Quando se trata de escolher o sistema operacional para o seu PC, é como decidir entre café ou chá para começar o dia: ambos servem para te acordar, mas a experiência e o gosto são bem diferentes.
No mundo dos computadores, Linux e Windows são essas duas opções principais que você tem na bandeja. Enquanto o tradicional Windows da Microsoft domina a maioria dos PCs e notebooks, o Linux vem ganhando mais espaço.
Em maio de 2020, a distribuição Ubuntu registrou um crescimento de 599%, passando de 0,27% para 1,89% no mercado, segundo a Net Market Share. Esse aumento reflete um interesse crescente dos usuários em sistemas operacionais livres.
Por um lado, temos o Windows, aquela xícara de café que a maioria das pessoas prefere — fácil de beber, você encontra em qualquer lugar e faz o que promete sem complicação. Do outro lado, está o Linux, como um chá especial: pode não ser para todo mundo, mas oferece uma variedade enorme e uma experiência única para quem busca algo diferente.
A seguir, vamos mergulhar no universo desses dois sistemas, olhando de perto tudo o que eles têm para oferecer, desde o preço até como cada um se comporta na escola da tecnologia. Vamos lá?
Pense no Windows como aquele DVD que você compra: ele é seu, mas na verdade, você só tem a permissão para usá-lo seguindo as regras da Microsoft. Isso significa que, para ter o Windows no seu PC, normalmente você paga uma taxa única e, voilà, ele é todo seu — pelo menos até decidir atualizar para a próxima versão.
O Windows é conhecido por sua interface padronizada e amigável, tornando-se familiar para a maioria dos usuários. Sua consistência desde o Windows 95 até o Windows 10 faz com que a curva de aprendizado seja mínima. A interface gráfica é intuitiva, com elementos como o Menu Iniciar e a barra de tarefas, facilitando a navegação.
É igual dirigir um carro automático: é entrar e sair dirigindo. Sua interface é amigável, com tudo bem à mão, desde o Menu Iniciar até a barra de tarefas e os ícones na área de trabalho. Se você já usou um computador na vida, as chances são de que saiba navegar no Windows sem problemas.
Aqui o Windows brilha muito! É como se fosse uma megastore de aplicativos. Precisa de um programa para editar vídeos, jogar o último lançamento ou fazer planilhas? Provavelmente, você vai encontrar uma versão para Windows sem suar.
O Windows possui uma vasta biblioteca de software comercial, incluindo programas populares da suíte Adobe e Microsoft Office. Além disso, é a plataforma preferida para jogos, com ampla compatibilidade e suporte para a maioria dos títulos disponíveis no mercado.
Se o seu PC fosse um Lego, o Windows seria o manual de instruções que garante que todas as peças se encaixam perfeitamente. Quase todo hardware do mercado é feito pensando no Windows, então é raro encontrar algo que não funcione nele.
Neste quesito, o Windows é tido como excelente em compatibilidade de hardware, suportando uma ampla gama de dispositivos e periféricos. Tecnologias como biometria e telas touch são bem integradas, com o Windows Hello e Windows Ink oferecendo suporte avançado para esses recursos.
O Windows vem equipado com o Windows Defender, um segurança de boate que está sempre lá para te proteger contra invasores. Claro, nenhuma segurança é perfeita, e o sistema tem lá suas polêmicas sobre coletar dados dos usuários, mas para o usuário comum, ele oferece um bom nível de proteção.
Instalar o Windows é como montar um móvel da IKEA: você segue os passos, e em pouco tempo, está tudo pronto para usar. E, assim como os móveis, hoje em dia, muitos PCs já vêm com o Windows pré-instalado, então você pode nem precisar passar por esse processo.
A instalação do Windows é geralmente simples, especialmente em PCs novos. No entanto, as atualizações podem ser invasivas, exigindo reinicializações frequentes e interrompendo o fluxo de trabalho.
