Caso você pudesse optar por computadores ou supercomputadores em seu negócio, qual deles escolheria? Provavelmente, a segunda opção, certo? Pois saiba que esse é apenas um dos apelidos das máquinas conhecidas como workstations.
Para que você saiba o que é workstation, suas características principais e o porquê de elas serem as melhores opções para negócios que lidam com softwares pesados, preparamos este artigo. Você também entenderá as diferenças em relação aos computadores tradicionais. Boa leitura!
O que é workstation?
As workstations, ou estações de trabalho, são computadores desenvolvidos com componentes que garantem um maior poderio de processamento de cálculo e gráficos, em relação às máquinas tradicionais que encontramos no mercado.
Nesse tipo de equipamento, o processador é bem mais potente, mas sem exigir um amplo gasto de energia, por exemplo. É possível comprar máquinas mais avançadas, cujos preços ultrapassam os 30 mil reais, ou um modelo mais modesto, que ainda seria superior ao desktop mais moderno do mercado.
Além disso, algumas workstations também contam com uma fonte de alimentação que promove o suporte para 2 processadores de até 18 núcleos cada um, algo impensável nos computadores desenvolvidos em série.
As workstations não são utilizadas apenas por profissionais de TI, mas também por usuários pessoais e para projetos de ciências extras, por exemplo. Isso porque a sua arquitetura multiprocessador é capaz de acelerar o desempenho de cálculo e proporcionar estabilidade em atividades complexas.
Por fim, uma workstation costuma ser equipada com monitores grandes e com uma capacidade gráfica de alta resolução, além de memória secundária capaz de disponibilizar diversos discos rígidos em um só sistema.
Qual é a sua história?
A origem das workstations data da década de 1980, um período crucial para o desenvolvimento de hardwares mais poderosos, além da popularização do uso de computadores — que antes eram restritos a órgãos governamentais ou empresas específicas.
No início, as workstations contavam com apenas 1 megabyte de memória, o que era uma marca impressionante para a época. Um dos primeiros modelos foi um computador conhecido como 3M, que era utilizado por pesquisadores avançados e cientistas.
Esses profissionais precisavam de um grande desempenho para conduzir as suas atividades, com máquinas que não travassem e exigissem que eles começassem tudo de novo. Como esses equipamentos eram muito caros, era comum ter apenas uma unidade em um laboratório.
Além do alto preço, as workstations desse período funcionavam com base no sistema operacional Unix, o que dificultava a utilização por um número amplo de usuários. Isso começou a mudar quando fabricantes passaram a usar o Windows em seus equipamentos e estações de trabalho.
A partir daí, o trabalho de muitos cientistas e pesquisadores floresceu. Com a popularização da tecnologia, ela se tornou acessível até mesmo aos usuários individuais, como ocorre hoje.
Qual é a diferença entre workstation e desktops tradicionais?
Caso você coloque uma workstation ao lado de um computador comum, será difícil apontar as diferenças. Contudo, basta ligar ambos que você entenderá que a estação de trabalho tem uma capacidade de processamento muito superior.
Nas workstations, o processador conta com mais recursos computacionais, mesmo em modelos mais modestos. Nesse sentido, uma workstation modelo de entrada (low-end), pode ter um desempenho muito semelhante a um desktop de linha (high-end).
Desse modo, mesmo com essa semelhança física à primeira vista, as workstations são conhecidas justamente por serem máquinas high-end, termo que denomina equipamentos de desempenho elevado em relação à maioria das soluções no mercado.
As workstations são arquitetadas, desde o início, para serem utilizadas por empresas que queiram um ganho de performance ou por pessoas que queiram um computador potente para jogos e edição avançada de vídeos, por exemplo.
As workstations se destacam especialmente em relação ao processamento da CPU e os gráficos, assim como a capacidade de memória e a possiblidade de conduzir diversas tarefas simultaneamente — o que travaria um computador comum.
Hardware
Outra diferença entre ambos está no hardware, já que a workstation é desenvolvida de forma modular. Isso garante a possibilidade de acoplar novos equipamentos periféricos, assim como a instalação de produtos que ampliem o poder de processamento.
