Nova tecnologia quer extrair água potável do ar até em desertos

Imagine poder obter água em locais extremamente secos e onde aparentemente não há nenhuma fonte. Essa é a proposta do MIT, que desenvolve uma tecnologia para extrair água potável do ar.

É fato que mesmo nos locais com as condições climáticas mais áridas existe alguma umidade no ar. Dessa forma, conseguir transformar essa umidade em água pode ser a chave para a sobrevivência em algumas regiões. E, ao que parece, os estudos desenvolvidos pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts vão nessa direção.

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Como isso é possível?

O novo dispositivo criado pelos pesquisadores está em fase de testes na cidade de Tempe, no Arizona, uma das regiões mais áridas dos Estados Unidos. Os trabalhos iniciais já deram mostras de que a técnica funciona e agora os pesquisadores buscam encontrar meios de aumentar a escala do processo. Os avanços do projeto, que teve início há dois anos, foram divulgados na edição de março da Nature Communications.

O sistema é baseado em novos materiais de alta superfície chamados de metal-organic frameworks (MOFs). Eles permitem a extração de água em ambientes onde a umidade do ar seja até mesmo inferior a 10%. Segundos os pesquisadores, nos testes foi possível obter 250 ml de água por dia para cada 1 kg de MOF utilizado.

®MIT

Os autores do estudo acreditam que seja possível otimizar a obtenção de água em pelo menos três vezes mais do que o obtido atualmente. O sistema utiliza ainda a energia solar como um dos seus propulsores e pode ser operado de maneira passiva, ou seja, sem bombas ou compressores.

Um projeto sem data para ser concluído

Escalar os resultados obtidos pelo sistema é a principal meta dos pesquisadores a partir de agora. A versão atual pode operar apenas em um ciclo de 24 horas e o que se busca é uma forma de permitir o funcionamento contínuo. A expectativa é que um sistema mais robusto possa produzir vários litros de água por dia.

Outra boa notícia é que a água obtida nos testes iniciais não registrou sinais de impureza. “Isso nos proporciona uma nova maneira de encontrar uma solução para resolver os problemas de escassez de água em locais com clima árido”, explica Yang Yang, professor de Ciência de Materiais e engenheiro da Universidade da Califórnia, de Los Angeles, que também está envolvido no projeto.

Fonte(s): MIT News

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