A inclusão digital precisa estar na agenda de prioridades das nações. No Brasil, mais de 33 milhões de pessoas ainda não têm acesso à internet, conforme aponta um estudo da PwC em 2022, publicado no portal G1.
A exclusão digital vai além da falta de meios ou de sinal de internet, sendo fortemente influenciada pelas disparidades sociais. Promover a inclusão digital é fundamental para garantir que todos possam participar, contribuir e se beneficiar do mundo digital.
Inclusão digital é o processo de democratização do acesso às tecnologias da informação, permitindo que todos se insiram na sociedade da informação. Ela vai muito além do uso básico da internet, englobando a capacidade de utilizar essas ferramentas para melhorar a vida pessoal e profissional, buscar novas oportunidades de emprego, meios de comunicação e formas de aprendizado.
A inclusão digital requer três elementos básicos:
Ela deve ser tratada como política pública, pois a transformação digital global depende do acesso à internet para todas as atividades produtivas e relações sociais. Garantir o acesso à internet de forma democrática promove mais oportunidades e desenvolvimento para o país.
No Brasil, apenas 29% da população maior de 16 anos está “plenamente conectada”, enquanto 60% das pessoas da classe D são consideradas “desconectadas”. Nas escolas, 82% têm acesso à internet, mas a distribuição é desigual, com apenas 51% das escolas do Norte conectadas, contra 98% no Centro-Oeste. As desigualdades geográficas e socioeconômicas são grandes obstáculos para a inclusão digital.
Os serviços de internet no Brasil funcionam pelo sistema de concessão. É necessário encontrar meios para manter a economia de mercado por meio da competição entre as empresas, sem deixar de lado políticas inclusivas. O governo pode subsidiar planos de internet a preços populares para as camadas menos favorecidas.
A exclusão digital está ligada à falta de acesso à educação. Promover cursos e ações educativas, utilizando datacenters e laboratórios de informática, pode ajudar a diminuir o abismo social. Instituições de ensino e o governo podem colaborar para oferecer cursos gratuitos ou a preços populares.
Mesmo com um grande número de celulares por habitante, o acesso à internet é reduzido. A iniciativa privada pode ajudar a reduzir os custos dos planos de internet, e o governo pode subsidiar equipamentos de conexão para famílias de baixa renda.
A digitalização do ensino pode ampliar a inclusão digital. A pandemia acelerou a oferta de cursos EAD e aulas online, mostrando o potencial do ensino remoto. Mais alunos matriculados em cursos EAD aumentam o acesso à internet.
O governo precisa ser mais enérgico na questão regulatória, cobrando das empresas iniciativas de inclusão digital. As operadoras podem reverter parte de seus lucros para ações afirmativas, promovendo a inclusão digital e formando novos consumidores.
O governo deve desenvolver um sistema de ensino integrado com propostas pedagógicas digitais e facilitar o acesso a computadores a preços subsidiados. Programas específicos para a promoção da inclusão digital, como o ProInfo e o Programa Cidades Digitais, são fundamentais.
Todos precisam ter as mesmas oportunidades de acessar a internet, independentemente da classe social. Iniciativas como a disponibilização de sinal gratuito de internet em espaços públicos podem ajudar a democratizar o acesso à informação.
A inclusão digital é um pressuposto para a democracia. Sem acesso à internet, a maior parte da população fica privada de se comunicar e de acessar o conhecimento, o que afeta diretamente o exercício da cidadania e a participação política.
Desde sua fundação, a Positivo Tecnologia tem um forte compromisso com a inclusão digital, entendendo que o acesso à tecnologia é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os cidadãos. A empresa tem como missão democratizar o acesso às tecnologias da informação, tornando-as acessíveis a um público amplo e diversificado.
Esse compromisso é notado em suas iniciativas para desenvolver e oferecer produtos de alta qualidade a preços acessíveis, garantindo que pessoas de diferentes classes sociais possam usufruir dos benefícios da tecnologia.
A empresa investe continuamente em projetos que promovem a inclusão digital em várias frentes. Recentemente, a Positivo Tecnologia destinou um significativo investimento de R$ 72 milhões, com apoio do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), para expandir e atualizar seu portfólio de dispositivos compatíveis com 5G. Essa transição para a tecnologia de quinta geração visa facilitar o acesso a uma internet mais rápida e eficiente para um maior número de brasileiros, especialmente aqueles em áreas menos privilegiadas.
Além disso, a empresa tem sido ativa em projetos que promovem a educação digital e o acesso à informação. Com programas como o ProInfo e o Wi-Fi Brasil, a empresa contribui para levar conectividade e recursos tecnológicos a escolas públicas e comunidades em estado de vulnerabilidade social.
Promover a inclusão digital é uma responsabilidade coletiva que envolve governo, iniciativa privada e sociedade civil. Não é somente uma questão tecnológica e sim um imperativo social que contribui para a igualdade de oportunidades, o desenvolvimento econômico e a consolidação da democracia.
Afinal, investir em inclusão digital é investir no futuro do país, promovendo que todos os cidadãos tenham acesso às ferramentas necessárias para participar plenamente da sociedade da informação.