Para os gamers, o Windows é o paraíso. A maioria dos jogos são desenvolvidos pensando nos usuários de Windows, então se jogar é a sua praia, estar no Windows é quase indispensável.
A Microsoft lança regularmente atualizações para manter o sistema afiado e seguro. E, se algo der errado, há uma boa chance de você encontrar a solução online ou por meio do suporte oficial.
Pegar o Windows pode significar abrir a carteira, especialmente se você está montando um PC do zero ou quer uma versão específica. Mas, para muitos, o investimento vale a pena pela facilidade e compatibilidade.
Se você já tem o WIndows 10, fazer o upgrade para o 11 pode sair de graça. A versão oficial (seja Home ou Pro) atualmente custa na faixa de R$ 1,1 mil reais, um valor salgado para muitos usuários. Mas se você comprar um notebook da Positivo, por exemplo, é possível obter adquirir modelos que já trazem o sistema embarcado.
O Linux é como a receita do bolo da sua avó: todo mundo pode usar, modificar e até mesmo compartilhar, sem pagar nada por isso. É um sistema operacional de código aberto, o que significa que você pode baixá-lo, instalar e usar de graça. E se você manja dos paranauês da programação, pode até alterar partes dele.
O Linux oferece uma diversidade de interfaces gráficas, como GNOME, KDE Plasma, entre outras, permitindo uma personalização extensa. Essa flexibilidade é uma vantagem para usuários que gostam de customizar o sistema operacional ao seu gosto. No entanto, essa variedade pode ser um desafio para iniciantes, exigindo um pouco mais de tempo e paciência para dominar.
Imagine que o Linux é um parque de diversões com vários brinquedos diferentes; cada brinquedo é uma “interface”. Você pode escolher entre várias delas, como o GNOME, que é supermoderno e fácil de usar, ou o KDE, que é cheio de recursos e personalizável ao máximo. E o melhor de tudo? Você pode mudar e ajustar praticamente tudo para deixar com a sua cara.
O Linux tem uma biblioteca enorme de software gratuito e de código aberto. Para tudo que você possa imaginar, provavelmente existe uma versão para Linux. É verdade que alguns programas populares no Windows podem não estar disponíveis, mas sempre há alternativas de qualidade e o melhor: de graça!
É possível encontrar alternativas gratuitas e de alta qualidade para a maioria dos softwares comerciais. Programas como Inkscape, GIMP e LibreOffice oferecem funcionalidades robustas. No entanto, para jogos, o Linux ainda fica atrás, apesar dos avanços com iniciativas como o Proton da Steam.
Antigamente, configurar hardware no Linux podia ser uma dor de cabeça. Hoje em dia, a história é outra. A maioria das peças e periféricos funcionam de boas logo de cara, mas ainda pode haver exceções, especialmente com hardware muito novo ou muito específico.
Nos últimos anos, o suporte a hardware no Linux melhorou significativamente, com a maioria dos componentes modernos sendo compatíveis. No entanto, a integração com tecnologias mais recentes, como biometria, ainda pode ser inconsistente. Para telas touch, o Linux reconhece os dispositivos, mas carece de um suporte dedicado comparável ao Windows Ink.
Se o Windows é o segurança da boate, o Linux é o mestre do kung fu meditando no topo da montanha. Por ser aberto e constantemente revisado pela comunidade, é superseguro e menos visado por vírus e malwares. E quando o assunto é privacidade, o Linux não fica bisbilhotando o que você faz no seu PC.
Afinal, a comunidade pode revisar e inspecionar o código, garantindo transparência e detectando qualquer prática de coleta de dados inadequada.
Instalar o Linux antigamente era como resolver um quebra-cabeça sem a caixa. Hoje, distribuições como o Ubuntu tornaram o processo tão fácil quanto instalar o Windows. E, dependendo da distro, pode ser até mais rápido e leve.
Contudo, as atualizações no Linux são menos disruptivas, raramente necessitando de reinicializações.
