Que atire o primeiro balde de pipoca quem nunca ficou horas a fio só vendo os filmes disponíveis e lendo algumas sinopses dos títulos da Netflix. Por mais que as plataformas de streaming sejam um grande avanço em termos de opções do que assistir, a verdade é que a grande quantidade de filmes disponíveis pode nos deixar sem saber o que escolher.
Para facilitar o seu processo de escolha, selecionamos alguns filmes com tramas inteligentes e histórias que envolvem do começo ao fim. Confira as dicas abaixo, capriche na pipoca e escolha o título que mais combina com você:
Dois Estranhos (2020)
Vencedor do Oscar de Melhor Curta-Metragem, “Dois Estranhos” acompanha a vida do cartunista Carter James. Com a missão de encontrar seu cachorro perdido depois de um primeiro encontro promissor, James se depara com um policial racista, que atira contra ele. Diferentemente do que se pode imaginar, o cartunista não morre quando é baleado, mas acaba preso em um loop temporal e revive o encontro com o policial diversas vezes.
Estou Pensando em Acabar Com Tudo (2020)
A trama conta a história de uma jovem que, embora não esteja mais tão envolvida com o namorado, aceita viajar com ele e conhecer seus sogros. Ao chegar na casa deles, no entanto, algumas coisas estranhas começam a chamar a atenção da protagonista que, para piorar, não consegue nem tentar ir embora graças a uma tempestade de neve que chega na região.
A “prisão” acaba fazendo com que ela questione a si mesma e também a relação que tem com o namorado.
Ilha do Medo (2010)
Martin Scorsese não brinca em serviço, e “Ilha do Medo” é mais uma prova disso. O longa fala sobre a investigação do detetive Teddy Daniels (Leonardo DiCaprio), que tenta descobrir o que houve com um paciente desaparecido em um hospital de Boston.
Suas pesquisas revelam práticas médicas bizarras, envolvendo métodos antiéticos e ilegais para “tratar” pacientes. Os profissionais de saúde fazem de tudo para atrapalhar o trabalho do detetive, na tentativa de evitar que uma investigação oficial seja instaurada na instituição.
A situação fica ainda mais tensa quando um furacão assola a cidade, deixando a todos sem comunicação e possibilitando a fuga dos prisioneiros que estavam sendo tratados à força. É o mais puro caos.
A Filha Perdida (2021)
Baseado no livro homônimo, de Elena Ferrante, “A Filha Perdida” é um retrato muito diferente da maternidade e mostra o encontro de duas mães. A primeira é Leda (Olivia Colman), uma mulher de meia-idade, dedicada à vida acadêmica e que, finalmente, pode passar um tempo sozinha de férias na Grécia. Lá, ela acaba retomando alguns aspectos da própria experiência como mãe e se vê emocionalmente envolvida com uma família de turistas e com a jovem mãe Nina (Dakota Johnson).
Embora o filme pareça “parado”, a verdade é que ele traz diversos insights sobre as percepções de vida e da função de mãe. É uma obra complexa e com reflexões profundas a respeito do ideal materno que prega sofrimento, entrega e pureza. Leda não se encaixa em nada disso.
Eu Não Sou um Homem Fácil (2018)
Essa comédia francesa pode parecer despretensiosa, mas a verdade é que, além de arrancar boas risadas, “Eu Não Sou um Homem Fácil” faz uma bela crítica aos modelos sociais que, em muitas situações, tolhem as escolhas e os comportamentos femininos enquanto enaltecem os masculinos. A trama é, portanto, um ótimo exercício de inversão de papéis. Vale a pena.
A Grande Aposta (2015)
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, “A Grande Aposta” é um daqueles filmes que misturam ação e comédia de uma forma genial, além de contar com um elenco de respeito, incluindo nomes como Christian Bale, Ryan Gosling, Steve Carell, Brad Pitt e Jeremy Strong.
A trama se passa durante a crise econômica de 2008, quando dois grandes investidores de Wall Street ficam ainda mais milionários ao decidirem apostar contra o mercado imobiliário norte-americano.
Toc Toc (2017)
Este filme espanhol mostra um grupo de pessoas que têm transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Quando seis pacientes se encontram na sala de espera de um médico que perdeu a hora, eles decidem conversar e conhecer uns aos outros, discutindo aspectos do transtorno e explorando suas peculiaridades e comportamentos únicos.
O mais bacana é que a obra conseguiu falar a respeito do TOC de uma forma sensível e, ao mesmo tempo, bastante divertida.
Esperamos que você tenha gostado das nossas dicas! Não se esqueça de preparar a pipoca!
