A quarta revolução industrial está chegando! Se no passado as máquinas a vapor e a linha de produção reinventaram a forma como os produtos são fabricados, nessa nova etapa a grande promessa é de que a Internet das Coisas (IoT) acelere a produtividade.
Já ouviu sobre esse conceito? Sabe como ele pretende impactar o funcionamento das empresas? Quer estar preparado para esse novo cenário no mundo dos negócios? Então acompanhe este texto!
O que é a Internet das Coisas?
Por enquanto, trata-se de um conceito em desenvolvimento, que pretende revolucionar a rotina das pessoas e também a produção de bens de consumo e a forma como muitos serviços serão oferecidos.
Conhecida também pela sigla IoT (Internet of Things, no inglês), a Internet das Coisas consiste na capacidade dos objetos conectados interagirem entre si, com os ambientes, sistemas e pessoas.
Em nosso dia a dia já temos alguns exemplos disso: temos torneiras e portas que se abrem automaticamente, de acordo com a sinalização de sensores de presença. Também é possível acionar dispositivos que detectam a luz, temperatura, movimentos ou comandos de apps para iniciar suas atividades.
Porém, essas possibilidades ainda são limitadas diante de tudo o que pode ser feito com a IoT. A grande expectativa é que, na verdade, ela revolucione a produção. Por meio de sistemas ciber-físicos, seria possível promover a automatização de processos devido à interação entre ambientes, máquinas veículos e produtos.
Como as empresas podem se preparar para o impacto das IoT?
Como podemos perceber, a IoT elevará a utilização da tecnologia a um novo nível. Ela não será simplesmente comandada pelas pessoas, mas adquirirá uma capacidade de se autogerir por meio dessa interação.
Embora se espere que toda essa transformação gere alta produtividade e excelência, não podemos deixar de observar que as empresas precisarão se adaptar a essas mudanças.
Será preciso rever modelos de negócios, reestruturar relações de trabalho e providenciar todos os cuidados necessários para garantir a segurança dos processos.
Quer saber o que as empresas precisam fazer para assimilar essas transformações de forma produtiva? Confira abaixo:
Garantir a segurança da informação
Apesar das muitas facilidades que a IoT promete trazer ao funcionamento das empresas, ela envolve muitas preocupações relacionadas à segurança da informação envolvida no processo.
A expectativa é de que as máquinas, por exemplo, sejam previamente programadas para reconhecer e executar processos direcionados por sistemas integrados. Portanto, além da preocupação atual com a proteção de dados, é preciso garantir que as informações compartilhadas pela IoT fiquem seguras.
As empresas precisam se assegurar de que apenas as pessoas devidamente autorizadas tenham acesso e possam modificar ou programar esse funcionamento.
Isso é fundamental para garantir não só a correção dos processos, mas também para prevenir graves acidentes que podem ocorrer se as atividades não forem executadas com total estabilidade e controle.
Entre as preocupações, podemos destacar a necessidade de se proteger de ataques DDoS. É fundamental que as máquinas sejam devidamente resguardadas para que, em uma eventual ameaça, elas não sejam impedidas de executar suas funções.
Trabalhar a cultura da empresa
Cada vez mais as máquinas possuem a capacidade de coletar, organizar e interpretar um grande volume de informações. Em muitas empresas, o Big Data já é uma realidade que ajuda a prever cenários, otimizar processos e orientar decisões.
No entanto, para que todas essas possibilidades sejam amplamente aproveitadas, a cultura da empresa precisa mudar. De nada adianta contar com todos esses recursos quando gestores ou colaboradores se mantiverem apegados ao modus operandi atual e não fizerem da análise uma parte importante de suas rotinas e decisões.
Afinal, até que ponto seu time está disposto a abandonar ideias preconcebidas para se basear em fatos e na análise de todas as informações coletadas e cruzadas? Essa é uma pergunta importante, que pode diferenciar as empresas que estão se preparando para competir no mercado daquelas que ficarão obsoletas.
Investir em tecnologia
Diferentemente das pessoas, os aplicativos conectados por meio da IoT precisam receber informações em tempo real para responder rapidamente aos comandos estabelecidos.
Como se pode imaginar, tudo isso exige o tráfego de um alto volume de dados. Eles são gerados em endopoints e, antes de chegarem ao Data Center, são processados em estágios intermediários. Portanto, é necessário aumentar a capacidade de processar dados dentro da organização.
A empresa precisa contar com uma estrutura que permita todo esse tráfego de forma ágil e eficiente. Caso os DNS caches, por exemplo, não sejam suficientes para eliminar todas as consultas, os dados podem não chegar a tempo. Se isso acontecer, ocorrerão falhas quanto às expectativas de tempo real, comprometendo o processo.
Também é necessário pensar que a empresa precisa investir na criação e utilização de novas ferramentas de gerenciamento de data center. Elas são necessárias para lidar com os novos protocolos projetados para os dispositivos IoT.
Flexibilizar as relações de trabalho
Entre as mudanças culturais mais importantes que a IoT proporciona está a flexibilização das relações de trabalho. Com tantos dispositivos mobile, as empresas podem criar possibilidades infinitas para que seus colaboradores trabalhem de forma remota.
Exceto em funções em que a presença do colaborador é totalmente indispensável, a adoção de modelos como o home office pode implicar em custos menores e aumento na produtividade. O trabalhador ganha em qualidade de vida, e o empregador em lucratividade.
Tanto para os casos remotos quanto os de presença obrigatória, a empresa pode contar com a IoT para facilitar registros e controles. Os funcionários poderão se conectar a tecnologias móveis e inteligentes para avisar (ou controlar) sua presença, afastamento e outras funcionalidades que podem poupar tempo e otimizar processos.
Preparar-se para interagir com um novo mercado
Não é apenas dentro das empresas que ocorrerá uma transformação. Com a IoT, os consumidores mudarão seus hábitos de compra, formas de pagamento e aquisição de produtos e serviços.
Para não perdê-los, as empresas precisarão oferecer oportunidades de contato e negociação nos mais diferentes canais. A mobilidade permeará as relações de consumo, e quem não oferecer opções práticas e ágeis dificilmente terá condições de enfrentar uma concorrência conectada.
Está ansioso para ver a Internet das Coisas revolucionando os processos das empresas? Gostou do nosso post sobre a IoT? Então que tal compartilhá-lo em suas redes sociais e marcar seus amigos ligados à tecnologia? Eles também vão gostar!
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