Robô e humano dando as mãos representando o uso de inteligência artificial no nosso dia a dia.

Quais são os tipos de inteligência artificial?

A diversificação dos tipos de IA pode tornar difícil a compreensão de seus diferentes modelos e aplicações. Afinal, o que é inteligência artificial? Por isso, este pequeno guia explora os principais tipos existentes, decifrando suas características, diferenças e exemplos.

Dedos de robô e humano se tocando.

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial (IA) é um campo da Ciência da Computação dedicado à criação de sistemas capazes de realizar tarefas que, normalmente, requerem a inteligência humana. Essas tarefas incluem reconhecimento de fala, tomada de decisões, tradução de idiomas, e muito mais.

A IA busca simular o processo de pensamento humano, permitindo que as máquinas aprendam com experiências, adaptem-se a novas entradas e realizem tarefas de forma autônoma.

Variações de tipos de Inteligência Artificial

A inteligência artificial pode ser categorizada de várias maneiras, geralmente com base em suas capacidades e funcionalidades. A seguir, exploramos as principais variações de tipos de IA:

  1. IA estreita (ou IA fraca): refere-se a sistemas projetados para realizar uma tarefa específica, como reconhecimento de voz ou recomendação de produtos. Esses sistemas operam dentro de um conjunto limitado de condições e não têm a capacidade de realizar tarefas além das designadas. Exemplos incluem assistentes virtuais como Siri e Alexa.
  2. IA geral (ou IA forte): esta é uma forma avançada de IA que ainda está em desenvolvimento. A IA Gera (AGI) é projetada para entender, aprender e aplicar conhecimento em uma ampla gama de tarefas, de forma semelhante à inteligência humana. Ela teria a capacidade de raciocinar, resolver problemas e até ter consciência de si mesma.
  3. Superinteligência: refere-se a um estado hipotético onde a capacidade cognitiva de uma máquina supera significativamente a de um ser humano em todos os aspectos. A superinteligência (ASI) levantaria questões éticas e filosóficas significativas, incluindo preocupações sobre controle e impacto na sociedade.

Classificações técnicas e funcionais da IA

Além das variações baseadas na capacidade, a IA também pode ser classificada tecnicamente e funcionalmente de acordo com seu design e aplicação:

  1. IA reativa: máquinas reativas são programadas para responder a estímulos específicos sem a capacidade de formar memórias ou usar experiências passadas para influenciar decisões futuras. Um exemplo clássico é o IBM Deep Blue, que jogava xadrez analisando as posições do tabuleiro e escolhendo movimentos com base em algoritmos pré definidos.
  2. IA de memória limitada: esse tipo de IA pode usar dados passados para tomar decisões futuras, mas essa memória é temporária. Sistemas de recomendação e chatbots simples são exemplos de IA de memória limitada, onde a informação é utilizada apenas durante a interação atual.
  3. Teoria da mente: este nível de IA implica a capacidade de entender emoções e estados mentais de outros agentes, criando uma experiência de interação mais personalizada e empática. Ainda é um campo em desenvolvimento e não plenamente realizado na prática.
  4. IA autoconsciente: no ápice da inteligência artificial, sistemas autoconscientes não apenas compreendem as intenções dos usuários, mas também desenvolvem uma forma primitiva de consciência própria. Este estágio permanece teórico e pertence ao domínio da ficção científica.
Pessoa jogando jogo da velha com um robô.

Os diferentes tipos de inteligência artificial

Sem mais delongas, vamos aos tipos atuais de IA existentes. A que você mais deve estar usando, via ChatGPT, Gemini, Claude e outras, é a generativa:

IA generativa

IA generativa refere-se a sistemas que podem criar novos dados similares aos dados de treinamento. Isso inclui a geração de imagens, texto, música, e outros tipos de conteúdo.

Plataformas/Modelos: modelos como GPT-4 da OpenAI e DALL-E são exemplos de IA Generativa. Eles usam grandes redes neurais treinadas em vastas quantidades de dados para criar novos conteúdos.

IA discriminativa

Ela é usada para classificar ou distinguir entre diferentes tipos de dados. Esses sistemas são treinados para prever uma categoria ou classe com base nos dados de entrada.

Plataformas/Modelos: modelos de classificação de imagens como os usados no Google Photos para organizar suas fotos, ou os sistemas de recomendação do Netflix.

IA reativa

Máquinas reativas são o tipo mais básico de IA. Elas são programadas para responder a estímulos específicos e não têm capacidade de formar memórias ou usar experiências passadas para informar decisões futuras.

Exemplo: o Deep Blue da IBM, que derrotou o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov, é um exemplo de máquina reativa.

IA baseada em conhecimento

Essa IA utiliza grandes bases de conhecimento e regras para resolver problemas. É capaz de responder a perguntas e fornecer recomendações com base em seu conhecimento codificado.

Plataformas/Modelos: sistemas como o IBM Watson, que pode responder a perguntas em linguagem natural usando uma vasta base de conhecimento, são exemplos de IA baseada em conhecimento.

IA de Aprendizado de Máquina (Machine Learning)

Aprendizado de Máquina envolve o uso de algoritmos que permitem à IA aprender a partir de dados. Esses sistemas melhoram seu desempenho conforme são expostos a mais dados ao longo do tempo.

Plataformas/Modelos: Scikit-learn, TensorFlow e PyTorch são plataformas populares para construir e treinar modelos de aprendizado de máquina.

IA de aprendizado profundo (Deep Learning)

Aprendizado Profundo é um subcampo do aprendizado de máquina que utiliza redes neurais artificiais com muitas camadas (deep neural networks). É eficaz para tarefas como reconhecimento de voz e visão computacional.

Plataformas/Modelos: exemplos incluem os modelos de redes neurais convolucionais (CNNs) usados para classificação de imagens e os modelos de redes neurais recorrentes (RNNs) para processamento de sequência de dados.

IA de processamento de linguagem natural (NLP)

NLP permite que as máquinas compreendam e respondam à linguagem humana. Isso inclui tarefas como tradução automática, análise de sentimentos e chatbots.

Plataformas/Modelos: modelos como BERT e GPT são amplamente usados para tarefas de NLP, oferecendo capacidades avançadas de entendimento e geração de texto.

IA autônoma

Refere-se a sistemas que podem realizar tarefas sem intervenção humana, adaptando-se a novos ambientes e objetivos. Inclui robôs e veículos autônomos.

Plataformas/Modelos: exemplos incluem os carros autônomos da Tesla e robôs industriais usados em fábricas modernas.

Conclusão

A inteligência artificial está presente em muitas áreas de nossas vidas, desde serviços de atendimento ao cliente com chatbots até sistemas avançados de diagnóstico médico. O desenvolvimento contínuo da IA promete catapultar nosso processamento de dados e elevar o poder computacional em ainda mais setores como transporte, educação, saúde e manufatura, oferecendo soluções mais eficientes e personalizadas.

Com o avanço da tecnologia, é necessário entender as diferentes formas de IA e suas aplicações para aproveitar ao máximo suas capacidades e enfrentar os desafios éticos e técnicos que surgem com essa poderosa ferramenta.

Por isso, para manter-se atento a todas novidades, siga o blog Positivo Do Seu Jeito e tenha as principais respostas do mundo digital na ponta da língua!

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