Você já parou para pensar sobre a origem dos nomes das redes sociais? Acessamos diariamente serviços como Facebook, Instagram, WhatsApp, Skype e Twitter, mas não nos damos conta de qual foi a razão para a escolha desses nomes.
Alguns, se traduzidos para o português, se tornam autoexplicativos. Entretanto, há outros que adotam uma boa dose de criatividade para criar uma marca forte, capaz de ficar na memória de todos os usuários. Nesse artigo, vamos conhecer as origens do nome de algumas das mais populares redes sociais que utilizamos hoje em dia.
O serviço mais popular do mundo na atualidade é o Facebook – e ele também é um dos que tem o nome mais óbvio. A ideia nasceu quando Mark Zuckerberg ainda era um estudante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Por lá, havia uma espécie de diretório que listava os alunos que estavam alojados na universidade.
Esse diretório era chamado de “Face Book”, que em tradução direta é algo como “Livro de Rostos”. Assim, Zuckerberg batizou a sua rede social de “thefacebook”. Somente quando o serviço chegou a um milhão de usuários é que o domínio “facebook.com” foi comprado. A URL do site custou US$ 200 mil – quase nada se comparado ao valor que tem hoje em dia.
O nome “Twitter” é muito menos óbvio, mesmo para os norte-americanos. Quando surgiu, a ideia era que fosse possível mandar mensagens curtas em tempo real para um grupo de pessoas. O primeiro nome no qual os criadores da plataforma pensaram foi Status, e o projeto foi desenvolvido sob essa alcunha.
Entretanto, os criadores encontraram por acaso a palavra “Twitter” no dicionário. Twitter significa “uma breve explosão de informações inconsequentes ou pode ser também o cantar dos pássaros. Como gostaram do nome e ele fazia todo o sentido para o serviço, a ideia pegou e no final deu muito certo.
O Skype foi um dos serviços pioneiros na web a permitir comunicação por voz usando a tecnologia VoIP. O estilo de sistemas como esse é conhecido como peer-to-peer, ou seja, ponto a ponto, sem intermediários. Assim, a primeira ideia de nome foi “Sky peer to peer”, com a palavra “sky” fazendo uma alusão a “céu” e à “nuvem”.
Obviamente, “sky peer to peer” se mostrou um nome complicado demais para ser dito e aos poucos ele foi abreviado. Posteriormente, o serviço se chamaria “Skyper”, mas ao tentar registrar o domínio os criadores viram que já existia um. A solução foi tirar o “R” do final e assim nasceu o Skype.
O principal mensageiro em utilização hoje no mundo também tem um nome quase autoexplicativo. Quando foi criado por Jam Koum e Brian Acton, a ideia era fosse possível saber que outras pessoas estavam fazendo sem a necessidade de perguntar. Em inglês, há um termo para isso que traduzido seria algo como “o que está rolando?”.
Esse termo é “What’s up”. Como “up” tem uma sonoridade similar a “app”, foi feito então um trocadilho com as duas palavras. O resultado foi “whatsapp”, uma palavra que certamente está hoje no vocabulário de todos os brasileiros.
O Instagram é a junção de dois termos em inglês: “Instant Camera” e “Telegram”. Desde o início, a ideia do serviço é que ele fosse uma espécie de “telegrama para envio de fotos”. Hoje em dia, praticamente não se usa mais telegramas como antigamente, mas ele era a forma mais rápida de comunicação.
Já a ideia de Instant Camera vem das antigas Polaroids. Hoje, como os smartphones, todas as fotos passaram a ser instantâneas. Curiosamente, o que hoje é o Stories do Instagram era a ideia original do serviço: os criadores queriam inicialmente que as imagens sumissem depois de 24 horas.