O que o mundo da tecnologia reserva para os consumidores no próximo ano? As previsões da tecnologia para 2020 mostram que muitos dos sonhos alimentados durante anos pelas obras de ficção científica estão próximos de se tornar realidade.
Embora nem todos eles devam estar acessíveis para o público, muitos entrarão em fase final de desenvolvimento e poderão representar o início de um salto revolucionário para a próxima década. Neste artigo, listamos cinco projetos e invenções cujo desenvolvimento parece estar mais promissor. Elas têm potencial para que possamos rever a maneira como utilizamos certas tecnologias.
A ideia de ter um tradutor universal no bolso, capaz de fazer com que qualquer usuário compreenda o idioma de outro em tempo real, está cada vez mais próxima. Embora esse tipo de tecnologia ainda não tenha atingido um nível considerado perfeito, já é razoável dizer que as alternativas disponibilizadas pelo Google são muito válidas.
Com a capacidade de processamento centralizada na nuvem, mesmo os smartphones mais simples poderão dar conta do recado. A compreensão de alguns idiomas, como o inglês, está mais avançada do que de outros, mas é questão de tempo até que as principais línguas atinjam um patamar similar. O ano de 2020 deve revelar muitas boas novidades nesse sentido, especialmente com o aperfeiçoamento da compreensão de linguagem natural.
Essa é outra previsão que já mostrou as caras em 2019, e que deve ser explorada de muitas formas em 2020. Superfícies mais finas, dobráveis e de alta resolução se tornaram mais baratas e não há limites para as suas aplicações. Os smartphones com tela dobrável são apenas o início deste novo ciclo que se inicia.
Espere telas em paredes, espelhos, janelas e onde mais for possível – ou justificável – a inclusão de displays para exibição de conteúdo ou interação com os usuários. As telas do tipo OLED até agora são as que se mostraram com a melhor relação custo-benefício, especialmente no que diz respeito à ótima qualidade de imagem.
Ao menos por enquanto, o implante de microchips no cérebro como forma de adicionar “poderes extras” aos seres humanos ainda é algo ficcional. Porém, isso não significa que essa evolução não esteja em curso e alguns passos significativos devem ser dados ao longo de 2020. Ainda não chegamos ao ponto de controlar dispositivos com eles, com a Intel previu, mas estamos próximos disso.
As primeiras experiências realizadas nesse sentido permitiram que pacientes como danos cerebrais respondessem a certos tipos de estímulo que, em condições naturais, não seriam possíveis. Grande parte do desafio reside em compreender melhor o funcionamento do cérebro. A usabilidade a utilidade desses recursos será cada vez maior, mas ainda há um longo caminho de desenvolvimento.
Em teoria, em 2020 qualquer pessoa (com muito dinheiro, é claro) poderá pagar para fazer uma viagem espacial. Porém, as viagens possíveis de serem realizadas ainda estão distantes do que os ideais da ficção científica sugerem. Por enquanto, nada de aterrissar na Lua ou minerar o que que quer que seja em outros corpos extraterrestres.
Porém, entrar em órbita a bordo de uma nave espacial não parece ser mais um desafio – na realidade, só não há maior exploração desse caminho pelos altos custos envolvidos. Compreender melhor os impactos das viagens espaciais sobre o corpo humano é outro campo de estudos que está sendo aprimorado em alta velocidade.
A China está disposta a pagar pela construção de uma linha de trem de alta velocidade que ligue a cidade de Pequim a Londres. Essa seria uma forma de estimular a conexão entre os mundos Oriental e Ocidental de uma forma nunca vista. A linha atravessaria 17 países e representaria um projeto de desenvolvimento sem precedentes.
Em teoria, viajando a uma velocidade de cerca de 321 km/h, seriam precisos dois dias de viagem para transpor o percurso completo. Ainda, uma segunda linha ligaria a China ao sudeste asiático – Vietnã, Tailândia e Malásia – e uma terceira linha ligaria a Alemanha à Rússia. A integração está prevista para começar a ser construída em 2020. Será que ela se tornará realidade?
Fonte(s): NBC e Popular Science