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Black Friday: 8 dicas para evitar golpes em compras online

A Black Friday é um período do ano onde os criminosos se aproveitam para aplicar golpes na internet. A época de ofertas também é marcada por sites e e-mails fraudulentos que podem causar muitas dores de cabeça se não tomarmos algumas precauções. Pensando nisso, preparamos uma lista com dicas para evitar golpes na Black Friday 2021.

Marcada para o próximo dia 26 de novembro, o dia de ofertas é uma oportunidade para comprar produtos e serviços com preços abaixo do normal. Esse movimento gera muita expectativa e uma atividade incomum de pessoas que seguem em busca das melhores ofertas da internet.

A atividade constante, não apenas no dia da Black Friday, mas em todo o mês de novembro, é um prato cheio para os cibercriminosos. É nesse período do ano que sites falsos, e-mails com ofertas e mensagens com spam são disseminados com maior intensidade.

Para ajudar nossos leitores a não cair nessas ciladas, preparamos uma lista com 8 dicas para evitar golpes em compras online. Os procedimentos que vamos indicar podem ser utilizados na Black Friday, mas também funcionam para que as pessoas possam reconhecer sites confiáveis durante todo o ano.

1. Cadeado HTTPS

É comum que criminosos virtuais criem sites falsos para simular a venda de produtos com falsas ofertas. Essas plataformas são criadas com o único objetivo de roubar dinheiro das pessoas que acreditam em preços muito abaixo do mercado. Além de roubar o dinheiro pago, esses sites também podem capturar dados de cartão de crédito, o que pode gerar compras indevidas em sua fatura mensal.

É importante saber reconhecer quando um site é considerado seguro. Para isso, os protocolos HTTPS utilizam um ícone de cadeado que representa que as comunicações entre página e computador oferecem criptografia. Sendo assim, a troca de dados nesse ambiente é considerada segura.

Mesmo que um site apresente o cadeado, é importante manter outros procedimentos de segurança para evitar problemas. Quanto mais camadas de proteção melhor para que sua navegação seja o mais segura possível.

2. Confira o domínio e a URL

Um site não pode ter a sua URL clonada. Sabendo disso, preste bastante atenção nas URLs sempre que entrar em uma página com vendas de produtos. Os criminosos, em geral, usam endereços muito parecidos com aqueles usados por lojas famosas, mas não idênticos. É importante ficar atento a ortografias estranhas e, até mesmo, sequências de números e letras na URL que podem indicar que se trata de um site clonado.

É comum que marketplaces famosos sejam usados nesse tipo de golpe. Essas páginas, entretanto, podem conter repetições de letras nos nomes para que a URL fique o mais próximo possível da original. Alguns exemplos são “amazom.com.br” ou “ameriicanas.com.br”, ambas URLs com erros propositais para tentar enganar os consumidores em busca por ofertas.

Outros pontos são as terminações que indicam os domínios. As lojas virtuais usam domínios “.com” ou “com.br”. Desconfie de outros domínios que não são usados no comércio virtual, como “.biz” ou “.net”.

3. Confirme a idade do domínio

Os sites falsos são uma estratégia comum entre os cibercriminosos. Como falamos anteriormente, é importante ficar atento às URLs. No entanto, a idade do site é um fator que pode definir quando se trata de uma página fraudulenta. Quando um site é falso, ele geralmente foi criado a pouco tempo e a idade do domínio pode ajudar a identificar se ele é falso.

A idade de um site pode ser encontrada usando a plataforma online Whols. Além de apresentar a idade da página, essa ferramenta também mostra o nome da pessoa que fez o registro do domínio, o que pode ajudar a identificar os criminosos por trás do site falso. Para usar o Whols, copie a URL do site e cole na barra principal da ferramenta e, em seguida, basta clicar em “Search” para conferir os dados sobre a idade e responsável pelo domínio. 

4. Confira os selos de segurança

Os selos de segurança são usados em páginas que precisam da informação bancária dos usuários. Sendo assim, as lojas online são sites que usam esses selos para indicar maior segurança aos consumidores. Os principais selos são o certificado SSL, SiteLock, Norton Secured e McAfee.

Os certificados são itens clicáveis. Dessa maneira, você pode clicar sobre os selos para ser redirecionado para as páginas das empresas que emitiram esse certificado para os sites. Se a página for falsa, esse selo não apresenta uma superfície clicável

5. Plataforma “Posso Confiar”

Uma iniciativa brasileira chamada “Posso Confiar” é uma alternativa interessante para verificar sites suspeitos. A ferramenta conta com um banco de dados onde é possível verificar atividades de phishing. Sendo assim, páginas criadas para obter dados pessoais são facilmente identificadas. 

O funcionamento do site é simples e prático. O usuário deve colar o endereço do site suspeito para que a plataforma faça a análise da URL. Tudo é realizado em alguns segundos. O site oferece três respostas: 

  • Indicação que a página é fraudulenta;
  • Confirmação de legitimidade;
  • Resultado incerto.

6. Política de troca e devolução da loja

É muito importante analisar não apenas a oferta, mas todas as informações presentes no site. Por mais tentador que seja o preço, ele pode ser uma isca para que você exponha seus dados de compra aos criminosos. Se atente aos detalhes que podem indicar que aquele site tem a mesma seriedade que a empresa que ele possivelmente representa.

Procurar informações sobre a política de trocas e devoluções do e-commerce é um ponto importante. Esses sites de venda, em geral, destinam uma página específica para abordar em detalhes todos os termos relativos à devolução de uma compra. Se o site não possuir esse tipo de informação isso pode indicar que ele seja falso.

7. Informações obrigatórias por lei

O Código de Defesa do Consumidor apresenta diretrizes sobre obrigatoriedades de empresas do comércio eletrônico. A legislação foi criada para oferecer maior segurança aos consumidores que usam a internet para fazer diferentes tipos de compras. As lojas devem apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações em suas páginas de e-commerce:

  • Razão social;
  • Telefone;
  • CNPJ (Cadastro de Pessoa Jurídica);
  • Endereço da sede da empresa;
  • Contatos de e-mail ou formulário para contato.

8. Confira as forma de pagamento oferecidas pela loja

As lojas de comércio eletrônico confiáveis disponibilizam aos consumidores as principais formas de pagamento. A principal delas é o cartão de crédito. Essa modalidade, é inclusive, a que mais oferece ferramentas para que o consumidor possa reaver possíveis prejuízos em suas compras.

Desconfie de sites que oferecem apenas opções de pagamentos por depósito bancário, boleto ou Pix. Compras realizadas por esse tipo de pagamento são mais complicadas de reaver prejuízos ou de indicar possíveis golpes. No cartão de crédito, o consumidor pode facilmente indicar o problema para a empresa para que ela ofereça ajuda para resolver situações como essa.

Gostou das dicas? Então fica com a gente para conhecer mais artigos com dicas, tutoriais e análises de produtos. Use também a nossa barra de pesquisa para encontrar soluções para os seus problemas em dispositivos móveis, computadores, redes sociais e serviços da internet.

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