MBR ou GPT? Entenda qual a diferença entre as partições quando for instalar um HD ou SSD

Se você já passou pelo processo de instalação de um HD ou SSD no PC, certamente já se deparou com duas opções de siglas durante o passo a passo. Saber qual é a diferença entre MBR e GPT é fundamental para garantir um melhor desempenho aos seus dispositivos.

Em linhas gerais, essas siglas têm relação direta com a versão do sistema operacional Windows. O formato MBR é mais indicado para o Windows 8.1 enquanto o GPT funciona melhor com o Windows 10. Vamos compreender mais detalhes sobre esses dois formatos.

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MBR e GPT: qual é a diferença?

MBR e GPT são padrões que indicam a forma como os dados serão armazenados no disco. MBR é um sigla para “Master Boot Record”. Ele representa o padrão mais antigo, usado até o Windows 8.1, e não permite que o usuário faça mais do que quatro partições primárias no mesmo disco.

Já GPT é uma sigla para “GUID Partition Table” e trata-se do padrão mais recente, implantado a partir do Windows 10. Diferentemente do MBR, no GPT é possível criar até 128 partições diferentes dentro de um disco no Windows. Porém, não é apenas o número de partições possíveis a principal diferença entre esses dois formatos.

O formato MBR foi introduzido junto com o IBM PC DOS 2.0 em março de 1983 e é usado até hoje. Já o GPT foi lançado no início dos anos 90, mas se tornou popular apenas nos últimos anos.

Variações de tamanho e estrutura

Os formatos MBR e GPT variam também quanto ao tamanho máximo da partição. Na versão mais antiga, a MBR, não é possível criar partições maiores do que 2 TB.

Isso se torna um problema, especialmente para aqueles que têm HDs e SSDs com capacidades maiores. Esse problema não ocorre no formato GPT, uma vez que nele o limite é de 9,4 ZB (sigla para zetabytes, unidade que representa 1 trilhão de GB).

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As diferenças não param por aí: a estrutura de inicialização de arquivos do sistema operacional também muda. No MBR, as informações necessárias para o computador encontrar o sistema operacional e carregá-lo ficam sempre salvas em uma única partição.

Isso significa que, se alguma coisa der errado com o disco, os dados se corrompem e não há mais como reinicializar o computador. Esse tipo de problema não acontece no formato GPT.

Isso porque ele utiliza uma estrutura replicante, criando cópias dos dados de inicialização em várias partes do disco.

A estrutura do MBR consiste em três partes: o master boot code, a tabela de partição para o disco e a assinatura de disco. A tabela de partição suporta no máximo quatro entradas de partição primária no Windows. Já o GPT suporta, teoricamente, um número ilimitado de partições, mas o Windows restringe esse número a 128.

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Agora que você já conhece as diferenças entre eles, certamente já conseguiu decifrar qual é a melhor opção em cada um dos casos. A regra a ser seguida é bastante simples: se o HD ou SSD que você instalará vai rodar o Windows 8.1 (ou versão anterior), opte pelo MBR.

Agora, se estamos falando da instalação de um dispositivo que rodará o Windows 10 (ou qualquer versão mais recente que venha a ser lançada), opte pelo formato GPT.

É importante ressaltar que uma vez feita a escolha, para trocar de um sistema para outro é preciso formatar o disco. Existem ferramentas auxiliares que são capazes de mudar os dados de um formato para outro sem que haja perda, mas não é o mais recomendado.

Fonte(s): Partition Wizard e Monitool

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