita, mas sem oferecer seus dados em bandeja de prata para os curiosos de plantão. Mas tem que saber escolher o VPN também, pois se escolher o errado pode ter problemas sérios de segurança.
Vamos desvendar um mistério doméstico: a lenda urbana de que fechar as portas pode sufocar o seu sinal de Wi-Fi. Já imaginou? Você está em casa, tentando melhorar a internet, abrindo e fechando portas como se fosse um ritual mágico. A realidade é que as portas, especialmente se forem de madeira ou PVC, não estão nem aí para o seu Wi-Fi.
O que realmente faz a diferença são as paredes grossas, objetos grandes e, acredite se quiser, aquele aquário gigante na sala. Esses sim podem ser os verdadeiros vilões da sua saga por um sinal melhor. Então, antes de sair por aí fazendo a dança das portas abertas, dê uma olhada ao redor. Talvez seja hora de reposicionar o roteador ou dar um jeito naquela decoração que, sem você saber, está bloqueando seu caminho para o mundo digital.
Já usou a aba anônima pensando que estava no modo ninja da internet, completamente invisível? Bom, vamos ajustar essa capa de invisibilidade. Na real, a aba anônima é mais uma capinha transparente do que um manto. Ela até evita que seu histórico de navegação, cookies e informações digitadas fiquem salvos no seu dispositivo, mas olha, tem um monte de olho grande que ainda pode te ver.
Seu IP, por exemplo, está lá, acenando para os sites, provedores de internet e, dependendo de onde você tá, até para o chefe curioso ou a escola. Quer dar uma fortalecida nesse disfarce? Navegadores focados em privacidade, tipo o Tor, podem ser aliados mais eficazes, escondendo seu IP atrás de várias camadas de segurança. Mas lembre-se, na internet, zero rastros é um objetivo difícil de alcançar. A regra é sempre navegar com consciência, mesmo quando estiver no modo “anônimo”.
Há uma crença comum de que a quantidade de megapixels determina a qualidade de uma câmera. No entanto, o número de megapixels é apenas um dos muitos fatores que influenciam a fotografia.
Elementos como o tamanho do sensor, qualidade das lentes e processamento de imagem são cruciais para o resultado final. Em sensores pequenos, adicionar mais pixels pode até prejudicar o desempenho em baixa luz, já que cada pixel capta menos luz.
Há anos, jogos violentos são vistos com desconfiança, especialmente por pais preocupados.
No entanto, estudos de longo prazo, como um realizado pelo British Medical Journal, não encontraram correlação entre o consumo de jogos violentos e o aumento de comportamentos agressivos em crianças e adolescentes.
A personalidade e o contexto social de cada pessoa têm mais influência sobre o comportamento do que os jogos em si.
Embora telas de alta resolução, como 4K e 8K, chamem atenção, a qualidade de imagem depende de outros fatores além da quantidade de pixels.
Em smartphones, por exemplo, acima de 300 pixels por polegada (PPI), o olho humano dificilmente percebe diferença. Já em telas maiores, como TVs, a alta resolução faz diferença, mas fatores como contraste, brilho e calibração de cores são igualmente importantes.
Ainda existe a crença de que colocar um imã próximo a um computador pode apagar seus dados.
Embora isso fosse uma preocupação válida com antigos disquetes e alguns tipos de discos rígidos magnéticos, computadores modernos são projetados para resistir a esse tipo de interferência.
Além disso, ímãs comuns, como os de geladeira, não têm potência suficiente para afetar os dados armazenados.
O uso de celulares em postos de gasolina é frequentemente associado ao risco de explosões ou incêndios.
No entanto, não há evidências concretas de que um celular tenha causado acidentes desse tipo. A restrição é mais uma precaução para evitar distrações durante o abastecimento do que uma necessidade técnica.
O mito surgiu a partir de um mal-entendido e se perpetuou como uma recomendação conservadora de segurança.
Há uma crença antiga de que o calor ou a radiação eletromagnética gerada por notebooks pode causar infertilidade.