O Linux tem melhorado muito na área de jogos, especialmente com iniciativas como o Proton da Steam, que permite jogar vários títulos do Windows no Linux. Mas sejamos sinceros: se você é hardcore gamer, o Windows ainda leva vantagem.
As atualizações no Linux são suaves e raramente exigem reinicializações. E a comunidade Linux? É como ter um grupo enorme de amigos nerds prontos para te ajudar a resolver qualquer pepino.
Basicamente, o Linux é grátis. Você pode economizar uma grana que iria gastar na licença do Windows e investir em hardware ou em uma pizza gigante para comemorar o novo setup.
Além disso, computadores com Linux são frequentemente mais baratos, refletindo a ausência de custos de licenciamento.
Apesar das diferenças, o Windows e o Linux compartilham vários recursos, como suporte a múltiplas linguagens, acessibilidade, e a capacidade de rodar uma grande variedade de softwares, embora o Windows tenha a vantagem nos jogos e softwares específicos.
Aspecto | Linux | Windows |
Licenciamento | Gratuito e de código aberto. | Proprietário, com custos variáveis por versão. |
Interface do Usuário | Altamente personalizável com várias opções de interfaces. | Interface padronizada e familiar para a maioria dos usuários. |
Biblioteca de Software | Ampla seleção de softwares gratuitos e de código aberto. | Vasta gama de softwares comerciais e exclusivos. |
Compatibilidade de Hardware | Boa, com melhorias constantes, mas pode exigir ajustes para hardware muito novo ou específico. | Excelente, com suporte amplo para a maioria do hardware moderno. |
Segurança e Privacidade | Considerado altamente seguro e oferece mais controle sobre a privacidade. | Bom nível de segurança, mas com algumas preocupações sobre privacidade e coleta de dados. |
Instalação | Varia de acordo com a distribuição; pode ser simples ou exigir mais conhecimento técnico. | Geralmente simples e direta, especialmente em PCs que vêm com o sistema pré-instalado. |
Jogos | Suporte em crescimento, com ferramentas como Proton; no entanto, ainda atrás do Windows em termos de compatibilidade. | Ampla compatibilidade e suporte para a maioria dos jogos e plataformas de jogos. |
Recursos em Comum | Suporte multitarefa, múltiplos usuários, e capacidades de rede. | Similar ao Linux, com suporte para recursos modernos de computação. |
Atualização e Suporte | Atualizações frequentes e comunidade ativa para suporte. | Atualizações regulares e suporte oficial da Microsoft. |
Custos | Gratuito. | Varia de R$ 699 a R$ 1.099, dependendo da versão. |
Decidir entre ambos sistemas operacionais é como escolher entre dois caminhos numa trilha: ambos podem levar você ao seu destino, mas a jornada será diferente. Por isso…
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Chegar ao fim desta comparação é como terminar aquele café ou chá: a escolha entre Linux e Windows depende do seu gosto, necessidades e até mesmo do seu humor para aprender coisas novas. Se você valoriza liberdade, personalização e um sistema robusto sem custos, o Linux pode ser sua xícara de chá. Por outro lado, se prefere algo pronto para uso, com amplo suporte a jogos e softwares específicos, além de uma interface familiar, o Windows pode ser o café que você precisa para começar.
Comparar Windows e Linux hoje não apresenta grandes contrastes como antigamente. Ambos oferecem uma gama semelhante de aplicativos, facilidade de uso e suporte a hardware. O Windows é mais fácil de usar e ideal para gamers, enquanto o Linux destaca-se pela personalização, privacidade e controle do sistema. A escolha entre os dois depende das necessidades e preferências individuais dos usuários.
No final das contas, tanto Linux quanto Windows têm seus pontos fortes e fracos. O importante é que, independentemente da escolha, você se sinta confortável e produtivo com o seu sistema operacional. Afinal, como em qualquer boa receita, o segredo está em encontrar os ingredientes que melhor atendem ao seu paladar tecnológico.
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