Quais são as diferenças entre memórias DDR4 e DDR5?

Desde que chegaram ao mercado, em 2014, as memórias DDR4 se tornaram aos poucos o padrão mais utilizado nos PCs. Porém, pouco mais de seis anos depois, está chegando a hora de preparar o terreno para a próxima geração: as memórias DDR5. Com isso, vamos entender qual diferença entre memoria ddr4 e ddr5.

Essa novidade já teve as suas características e especificações técnicas definidas, mas a chegada ao mercado só deve ocorrer no ano que vem. Vamos entender como funcionam os modelos atuais, do tipo DDR4, e quais são os novos recursos que as DDR5 incluirão nesse componente.

DDR4 x DDR5: entenda as diferenças

DDR4: as características da geração atual

As memórias RAM do tipo DDR4 operam com valores entre 2.133 MHz e 4.266 MHz. Na prática, esse número indica uma capacidade maior de realizar transferências de dados de maneira simultânea, o que é fundamental quando se trata da execução de softwares que requeiram maior capacidade de processamento.

O consumo de energia fica em torno de 1,2 Volts e os pentes podem ter capacidades entre 4 GB e 16 GB. Por suas características, elas continuam sendo boas opções tanto para computadores de alto desempenho quanto para máquinas que visem uma melhor relação custo-benefício.

A evolução do DDR5

As memórias DDR5 devem representar um salto qualitativo em diversos aspectos. Em primeiro lugar, esses pentes poderão operar com frequências de até 6.400 MHz. Ou seja, isso deve reduzir o tempo de acesso à informação, fazendo com que ela fique disponível praticamente em tempo real.

Em termos energéticos também há ganhos. Testes divulgados durante o International Solid-State Circuits Conference 2019, realizado no início do ano passado, mostraram pentes capazes de transferir até 6,4 Gb/s e consumindo apenas 1,1 Volts. Há indicativos de elas possam transferir até 7,5 Gb/s gastando apenas 1,05 Volts, mesmo em smartphones.

Por fim, considere ainda que os pentes poderão ter até 32 GB de RAM. Isso significa a possibilidade de incluir mais memória nos slots disponíveis nas placas-mãe, o que permitiria componentes mais compactos ou aumento significativo da capacidade.

O futuro é DDR5

Apesar de o padrão DDR5 ser considerado a evolução natural das memórias RAM, ainda deve existir um longo caminho até que os primeiros pentes estejam disponíveis para os consumidores. Isso porque, antes da pandemia de coronavírus, a previsão é que as primeiras unidades entrariam em fabricação no segundo semestre de 2020.

Com as paralisações da indústria, isso só deve ocorrer em 2021 e, portanto, dificilmente veremos esses produtos no mercado antes do final do ano que vem. Some a isso o fato de que a primeira geração de novas tecnologias sempre costuma ter preços muito acima da média, o que significa que poucos terão acesso a elas no ano que vem.

E mais: há a necessidade ainda que a placa-mãe utilizada seja compatível. Portanto, uma troca de hardware não estaria descartada se não houver retrocompatibilidade com os modelos atuais. Em resumo: que as memórias DDR5 são o futuro não resta dúvidas, só não sabemos ainda quando chegará a vez delas nas mãos do consumidor final.

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