hacker de moletom invadindo sistemas para roubar dados de usuários

Confira dicas para se prevenir de ataques hacker

O Brasil ficou em 5° lugar dentre os países que mais sofreram ataques, segundo a consultoria alemã Roland Berger. Segundo os dados, órgãos como o Ministério da Saúde, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Lojas Renner e também a plataforma de delivery Ifood, foram alguns dos exemplos de organizações que foram vítimas dos hackers.

Certamente você já deve ter ouvido falar da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e com ela o armazenamento dos arquivos e informações, de cunho profissional ou pessoal, ficou mais rigoroso. 

Para entender melhor sobre este tema importante e saber como manter a segurança na internet, confira o conteúdo que preparamos para te ajudar!

hacker digitando em um teclado enquanto várias palavras em inglês relacionadas à segunraça passam pela tela

O que é um ciberataque?

O ciberataque é um conjunto de ações direcionadas contra sistemas de informação, com o intuito de prejudicar pessoas, instituições e/ou empresas. Essas ações podem ser tanto contra os equipamentos e sistemas operantes na rede quanto no anulamento ou bloqueio temporário de serviços, muitas vezes roubados para serem usados em chantagens.

Atualmente é bem mais provável que aconteça uma guerra cibernética, como já apontaram alguns especialistas do ramo, do que de fato uma guerra tradicional.

Quais os tipos de ciberataques da atualidade?

Os ciberataques não são iguais, existem diversos tipos em função da maneira como são executados, da finalidade, de quem é a vítima, etc.

Confira abaixo quais os tipos mais comuns de ciberataques nos dias atuais:

1. Backdoor

Backdoor é como um cavalo de troia (trojan) que dá ao hacker o acesso ao sistema infectado e permite a ele um controle remoto.

Com esse acesso, o cibercriminoso consegue abrir, alterar e apagar arquivos, executar programas, instalar sistemas maliciosos e até mesmo enviar e-mails em massa.

personagem de desenho mexendo em um teclado muito rápido, simulando um ataque hacker

2. Spoofing

O Spoofing é relacionado com a falsificação dos endereços IP, de DNS e também de e-mails. Com essa prática criminosa, os cibercriminosos conseguem:

  • Simular uma fonte de IP confiável;
  • Editar o cabeçalho de um e-mail para parecer ser legítimo;
  • Alterar o DNS a fim de redirecionar um determinado nome de domínio para outro endereço IP.

3. Manipulação de URL

O ataque por manipulação de URL é utilizado pelos hackers para fazer o servidor mostrar as páginas às quais ele não teria autorização de acesso.

Na prática, o usuário só tem acesso a links que são fornecidos pela página do site.

Caso o usuário altere manualmente a URL, ele pode testar várias combinações para chegar a um endereço que esconde uma área restrita.

É possível que o cibercriminoso faça o site tratar um caso por meio de caracteres não esperados pelo desenvolvedor.

4. Eavesdropping

Neste tipo de ciberataque, o hacker usa vários sistemas de mensagens instantâneas, de e-mail e telefonia, além de serviços de internet. Isso com o objetivo de violar a confidencialidade da vítima, roubando seus dados para utilizá-los de maneira indevida no futuro. 

5. Decoy

No ataque denominado como decoy, o cibercriminoso simula um programa genuíno. De uma maneira que o usuário realize o login e armazene suas informações, que poderão ser usadas pelo hacker.

Como manter a segurança contra um ciberataque?

cadeado formado por códigos binários

Confira abaixo, algumas dicas que irão ajudar na sua proteção, da sua empresa ou de seus clientes contra os ataques virtuais:

  • Softwares de proteção: os conhecidos antivírus, anti-malwares e anti-ransomwares foram feitos especialmente para o combate, tornando-se programas obrigatórios em qualquer empresa. Quanto mais camadas de proteção, mais difícil é o ataque chegar a você, uma vez que cada um desses programas possui sua função, aumentando assim a proteção;
  • Sistemas, softwares e aplicativos atualizados: além de instalar os programas de segurança, você deve mantê-los sempre atualizados. Isso evita falhas e brechas de segurança. Os desenvolvedores estão sempre buscando corrigir as falhas, portanto, é necessário fazer as atualizações;
  • Proteção da rede: um firewall é importante para proteger e gerenciar as conexões, agindo como uma barreira de proteção para controlar o fluxo de dados, entre os gadgets e a internet. Durante esse processo, apenas o tráfego de dados permitidos ficará em circulação;
  • Educação corporativa: colaboradores atentos a erros auxiliam a fechar as portas das ameaças. Muitos dos ciberataques acontecem por conta das nossas próprias falhas, senhas fracas, como datas de aniversários e com sequência numérica repetida, dessa maneira os cibercriminosos conseguem facilmente fazer uma captura de dados. Um time bem orientado não cair nos golpes primários que existem por aí, não acessam links suspeitos e nem fazem downloads de arquivos contendo ameaças;
  • Criptografia: a criptografia codifica os dados para que eles só sejam acessados por quem souber a senha. Ou seja, isso impede de que mesmo os dados roubados, não consigam ser acessados;
  • Atualização de backup: tenha os seus dados ou os de sua empresa em um local alternativo, com acesso para poucas pessoas, isso é um fator a mais de segurança;
  • Alertas: quando regras já combinadas anteriormente forem quebradas, como um sinal de ataque cibernético, podem ser disparados alarmes, pois isso ajuda a identificar IPs suspeitos e quais os usuários que tentaram acessar os dados.

Os protocolos de segurança citados acima, são a melhor defesa para sua segurança no ambiente virtual, não deixe de segui-los. 

Continue acompanhando as dicas do blog Positivo do Seu Jeito.

Fonte(s):

TecMundo.

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