Embora estudos iniciais tenham levantado essa hipótese, os especialistas concordam que os experimentos não reproduziam condições reais de uso.
O impacto do uso de notebooks no colo é mínimo e não representa um risco comprovado à fertilidade.
Muitas pessoas acreditam que, ao esvaziar a lixeira do computador, os arquivos são eliminados para sempre. No entanto, o que ocorre é que o sistema operacional apenas “marca” o espaço como disponível para novos dados.
Os arquivos ainda podem ser recuperados com ferramentas especializadas até que o espaço seja sobrescrito por completo.
Existe o mito de que desligar o computador todos os dias pode desgastar o sistema. Na verdade, reiniciar ou desligar periodicamente ajuda o dispositivo a concluir atualizações, liberar memória e evitar sobrecarga do sistema.
Manter o computador ligado por longos períodos sem reiniciar pode reduzir seu desempenho ao longo do tempo.
A aba anônima ou navegação privada é vista como um meio para garantir privacidade total. No entanto, esse modo apenas impede que o histórico de navegação e cookies sejam armazenados localmente.
Seu endereço IP e atividades online ainda podem ser rastreados por provedores de internet, sites e anunciantes.
Muitos acreditam que jogar online consome uma quantidade enorme de dados móveis. Na verdade, jogos online geralmente utilizam menos dados do que streaming de vídeos ou downloads pesados.
Jogos como FPS e MMORPGs tendem a consumir entre 30 MB a 300 MB por hora, dependendo do título.
Embora sistemas baseados em Linux sejam mais seguros do que outros, como Windows, não são completamente imunes a malwares.
Sua segurança superior deve-se mais à menor base de usuários e à arquitetura do sistema do que a uma invulnerabilidade intrínseca.
Softwares antivírus também estão disponíveis para Linux, principalmente para servidores que processam arquivos compartilhados.
Câmeras IP e dispositivos de segurança conectados à internet podem ser uma comodidade, mas não são totalmente imunes a invasões.
Hackers podem acessar dispositivos mal configurados ou desprotegidos por senhas fracas. Por isso, é essencial usar senhas fortes e ativar a autenticação em duas etapas sempre que possível.
Desde que os celulares se tornaram populares, circulam rumores de que a radiação emitida por eles pode causar câncer.
Embora celulares emitam radiação não ionizante, estudos científicos até agora não encontraram evidências consistentes de que o uso prolongado desses dispositivos esteja relacionado ao surgimento de tumores ou doenças graves.
Embora uma VPN (Rede Privada Virtual) ofereça mais segurança ao mascarar seu endereço IP e criptografar dados, não é uma solução perfeita.
Se a VPN for de baixa qualidade ou mal configurada, seus dados ainda podem vazar. Além disso, seu provedor de VPN pode registrar suas atividades online, caso as políticas de privacidade do serviço não sejam confiáveis.
O Bluetooth já teve fama de consumir muita bateria, mas os avanços na tecnologia tornaram essa crença desatualizada.
O Bluetooth moderno, especialmente o Bluetooth Low Energy (BLE), é projetado para minimizar o impacto no consumo da bateria, permitindo que dispositivos permaneçam conectados por longos períodos sem impacto significativo.
Embora antenas maiores possam sugerir maior alcance, o tamanho por si só não garante melhor cobertura.
A eficiência do sinal depende mais da posição do roteador, interferências no ambiente e da frequência usada (2.4 GHz ou 5 GHz). Mudar a posição do roteador geralmente tem mais impacto que investir em antenas maiores
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E aí, conseguimos abrir seus olhos para o fascinante mundo da tecnologia sem os véus dos mitos e das meias verdades? Esperamos que sim! Afinal, navegar no vasto oceano digital com conhecimento e segurança é o primeiro passo para aproveitar ao máximo tudo o que a tecnologia tem a oferecer. Mas não para por aqui, não.
Dá um pulo no blog da Positivo do Seu Jeito! Aqui, você vai encontrar uma galáxia de conteúdos, desde dicas úteis que vão turbinar seu dia a dia até as últimas novidades tech que estão rolando no mundo digital.