Especificações
As workstations também apresentam especificações mais impressionantes em relação a qualquer máquina desktop comum. Um computador de 16GB de memória, por exemplo, é o padrão dos equipamentos convencionais — mas nem sempre essa especificação vai dar conta do trabalho.
Por isso, as workstations podem ter 8 ou 16 slots de memória RAM, por exemplo, o que amplia muito a capacidade de ter inúmeros programas abertos ao mesmo tempo. Imagine um computador com 2TB de memória e 10TB de armazenamento — isso é perfeitamente possível em uma estação de trabalho.
Preços
Com todas as características que vimos até aqui, é natural que as workstations sejam mais caras que os desktops comuns. É possível encontrar modelos com preços que variam entre 10 e 30 mil, por exemplo, de acordo com as especificações.
Contudo, é importante notar que esse valor esconde o custo-benefício a longo prazo: como veremos adiante no texto, a durabilidade desse tipo de equipamento compensa o alto investimento.
Produção personalizada
Os computadores tradicionais são desenvolvidos em série, com modelos padronizados em grande escala. Já a workstation é encomendada e fabricada de modo individual, de acordo com as preferências do cliente.
Outro diferencial é a arquitetura de multiprocessador, que eleva o desempenho de cálculo da máquina e garante o desenvolvimento de atividades complexas. Programar em uma workstation, por exemplo, é extremamente dinâmico.
Essa personalização garante o melhor de dois mundos: alta performance, alinhada às necessidades e preferências do contratante.
Para quem ela é indicada?
As workstations são indicadas para empresas ou profissionais individuais que trabalham com softwares que demandam um alto desempenho de suas máquinas. Por isso, algumas das atividades profissionais que se beneficiam de uma estação de trabalho são:
- arquitetura;
- desenho industrial;
- engenharia;
- design gráfico;
- animação;
- modelagens em 3D;
- edição de vídeos e imagens;
- realidade virtual (VR);
- simulações computacionais em áreas como física e matemática.
Uma workstation possibilita que você execute todas essas atividades sem se preocupar com o tempo perdido causado por travamentos. Além disso, computadores tradicionais também perdem vida útil com atividades pesadas.
Profissionais que querem trabalhar com produção de mídia também se beneficiam desse poderio da workstation, tanto no escritório, como em home office. Desse modo, elas são equipamentos ideais para quem quer investir em performance a fim de tornar suas atividades cada vez mais modernizadas.
Elas agilizam o trabalho em grande escala e garantem a entrega de projetos sem atrasos, uma vez que estão bem menos sujeitas a falhas técnicas causadas por baixa capacidade de equipamento. Com as workstations, dificilmente os travamentos serão um problema recorrente.
Além disso, como é possível encontrar workstations em sites comuns de compra, elas também vem sendo procuradas por gamers que querem estar preparados para qualquer requisito dos seus jogos preferidos. Contudo, pelo preço mais elevado, as empresas são as maiores compradoras.
Quais suas principais vantagens?
Mencionamos que uma das principais diferenças entre uma workstation e um computador de mesa comum é a capacidade que a estação tem de se manter funcionando ininterruptamente, sem travamentos. Contudo, há um outro ganho efetivo para profissionais, que se reflete em seus resultados.
Isso porque a workstation aumenta consideravelmente a produtividade da empresa. Um computador tradicional pode levar cerca de 3 ou 4 horas renderizando um vídeo, por exemplo. Já em uma workstation, todo esse trabalho pode ser feito em cerca de 30 ou 40 minutos.
Assim, imagine o ganho em tempo e produtividade que um equipamento assim garante para a sua empresa. Vamos mostrar outras vantagens.
Capacidade de personalização
As workstations são projetadas para ter compatibilidade com os softwares que rodarão em sua construção modular. Como se não bastasse, ela conta com a capacidade de extensão em todos os seus componentes, como:
- placa mãe;
- disco rígido (HD);
- placa de vídeo;
- fonte;
- gabinete;
- RAM.
Desse modo, caso você precise fazer algumas adaptações no futuro, isso será perfeitamente possível — uma vez que essa máquina é escalável, isto é, se adapta às necessidades do negócio onde é utilizada.
