Todo equipamento tecnológico tem vida útil. Por isso, é preciso uma gestão de ativos mais atenciosa e controlada para garantir a melhor performance deles. Nesse sentido, a liderança deve cuidar do controle de depreciação em TI e ter uma visão completa de toda a infraestrutura, a fim de assegurar eficiência e estabilidade.
Esse controle passa pelo conhecimento de alguns fatores, como a depreciação financeira. É uma forma de monitorar o uso da tecnologia de modo a impulsionar a inovação e a modernização no ambiente de trabalho, com um melhor planejamento dos investimentos que serão feitos.
Para se atualizar nesse assunto e saber o que você precisa, confira o artigo.
O que é o controle de depreciação em TI?
Trata-se de uma forma de organizar os equipamentos e controlar o nível de perda de qualidade deles com o tempo. Como se sabe, todo ativo tem uma vida útil e, aos poucos, começa a perder potência e ter um desempenho abaixo do esperado, por conta do desgaste natural.
Então, o controle de depreciação do parque tecnológico entra em cena para gerar insights e permitir uma decisão dos líderes. Desse modo, permite uma análise aprofundada, que considera CAPEX e OPEX (controle de despesas com bens e de despesas com operações/serviços, respectivamente), além de outros fatores.
Além disso, está intimamente relacionado com o controle de desvalorização financeira dos ativos. Ou seja, é a gestão dos bens que considera o seu ciclo de vida e analisa as informações associadas para entender quando o equipamento pode falhar ou deixar de cooperar com o dia a dia.
Nesse sentido, o controle de depreciação em TI é uma forma de ação preventiva, que prepara a empresa para evitar possíveis riscos e problemas.
Assim, esse cuidado está aliado à busca por inovação e modernização dos parques tecnológicos. É necessário para incentivar a expansão e o crescimento das companhias nos mais diversos momentos de existência.
Qual é a importância de fazer o controle de depreciação em TI?
A área de TI é uma das que mais mudam em uma companhia, afinal, os profissionais devem observar constantemente tendências e inovações. Da mesma forma, ativos se tornam ineficientes e insuficientes de forma rápida, o que exige um trabalho intenso de controle de depreciação.
Se a empresa pretende realizar substituição e atualização de ativos quando estes deixarem de servir ao propósito com o melhor desempenho, o controle é necessário. Assim, os líderes ficam sabendo quanto tempo um equipamento ainda tem para contribuir com as operações e pode começar o planejamento com o objetivo de adquirir uma nova versão. Tudo isso de forma preventiva, sem gastos descontrolados.
Da mesma forma, o controle da depreciação é essencial para impulsionar a inovação. É possível citar também como argumento para a importância desse planejamento o combate à perda de produtividade e, consequentemente, perda de dinheiro.
Com uma visão ampla, a gestão é capaz de evitar impasses no desempenho interno, bem como lentidão nos sistemas e instabilidade na infraestrutura. Esses são problemas que afetam diretamente a continuidade dos processos, produção, realização de serviços e toda a dinâmica interna.
Ou seja, é viável atender a aumentos de demanda e controlar a forma como a empresa responde a solicitações externas. A companhia ganha maior capacidade de administrar seus recursos e o que oferece aos clientes.
Além disso, com o controle dos equipamentos e do seu desgaste natural, a empresa é capaz de eliminar custos com aumento de consumo de energia, bem como evitar chamados técnicos para suporte em casos de desligamentos, travamentos e imprevistos.
O orçamento é bem-organizado e planejado, de acordo com cronogramas dos ciclos de vida. Aliás, pensando sob uma perspectiva financeira, o controle de depreciação em TI também é fundamental para levantar valores acerca do patrimônio e da condição financeira em que a organização se encontra em um dado momento.
No geral, o retorno sobre o investimento é maximizado. Uma vez que a empresa administra bem o ciclo de vida dos seus ativos, ela consegue utilizar o equipamento ao máximo, de acordo com sua capacidade, e prevenir possíveis problemas.
Como esse controle deve ser feito?
Uma das melhores formas de realizar controle de depreciação é fazendo a gestão dos ativos. A gestão dos equipamentos contempla uma análise sobre o ciclo de vida, mapeamento de sistemas para cada setor e identificação prévia de problemas com manutenções programadas.
Também permite gerar cálculos que evidenciam o nível de desgaste em um contexto. Temos, por exemplo, uma fórmula principal para isso, que enfatiza a perda de valor em uma escala anual.
Busca-se, primeiro, qual é a vida útil de algum ativo. Então, divide-se 100 por esse número de anos para chegar à porcentagem de perda a cada ano. Com isso, é possível calcular quanto foi gasto em termos financeiros.
A vida útil geralmente é uma informação fácil de encontrar. A partir disso e de um controle de quando cada ativo foi adquirido, a empresa tem uma visão de quanto tempo cada equipamento está sendo utilizado e quanto tempo ainda resta.
Quais são as consequências de não realizar o controle do ativo imobilizado?
Uma das consequências mais graves é a falta de conhecimento sobre os ativos, o que impossibilita ações eficientes de reposição e de atualização. Afinal, para expandir e inovar, é preciso uma boa visão sobre a condição atual.
Outra questão é a falta de segurança associada com o uso de ativos sem uma visão da depreciação deles. Equipamentos obsoletos podem apresentar riscos que levam à perda de dados, indisponibilidade deles e até mesmo comprometem a conformidade com leis de segurança e privacidade.
Ademais, há o cenário que já mencionamos: perda de produtividade, perda de dinheiro, lentidão e instabilidade dos equipamentos, clientes insatisfeitos e outros.
Para qualquer empresa, é necessário garantir o controle da depreciação em TI como um braço importante da gestão de ativos. Para obter o melhor uso possível dos equipamentos e uma TI que proporcione benefícios para o dia a dia, é fundamental ter essa visão. Desse modo, evita-se falta de conhecimento sobre os equipamentos e falta de segurança.
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