O português é uma língua fascinante e cheia de sutilezas. Mesmo sendo o idioma nativo de milhões de pessoas, ele costuma pregar algumas peças — até nos mais experientes. Quem nunca hesitou diante de um “mal” ou “mau”? Ou ficou confuso ao decidir entre “aonde” e “onde”? Esses deslizes acontecem porque nossa escrita formal frequentemente difere da maneira como falamos.
E engana-se quem pensa que somente estudantes se veem em apuros com o idioma. Redatores, jornalistas e profissionais da comunicação, que lidam com o português diariamente, também estão sujeitos a cometer esses equívocos. A boa notícia é que todos podem se aprimorar ao conhecer as nuances da língua e praticar constantemente.
Neste artigo, vamos explorar os erros de português mais comuns e ensinar, de forma prática e didática, como evitá-los. Assim, você poderá escrever com confiança, sabendo que sua mensagem será clara e correta. Vamos lá?
A confusão entre “mal” e “mau” é muito comum, pois essas palavras são parecidas na pronúncia, mas possuem significados diferentes. Dominar essa distinção é essencial para escrever de forma correta e clara.
Diferença fundamental:
Por outro lado, usamos “mal” quando queremos indicar que algo ocorreu de forma negativa ou que alguém não está bem.
Uma dica prática para não se confundir é substituir o termo duvidoso por “bom” ou “bem”. Se o oposto for “bem”, você deve usar “mal”. Se for “bom”, o certo é “mau”.
A dúvida entre “onde” e “aonde” é outro clássico da língua portuguesa. Ambos são advérbios de lugar, mas seu uso depende do verbo com que estão relacionados.
Diferença essencial:
Por outro lado, quando nos referimos a uma posição fixa, “onde” é a escolha adequada.
Dica para lembrar:
Se o verbo der a ideia de deslocamento (ir, chegar, levar), use “aonde”. Para situações de localização estática, prefira “onde”.
Apesar de serem muito diferentes em significado, “mas” e “mais” são frequentemente confundidos, especialmente em textos rápidos, como mensagens. Entender a função de cada um é essencial para evitar equívocos.
Diferença essencial:
Em outro contexto, “mais” será utilizado para intensificar ou quantificar algo.
Dica prática:
Lembre-se: se você puder substituir o termo duvidoso por “porém” ou “entretanto” e a frase continuar fazendo sentido, o correto é “mas”. Se estiver relacionado à quantidade ou intensidade, use “mais”.
A escolha entre “este” e “esse” pode parecer complexa, mas há uma regra clara: ambos indicam proximidade, mas de maneiras diferentes. Eles variam conforme o tempo e a posição do que se fala.
Diferença essencial:
Dica prática:
Use “este” quando for algo que ainda será introduzido ou está perto de quem fala. Use “esse” para retomar algo já citado ou próximo do ouvinte.
A confusão entre “há” e “a” é muito comum, pois ambos podem indicar tempo, mas cada um tem seu uso específico. Além disso, “há” também pode significar existência, o que aumenta as dúvidas.
Diferença essencial:
Outro uso:
Dica prática:
Sempre que for falar de algo que já aconteceu, use “há”. Quando se tratar de uma distância ou algo futuro, opte por “a”.
Essas expressões causam confusão porque ambas indicam substituição. No entanto, o uso adequado depende do contexto:
Diferença essencial:
Outro exemplo:
Dica prática:
Se não tiver certeza, use “em vez de”, pois é mais abrangente e pode ser usado para substituir qualquer coisa sem necessidade de oposição direta.
Embora pareçam semelhantes, essas expressões têm significados bem distintos.
Diferença essencial:
Outro exemplo:
Dica prática:
Sempre que houver intenção ou desejo, use “a fim de”. Use “afim” apenas para expressar semelhança ou afinidade.
Esses quatro termos confundem até os mais experientes, mas cada um tem seu contexto de uso.
Dica prática:
Se estiver no fim da frase, use “por quê”. Se puder substituir por “motivo”, use “porquê”. Nas demais situações, analise se é uma explicação (porque) ou uma pergunta (por que).
O termo “meio” pode ser usado de duas formas: como advérbio ou como adjetivo, dependendo da concordância.
Diferença essencial:
Outro exemplo:
Dica prática:
Quando “meio” for usado como advérbio de intensidade, ele não muda de forma. Se for um adjetivo fracionário, concorda com o substantivo.
Essas expressões são frequentemente confundidas, mas têm usos diferentes.
Diferença essencial:
Dica prática:
Sempre prefira “haja vista” para indicar uma consideração. A expressão “haja visto que” é errada e não deve ser usada.
Se você quer evitar esses erros e aprimorar sua comunicação escrita, aqui estão algumas sugestões práticas:
Com a prática e atenção às nuances apresentadas aqui, você estará mais preparado para se expressar de forma clara e correta, seja em um e-mail, artigo ou até nas redes sociais.
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