Para quem utiliza o transporte público diariamente, não há nada mais frustrante do que ter que enfrentar ônibus lotados. Em determinados horários de pico, a situação chega a ser tão complicada a ponto de alguns passageiros serem obrigados a esperar o ônibus seguinte.
Em tempo de pandemia de coronavírus, quando evitar aglomerações é uma das maneiras mais importantes de prevenção para evitar o contágio, saber antecipadamente se um ônibus está lotado ou não pode ser um diferencial em termos de qualidade de vida.
É justamente essa a proposta do mais novo recurso incorporado ao Google Maps. No último dia 17 de novembro a empresa anunciou uma função nativa do aplicativo que avisará os usuários se um ônibus está cheio ou não em tempo real.
A tecnologia que será utilizada pelo Google Maps para informar se um ônibus está lotado ou não é similar à que o Waze utiliza para informar quais ruas estão congestionadas. Segundo o Google, o sistema é capaz de coletar informações e exibir a situação atual de um ônibus, trem ou metrô de cidades selecionadas.
Passo 1. Abra o aplicativo Google Maps.
Passo 2. Toque na opção “Ir”.
Passo 3. Em seguida, digite um endereço de destino. O sistema automaticamente define o seu local como ponto de partida, mas você também pode alterá-lo, se necessário.
Passo 4. Na barra de opções de meio de transporte, toque no símbolo de ônibus.
O sistema retornará as sugestões de rota para o caminho escolhido. Ao informar a necessidade de pegar um ônibus, tags adicionais classificam o status do transporte coletivo naquele momento. Você verá a opção “lotado” se o ônibus em questão estiver com um número de passageiros maior do que a média.
Para chegar até essas informações o Google combina dados de inteligência artificial com as contribuições oferecidas pelos usuários. O sistema é capaz de compreender diversas variáveis e sugerir resultados próximos à realidade, mas você também pode fazer a sua parte ajudando o algoritmo a tornar as respostas mais precisas.
Os usuários podem informar se há ou não bancos livres para se sentar, se há recursos de acessibilidade, qual a temperatura ambiente e até mesmo dados relacionados à segurança ou a espaço reservado para mulheres. Em outras palavras, você pode até ter acesso a boas informações apenas com os recursos do algoritmo, mas sua participação pode tornar a ferramenta ainda mais precisa.
Esse serviço será disponibilizado aos poucos em grandes cidades do mundo. Estados Unidos e países da Europa e da Ásia foram os primeiros a testar esse recurso. No Brasil, inicialmente as informações estarão disponíveis para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, começando pelo modal metrô.