Uma das principais tendências na área de tecnologia é a Internet das Coisas. Especialistas não negam que ela apresenta um enorme potencial para revolucionar a produção, consistindo em um dos pilares da transformação digital. No entanto, apesar de todo esse entusiasmo, a análise de IoT também exige alguns cuidados.
E você, já pensou em como a Internet das Coisas pode mudar as atividades do seu setor nos próximos anos? Sabe quais são os cuidados que a empresa precisa adotar antes de implantar esse tipo de solução? Então, acompanhe os próximos tópicos. Vamos esclarecer essas dúvidas e apontar os caminhos para usar a IoT de forma eficiente e segura. Confira!
O que é Internet das Coisas?
A IoT (Internet of Things) é o conceito que descreve o número crescente de dispositivos digitais que operam a partir de redes, coletando e transmitindo dados por meio da internet. A principal diferença entre a IoT e a internet convencional é que, na Internet da Coisas, as máquinas já não são comandadas pelas pessoas. Ela usa sensores e outros dispositivos inteligentes para obter dados e enviar comandos.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, inclusive, a aplicação da IoT não está situada em um futuro distante. Ela já se faz presente em diversas indústrias e conta com bilhões de máquinas conectadas.
Desse modo, a IoT permite que as companhias monitorem e dirijam operações de forma remota, coletando dados sobre dispositivos que, anteriormente, ficavam fora do alcance, o que possibilita a supervisão dessas máquinas e seu desempenho.
Alguns exemplos são a captação de dados fornecidos por sensores remotos em plataformas de petróleo, controle de termostatos inteligentes e coleta de informações climáticas em tempo real, mesmo em localidades distantes.
Na Indústria 4.0, a IoT é o pilar que possibilita a atuação do Machine to Machine — sistemas ciberfísicos que analisam as circunstâncias e direcionam as máquinas. Portanto, trata-se de uma tendência que merece toda a atenção que tem recebido.
Quais os cuidados recomendados para a análise de IoT?
Embora a eficiência desses sistemas seja comprovada, não podemos negar que a ideia de ter uma série de atividades realizadas por máquinas e controladas por sistemas, sem a interferência humana, é um pouco assustadora.
Considerando que uma eventual invasão de sistemas pode, hipoteticamente, gerar um imenso impacto e manter sob controle tudo que ele engloba, é natural que surja um alerta no sentido de criar barreiras de proteção e estabelecer cuidados.
Quer saber que cuidados são esses? Fizemos uma seleção de 5 recomendações para tornar a análise de IoT mais segura.
1. Avaliar a abertura a mudanças
A implementação da análise de IoT exige um investimento considerável. Por isso, ela só deve ser considerada quando existe uma mentalidade aberta a mudanças que explorem todo o seu potencial.
Assim como outros conceitos relacionados à Indústria 4.0 e transformação digital, a IoT não é um mero aperfeiçoamento de recursos existentes. Ela tem a capacidade de provocar uma disruptura e modificar completamente a estrutura do negócio.
Para que o investimento seja bem aproveitado, é essencial que a companhia consiga enxergar todo o potencial da tecnologia. Mais do que isso, ela precisa estar aberta a mudanças necessárias para transformar a IoT em um verdadeiro diferencial competitivo.
2. Garantir a infraestrutura necessária
Imagine todas essas máquinas interagindo entre si, enviando informações e gerando um volume enorme de dados a todo momento. Para que tudo transcorra conforme esperado, as empresas precisam garantir a infraestrutura necessária para armazenar e processar todas essas informações geradas por dispositivos de IoT.
3. Avaliar o valor dos dados
Que tipo de dados gerados pela IoT realmente precisam ser armazenados? Essa é uma discussão que ainda não tem uma resposta definitiva, embora um conjunto de especialistas acredite que todos devem ser armazenados.
No entanto, surgem alguns questionamentos quanto à validade dessa armazenagem. Afinal, qual é a utilidade de criar imensos lagos de dados que não têm — pelo menos nesse primeiro momento — nenhum uso comercial?
O fato é que, ao implementarem esse tipo de tecnologia, as empresas precisam definir critérios para avaliar que dados devem ser mantidos, considerando os riscos que essa ação oferece.
4. Considerar os riscos
O enorme volume de dados obtidos por meio da IoT pode gerar uma série de riscos para a empresa. Pense na possibilidade de eles serem armazenados em um imenso data lake. Nesse caso, não bastaria deixar essas informações salvas.
Se a empresa realmente optar por mantê-las, precisará garantir que elas serão tão protegidas quanto as informações ativas. Problemas de segurança podem levar ao vazamento de dados, transformando-se em um risco para ações judiciais.
5. Proteger as informações
Assim como a infraestrutura, as empresas precisam assegurar que os dados transmitidos pelos dispositivos de IoT estejam devidamente protegidos.
Esse cuidado é essencial não só quando ocorre a transmissão, mas também nos períodos em que os dispositivos estão em repouso. Sem um plano de segurança meticuloso, tanto a organização quanto seus clientes podem ser expostos a riscos.
6. Não subestimar o potencial de violação da segurança
Para evitar possíveis violações à segurança, o setor de TI precisa estar disposto a pensar como um grupo de hackers. Mesmo dados que consideramos irrelevantes podem estar na mira de criminosos que visam à aplicação de golpes e fraudes.
Portanto, os responsáveis não devem subestimar as ameaças à segurança dessas informações. É necessário usar todos os dispositivos de proteção disponíveis para evitar roubo de dados, vazamentos e exposição legal. Essas situações têm o potencial de causar danos irreversíveis à reputação de uma empresa, além de ações judiciais.
Como na maioria das vezes não existe um suporte específico para que os dispositivos IoT usem as ferramentas tradicionais de segurança, eles se tornam ainda mais vulneráveis que os equipamentos normalmente utilizados nas organizações.
Nesses casos, as violações são ainda mais perigosas. Um ataque pode gerar não só um vazamento ou perda de informações. Quando controlados remotamente por criminosos, esses dispositivos podem causar sérios danos físicos. Assim, é preciso priorizar a criação de alternativas para monitorar ameaças nesses equipamentos, reduzindo ao máximo a possibilidade de eles serem usados para a prática de crimes.
Entendeu o que é a Internet das Coisas e quais são os principais cuidados para realizar a análise de IoT? Quer saber mais sobre como avaliar a implementação de recursos em seu negócio para torná-lo mais eficiente e lucrativo?
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