Se você pudesse fazer um exercício de futurologia, quais seriam na sua opinião as tecnologias que vão mudar o mundo até 2030? Responder a esse pergunta não é uma tarefa simples. Muitos especialistas sempre tentam fazer previsões como essas, mas poucos acertam.
Entretanto, tendo em vista aquilo que se desenvolve hoje em universidades, laboratórios e grandes empresas, podemos ter um vislumbre de como será o mundo no final da próxima década.
Nesse artigo, listamos 10 tecnologias apontadas pelo Fórum Econômico Mundial como sendo algumas das mais promissoras:
O uso de ferramentas de inteligência artificial é cada vez mais evidente em muitas áreas. A confiabilidade na tomada de decisão das máquinas se encaminha para tal ponto que, no futuro, as máquinas poderão ter um “voto” nos conselhos das grandes empresas.
Os inputs dados pelos sistemas serão cada vez mais relevantes na tomada de decisão, pois a assertividade tende a ser maior.
Os testes com carros autônomos nos Estados Unidos estão em estágio avançado e a procura por eles só não é maior por conta da legislação, que ainda não permite o tráfego em muitas circunstâncias. É questão de tempo até que isso seja resolvido.
Até 2026, estima-se que 10% da frota dos EUA seja de veículos autônomos, o que deve representar maior segurança e menor emissão de poluentes.
O uso de impressoras tridimensionais não cresceu como se esperava junto ao consumidor final, mas a indústria adotou essa ideia como uma forma simples e rápida de inserir novos produtos no mercado.
As pesquisas indicam que até 2030 pelo menos 5% dos produtos fabricados serão impressos a partir de impressoras 3D. Trata-se de uma tecnologia cujos custos caem a cada ano enquanto as possibilidades de uso só aumentam.
É cada vez maior o número de itens que estão conectados dentro das residências. TVs, geladeiras, micro-ondas, e tudo mais que você imaginar pode estar conectado à internet sendo controlado pelo seu celular.
O fluxo de dados resultante do tráfego desses aparelhos deve crescer exponencialmente e representar até 50% do fluxo de informações na próxima década.
O segmento da medicina é um dos que mais atrai a atenção das grandes fabricantes no momento. Nessa área o desenvolvimento tem sido expressivo nos últimos anos e não há sinais de que o fôlego esteja no final.
Até 2024, a criação de órgãos usando impressoras 3D especiais deve se tornar realidade. A impressão de ossos e até mesmo de um fígado são esperadas para ocorrer nos próximos seis anos.
A capacidade de processamento de um smartphone é hoje muitas vezes superior à dos computadores que foram responsáveis por levar o Homem à Lua. O poder dos dispositivos que temos no bolso já é equivalente ao de muitos desktops e notebooks.
Se tudo seguir no mesmo ritmo, em meados de 2023 pelo menos 90% da população terá em mãos um dispositivo com poder de processamento equivalente ao de um supercomputador de 2018.
A internet estará ainda mais presente na vida de um número maior de pessoas. Estima-se que 80% da população mundial – o que representará 6,4 bilhões de pessoas em 2024 – terão uma identidade digital.
Isso significa não só acesso à internet, mas o uso de redes sociais e de outros serviços que possam dar “autenticidade” para uma vida digital.
Sim, é isso mesmo. Sabe os óculos que você utiliza na hora que vai ler um pouco? Pois a estimativa é que 10% deles estejam conectados à internet até 2023. Entre os recursos que esses acessórios trarão, podemos citar experiências de realidade virtual e realidade aumentada como algumas delas.
Além disso, por meio de ferramentas de rastreamento visual será possível virar páginas sem usar as mãos.
Pode parecer estranho à primeira vista, mas os chamados “homens biônicos” já existem por aí. São pessoas que utilizam próteses inteligentes ou que têm chips no corpo capazes de enviar e receber informações relevantes sobre a saúde do paciente.
Não pense nos smartphones implantáveis como um celular enorme acoplado ao seu braço, mas sim como pequenos chips capazes de se integrarem com facilidade a outros dispositivos.
Será mesmo que as coisas vão mudar tanto assim nos próximos cinco anos? Os especialistas acreditam que dentro desse prazo pelo menos 10% da população mundial terá alguma peça de roupa que venha com um chip.
Esse chip poderá ser utilizado para transmitir os mais diversos tipos de informação via internet e você poderá acessar tudo isso a partir do seu celular.
Fonte(s): Social Media Today e The Pitcher