Existem dezenas de hábitos que as tecnologias dos últimos mataram. Se você tem mais de 20 anos de idade, por exemplo, deve se lembrar que as coisas eram bem diferentes quando você era pequeno. Não haviam câmeras e celulares por todas as partes e assistir a vídeos ainda era algo difícil na internet.
Os smartphones, especialmente, foram os responsáveis por matar diversos hábitos e equipamentos. Se antes você precisava de múltiplos dispositivos para fazer as suas tarefas, hoje praticamente tudo pode ser resolvido com um celular em mãos.
Nesse artigo, listamos cinco hábitos que as tecnologias dos últimos anos colocaram um ponto final. Vamos lá?
Elas ainda resistem em algumas cidades, mas não é a mesma coisa que era antes. Hoje, a principal forma de se assistir a um filme é via streaming, seja no YouTube, na Netflix ou em muitos outros serviços de streaming, como os das operadoras de TV.
Assim, a geração mais nova provavelmente não sabe qual é a sensação de ir até uma vídeo locadora para alugar filmes.
Com o fim das locadoras, foi-se embora também uma série de hábitos. O de escolher os filmes para o final de semana na sexta-feira, o da obrigatoriedade de ver todos os filmes antes de devolvê-los e aquela visita chata nas segundas-feiras para devolver o que havia sido alugado.
Qual foi a última vez que você comprou um CD? Provavelmente, faz muito tempo. Assim como para muitas pessoas, faz tempo também que elas não baixam uma música no formato MP3 para salvá-la no celular. A principal responsável por matar esses dois hábitos foi a internet e os seus serviços de streaming.
Estamos mais acostumados hoje a pagar pelo direito de usar um serviço – e com isso ouvir milhares de músicas sem precisar fazer download ou pagar diretamente por cada faixa. Muitos saudosistas ainda mantêm as suas coleções de CDs e até mesmo de vinis, mas tudo isso acabou virando item de colecionador.
Ok, ainda existe muita gente que faz muitas ligações nos dias de hoje. Porém, a maioria das pessoas já prefere usar outros meios para conversar com os amigos e os familiares.
O mensageiro instantâneo WhatsApp, por exemplo, é praticamente onipresente no celular dos brasileiros. Aquele “parabéns” no dia do aniversário geralmente é recebido pelas redes sociais ou pelo mensageiro.
No caso dos SMS, o que matou o hábito dessa modalidade foi o custo. Antes era preciso pagar por cada mensagem enviada – ou por um pacote que dava direito a um número limitado delas.
Hoje, o WhatsApp assumiu completamente essa missão. Confesse: na maior parte do tempo, você liga para os seus amigos ou prefere conversar com eles usando outros aplicativos?
O hábito de revelar fotos também ficou no passado. Antes dos smartphones, era preciso revelar uma fotografia para ver como a imagem havia ficado. Já com as câmeras digitais e, posteriormente, com os smartphones, as fotos passaram a ser predominantemente digitais.
A maioria dos usuários se contenta em vê-las na tela do celular ou, no máximo, no computador. O foco principal é a publicação nas redes sociais. É lá que os álbuns são criados e podem ser acessados a partir de qualquer lugar. Os álbuns impressos viraram recordações para poucos somente em momentos especiais.
Quando você precisa vender alguma coisa, onde você anuncia o produto: em sites especializados na internet ou nos classificados dos jornais? Em cidades menores, os jornais ainda são meios eficientes de fazer com que a informação chegue na maioria das pessoas.
Contudo, em linhas gerais, é na internet que a maioria das pessoas faz os seus anúncios.
Uma postagem nas redes sociais alcança milhares de pessoas em questão de segundos – e em pouco minutos a venda pode ser concluída. Já nos classificados dos jornais impressos, é preciso esperar ao menos o dia seguinte e aguardar as ligações para tentar fechar negócio.