Durabilidade
As workstations unem o melhor de dois mundos: performance e durabilidade. Os valores mais altos aos computadores comuns pode até parecer pesado a princípio, mas é um investimento que se prova certeiro no longo prazo.
Afinal, essa máquina se manterá funcionando em alto nível por muito mais tempo, já que programas pesados não afetam tanto a sua vida útil, como ocorre nos computadores normais. Também é possível optar por marcas que ofereçam garantia estendida, para se precaver contra possíveis defeitos de fabricação.
Grande desempenho
As workstations contam com placas gráficas diferenciadas às aplicações mais exigentes, assim como memória com correção de erros e processadoras de ponta — fornecidos por empresas como AMD e Intel. Elas também são construídas para suportar 24 horas de trabalho por dia, 7 dias por semana.
O que todas essas características garantem? O maior desempenho possível, com a capacidade de expandir e trocar componentes sempre que for necessário ou relacionado às preferências e necessidades dos clientes.
Alta capacidade de processamento
A arquitetura de desenvolvimento da workstation é construída minuciosamente para otimizar a atividade profissional. Afinal, os seus objetivos são agilizar o trabalho e aumentar a produtividade — e ambos esses ganhos não são conquistados com equipamentos de baixo capacidade de processamento.
Custo-benefício
Outra característica interessante das workstations, além do desempenho diferenciado, é o custo-benefício. Afinal, essas máquinas são feitas para durar e atender a um amplo número de tarefas sendo realizadas no mesmo equipamento.
Placa de vídeo que suporta trabalho pesado
A edição de vídeos é uma das atividades que mais exigem processamento das máquinas. Trabalhar com filmagens em 4K, por exemplo, é algo que costuma travar computadores normais. Um mero travamento e tudo o que você fez até ali vai por água abaixo.
Além disso, a edição ainda aquece a máquina. Caso ela já esteja em um ambiente quente, corre-se o risco até de que ela pegue fogo e queime todos os componentes internos. Nesse sentido, a workstation surge como a melhor opção para renderizar e fazer outras operações com vídeos.
A placa de vídeo de uma workstation é diferenciada, justamente para atender à demanda dos programas de edição. Como se não bastasse, o processador e a memória de uma estação de trabalho também acompanharão esse desempenho.
Por isso, empresas que trabalham com vídeos precisam de workstations para que o material não só seja editado, mas também armazenado sem problemas. Enquanto um PC tradicional suporta, na maioria das vezes, 16GB de RAM, a estação de trabalho pode ser expandida até 1024 GB, por exemplo.
Suporte de alto nível
As workstations não são computadores comuns e, por isso, seus fabricantes costumam ser empresas de referência no mercado. Por isso, quando você adquire um produto assim, você terá todo o suporte para tirar o melhor proveito dela.
Por isso, antes de fechar a compra — principalmente em várias unidades —, certifique-se de que a empresa fabricante pela máquina tenha uma boa reputação no mercado em relação ao suporte e ao pós-venda. Assim, será bem mais fácil se adaptar a um novo paradigma de produtividade dentro do negócio.
Como você viu no artigo, uma workstation é totalmente desenvolvida e projetada para aguentar softwares e atividades pesadas por períodos longos. Nesse sentido, ela se adapta à jornada de trabalho de uma empresa, e não o contrário.
A vida útil desse equipamento também é otimizada, para evitar o aquecimento e a queima de componentes internos — mesmo em jornadas de 24 horas e 7 dias por semana. Por esses motivos, a aquisição de um equipamento assim é considerada um investimento, tal como ocorre com ferramentas que garantam a cibersegurança. Com mais produtividade, a empresa expande a sua carteira de clientes.
Agora que você sabe o que é workstation, suas características e seus benefícios para as empresas, já pode buscar um bom fabricante para adquirir ou conhecer melhor esses modelos. Elas são escaláveis e podem ser modificadas de acordo com a demanda do negócio, além de aguentar atividades pesadas, como a edição de vídeos, projeções matemáticas e projetos de design gráfico e desenho industrial, entre outros.
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