Aumentar a capacidade de armazenamento dos HDs sem que isso signifique aumentar as dimensões desses dispositivos. Essa é a ideia por trás da tecnologia HAMR, técnica que vem sendo empregada desde 2012 na indústria. Mas você sabe o que é HAMR?
Antes de tudo você precisa saber o que representa essa novidade. Pela primeira vez estamos chegando a capacidades equiparáveis às de discos rígidos de grandes formatos, porém sem que o tamanho seja alterado. Essa medida deve reduzir os custos, especialmente das empresas, que quando adquirem produtos com capacidade de 16 TB, por exemplo, precisam gastar mais do que o normal para suprir as suas necessidades.
HAMR é uma sigla em inglês para Heat Assisted Magnetic Recording, que em tradução direta para o português seria algo como “Gravação Magnética Assistida por Calor”. Seu grande mérito é o de permitir a densidade de dados de 1 terabit por polegada quadrada no disco.
Em outras palavras, ao menos na teoria, um HD de 3,5 polegadas, igual ao que você tem no seu PC, poderia ser capaz de armazenar até 60 TB. Já o modelo de 2,5 polegadas, presente em notebooks, poderia chegar aos 20 TB. Ao menos por enquanto, em 2018, estão chegando agora ao mercado os primeiros modelos de 3,5 polegadas com capacidade máxima de 16 TB.
O segredo da tecnologia HAMR é dar um jeito de contornar algumas limitações físicas que esses dispositivos têm. A técnica lança mão de um aquecimento por laser, permitindo que os dados escritos em bits ocupem um espaço menor. É exatamente o oposto do que se faz hoje para aumentar as capacidades de armazenamento.
Hoje, as empresas têm focado em tecnologias que permitam “espremer” a informação para que possa ser possível armazenar mais dados. Porém, nesse caso há outro problema a ser contornado: quanto menor for o dado gravado, mais sujeito a volatilidade ele está. Quando falamos de armazenamento de dados para empresas em especial, essa possibilidade pode virar um pesadelo, de forma que essa hipótese vem sendo constantemente colocada em segundo plano.
A tecnologia HAMR começou a ser desenvolvida em 2010, mas as primeiras informações sobre ela começaram a ser veiculadas na imprensa internacional. De lá para cá quase 8 anos se passaram e somente agora foi possível atingir a capacidade máxima de 16 TB – o que representa pouco menos de 30% do seu real potencial.
A expectativa da indústria, ao longo do seu desenvolvimento, é que fosse possível colocar essa tecnologia no mercado a tempo de ela se tornar compatível com os SSDs. Nesse caso, a previsão estava correta, pois SSDs de grandes capacidades ainda são considerados inviáveis do ponto de vista técnico e comercial.
Apesar dos testes realizados até aqui terem se mostrado bem-sucedidos, ainda não há uma data para que os primeiros HDs utilizando essa tecnologia sejam lançados comercialmente. As previsões mais otimistas indicam que até 2020 será possível chegar aos 20 TB. Enquanto isso não ocorre, podemos ter algumas expectativas para que os modelos de 16 TB comecem a ser testados por um número maior de empresas a partir do próximo ano.
Até lá, tudo que se disser com relação ao preço desse produto será especulação, mas podemos afirmar sem sombra de dúvidas que, em um primeiro momento, será acessível para poucas companhias.
Apesar dos testes realizados até aqui terem se mostrado bem-sucedidos, ainda não há uma data para que os primeiros HDs utilizando essa tecnologia sejam lançados comercialmente. As previsões mais otimistas indicam que até 2020 será possível chegar aos 20 TB. Enquanto isso não ocorre, podemos ter algumas expectativas para que os modelos de 16 TB comecem a ser testados por um número maior de empresas a partir do próximo ano.
Até lá, tudo que se disser com relação ao preço desse produto será especulação, mas podemos afirmar sem sombra de dúvidas que, em um primeiro momento, será acessível para poucas companhias.