5 tecnologias que deixarão os computadores mais rápidos no futuro
Quais serão as tecnologias capazes de deixar os computadores mais rápidos no futuro? A indústria tem várias respostas para essa pergunta. Para que exista evolução, é preciso que diversos itens se desenvolvam e é por isso que se investe tanto em pesquisa.
Porém, cada tecnologia tem o seu tempo. Enquanto algumas já devem aparecer nas lojas em 2019, outras ainda são um mistério guardado a sete-chaves em laboratórios – e pode demorar até uma década para que tenhamos a oportunidade de colocar as mãos nelas.
Nesse artigo, listamos 5 tecnologias que deixarão os computadores mais rápidos. Qual delas você está mais ansioso para testar?
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1. Tecnologia Optane
Entre todas as possibilidade de avanços tecnológicos que listaremos aqui, a tecnologia Optane, desenvolvida pela Intel, é a que está em estágio mais avançado, pois já está no mercado. Segundo a empresa, o desempenho dos produtos com essa tecnologia pode ser até 28% maior e o acesso aos dados pode ficar até 1400% mais rápido.
A ideia é embarcar essa tecnologia em SSDs e em pentes de memória RAM. Dessa forma, ambos os dispositivos funcionariam como aceleradores de memória. O melhor de tudo é que essa tecnologia poderá ser utilizada em máquinas domésticas.
2. Tecnologia Epyc
A tecnologia Epyc é uma alternativa da AMD para aumentar a velocidade dos computadores. Os processadores Epyc são voltados para servidores e chegam ao mercado ainda em 2019. Utilizando vias de alta velocidade e baixa latência, na prática é como se cada unidade funcionasse com duas ou mais CPUs.
A promessa da empresa é que haverá um ganho significativo de performance. Ao menos por enquanto, o custo de produção ainda é alto, mas a empresa espera reduzir os valores unitários à medida que a quantidade de dispositivos entregues aumentar.
3. Circuitos ópticos
Quanto maior é o desempenho de uma máquina, maior é a quantidade de calor que ela emite. Essa dissipação de energia em forma de calor sempre foi um problema com o qual os fabricantes tiveram que lidar. Afinal, é preciso encontrar um meio-termo seguro em termos de temperatura, mesmo que isso signifique limitar a potência.
A solução encontrada foi criar circuitos que façam a troca de informações por meio de impulsos de luz. A ideia é similar ao que já ocorre com as fibras ópticas. Além de resolver o problema da geração de calor – e, consequentemente, do desperdício de energia – essa forma de troca de dados pode ser de 10 a 100 vezes mais rápida do que os sistemas atuais.
4. Computação quântica
Ainda distantes da grande maioria dos usuários, os computadores quânticos já são uma realidade em alguns laboratórios e centros de pesquisa. O grande problema para o desenvolvimento dessas máquinas é que elas precisam ser mantidas a temperaturas específicas (como, por exemplo, -273 graus Celsius).
Por essa razão, os custos de produção de máquinas como essa ainda são altos, mas a indústria avançou bastante nos últimos anos. Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e Ratsbona, na Alemanha, demonstraram no ano passado uma tecnologia que permite mudar o estado de elétrons em frequências que são até 1 milhão de vezes mais velozes do que os sistemas atuais.
5. Armazenamento de informações em DNA
Estruturas similares ao DNA humano podem ser utilizadas para armazenar informações computacionais? A resposta é “sim” e esse tipo de tecnologia está em fase avançada de desenvolvimento. Por conta da sua alta densidade, suas aplicações são praticamente infinitas.
Para se ter uma ideia, caso armazenássemos todos os filmes já produzidos até hoje em uma sequência de DNA, seria possível comprimir todos eles em um espaço menor do que um cubo de açúcar. De quebra, essa estrutura teria uma durabilidade de pelo menos 10 mil anos.
Apesar das possibilidades serem animadoras, não há previsão de quando essa tecnologia estará disponível.
