Nos últimos dois anos o mercado viu chegar aos poucos uma nova especificação entre os conectores: o HDMI 2.1. Criado em 2017, em um primeiro momento a novidade não fazia muito sentido, uma vez que ainda havia pouco a se aproveitar com ela.
Entretanto, as gerações de TVs e videogames que chegam ao mercado em 2020 começam a encontrar bons usos para essa tecnologia. Externamente, não há diferença alguma: um conector HDMI 2.0 se conecta normalmente em uma entrada HDMI 2.1, e vice-versa.
Porém, em termos de capacidade tecnológica há mudanças significativas. Vamos conhecer quais são elas e descobrir qual opção é mais indicada para cada ocasião.
HDMI é uma sigla em inglês para High-Definition Multimedia Interface. Ela chegou ao mercado em 2003 e com o tempo substituiu conectores como DVI, VGA, SCART e vídeo componente. Ao longo dos anos, passou por diversas versões, sempre com melhorias a cada geração. Veja como foi a evolução em cada uma das versões.
Na prática, o HDMI 2.1 possibilita a transferência de dados em taxas mais altas do que as do HDMI 2.0. Entretanto, a menos que você pretenda executar conteúdos em 4K com taxa de atualização de 120 Hz é pouco provável que você perceba muita diferença. Entretanto, a tendência natural é de que o HDMI 2.1 substitua o HDMI 2.0 aos poucos.
As conexões do tipo HDMI 2.1 podem suportar resoluções de 4K a 120 Hz e de 8K a 60Hz. Em teoria, o padrão é compatível até mesmo com a resolução 10K em 120 Hz, mas ainda não há tecnologia disponível para tanto.
Outros recursos adicionais do HDMI 2.1 incluem:
Não é preciso correr. Como esse é um padrão relativamente novo, especialmente em TVs e consoles, a ampla maioria dos consumidores ainda não possui equipamentos completamente compatíveis com essa tecnologia.
Uma TV com entrada HDMI 2.1 só rodará conteúdos em 4K a 120 Hz se a fonte de origem – no caso, consoles da nova geração – também tiverem essas características. A mesma lógica se aplica aos PCs: nesse caso, não só o monitor precisa ser compatível, como também a GPU (e os demais componentes para que possam suportam capacidades maiores de processamento).
Portanto, fique tranquilo por enquanto, mas já inclua essa especificação técnica como um diferencial desejável nas suas futuras compras de eletrônicos em 2021.