Ciência avança e tecnologia para criar sabre de luz real está mais próxima

Em 2013, pesquisadores da Universidade de Harvard e do MIT conseguiram obter fótons, que nada mais são do que partículas de luz, para criar um novo estado de matéria. Aquela descoberta pode nos levar hoje a saltos enormes no mundo da computação e também à realização dos sonhos de muitos fãs de Star Wars: a criação de um sabre de luz real.

Quem está por trás dessa iniciativa é a mesma equipe que foi bem-sucedida em seus experimentos há cinco anos. Desta vez eles observaram não apenas pares de fótons, mas também grupos com até três fótons interagindo – o que permitirá criar um novo tipo de matéria fotônica completamente distinta do anterior.

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Uma descoberta significativa

Para entender a diferença entre uma luz normal e aquela que os pesquisadores foram capazes de criar, o melhor exemplo ilustrativo é mesmo o sabre de luz usado por alguns dos personagens da série Star Wars. Nos filmes, os fótons quando colidem uns com os outros se chocam quando se cruzam, como se fossem sólidos. No entanto, quando você cruza a luz de duas lanternas, por exemplo, elas se misturam como se fossem uma coisa só.

Ao passar por um raio laser muito fraco através de uma nuvem densa de átomos de rubídio ultra resfriado, os cientistas conseguiram fazer com que os fótons interagissem e se unissem em pares ou trios – assim como acontece com os sabres de luz do mundo da ficção.

Os detalhes do experimento foram publicados no jornal Science, uma das publicações científicas mais importantes do mundo. Vladan Vuletic, físico do MIT, e Mikhail Lukin, professor de Harvard, são os responsáveis pelas respectivas equipes de pesquisa e assinam a publicação do artigo no periódico.

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Tudo em um piscar de olhos

Todas essas transformações acontecem em questão de milésimos de segundos, mas depois que os fótons atravessam a nuvem eles permanecem presos juntos, o que é a grande chave da pesquisa, pois essa interação pode ser usada em aplicações avançadas de computação quântica. “Os fótons podem viajar muito rápido em longas distâncias e as pessoas têm utilizado a luz para transmitir informações, como ocorre na fibra óptica”, explica Vuletic.

“Se os fótons são capazes de influenciar uns aos outros, então você pode entrelaçá-los – e nós fizemos isso – e você pode usá-los para distribuir informações quânticas de uma forma interessante e útil”, completa. Porém, apesar dos bons resultados, a pesquisa ainda não foi concluída e os trabalhos devem continuar.

Ainda segundo o pesquisador, esse é um campo ainda desconhecido e repleto de especulações com relação ao que pode e ao que não pode ser feito. É difícil saber o que esperar quando fotos sensíveis começam a se unir. Em termos de aplicações práticas, entretanto, ainda não há previsão de quando deve ser lançado um produto utilizando essas possibilidades.

Fonte(s): Science Magazine

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