Quem não gosta de pagar menos em uma compra ou ganhar dinheiro, não é mesmo? Nesse sentido, o cashback tem sido um forte aliado daqueles que querem melhorar suas finanças pessoais. Como seu próprio nome diz, essa espécie de serviço garante que parte do valor de uma compra gere “dinheiro de volta” para o consumidor.
Por aqui, bancos, redes de varejo e estabelecimentos comerciais estão cada vez mais oferecendo essa modalidade para os seus clientes, em especial em compras online – algo que tem se tornado cada vez mais comum no Brasil. Segundo dados do MCC-ENET, o mercado de e-commerce no país registrou uma alta de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Portanto, vale a pena verificar se o seu banco ou empresas que você costuma fazer compras oferecem esse serviço. Mas antes de realizar suas pesquisas, que tal aprender mais sobre como o cashback funciona e como você pode se beneficiar desse recurso?
Cashback pode ser definido como um programa de recompensa que visa fidelizar clientes a um determinado tipo de serviço ou empresa. Como comentado acima, ele consiste em devolver para os consumidores parte, ou em alguns casos até 100%, do valor gasto em uma compra.
Por exemplo, se a empresa X oferece um cashback de 5% nas compras de seus produtos eletrônicos, um cliente que pagou R$ 3.000 num smartphone terá R$ 150,00 de volta. Vale destacar que além da porcentagem que será retornada, fica a critério da empresa estabelecer e informar o prazo em que o dinheiro será devolvido.
Essa forma de fidelização passou a ser adotada em grande escala nos anos 90 em países como Estados Unidos e Canadá, ganhando maior popularidade no Brasil nos últimos anos, especialmente em bancos – alguns deles oferecem cashback inclusive quando faturas do cartão de crédito são pagas na opção débito automático.
Não há apenas um padrão de cashback ofertado no mercado. Basicamente, cada empresa ou estabelecimento define quais critérios serão aplicados sobre este tema, como porcentagem, prazo e clientes que estão aptos a participar desse programa.
No entanto, há três formas mais populares de cashback, que são distinguidas conforme o tipo de recompensa que é dada aos clientes. A primeira, considerada a melhor pela maioria dos consumidores, é aquela em que o valor é debitado em suas contas correntes, pois dá uma maior liberdade do que cada indivíduo pode fazer com o dinheiro que é retornado.
A segunda, muito utilizada pelas empresas, determina que o cashback só pode ser usado em novas compras no próprio estabelecimento. Dessa forma, as empresas conseguem fidelizar mais seus clientes, que possuem um incentivo de realizar novas compras no mesmo lugar.
A terceira é conhecida como cashback social. Nessa modalidade, o dinheiro não é retornado para o próprio cliente, mas sim destinado a projetos sociais que contribuem com causas da nossa sociedade. Em muitos casos, os clientes podem escolher para quais instituições ou causas o dinheiro será destinado.
Você já deve ter ouvido a frase “não existe almoço grátis”. Em uma sociedade capitalista como a nossa, ela é a mais pura verdade. Nesse sentido, você pode estar se perguntando qual o motivo das empresas retornarem parte de suas receitas para os consumidores.
Não se engane pensando que isso é feito por solidariedade. Como destacado anteriormente, o cashback funciona como uma forma de dar mais visibilidade para uma empresa, incentivando consumidores a se tornarem clientes e a realizarem novas compras ou pagar pelos seus serviços.
Mas isso não quer dizer que você não pode se beneficiar deste recurso. Ele pode se tornar um ótimo aliado, fazendo você economizar, seja em compras realizadas agora ou em compras futuras. Porém, como tudo que envolve dinheiro, alguns cuidados precisam ser tomados.
Ressaltamos que o cashback é considerado algo totalmente legal em nossa economia, e que realmente pode oferecer vantagens aos consumidores. No entanto, é preciso tomar cuidado e avaliar bem quando ele deve ser utilizado.
Em relação a bancos, verifique se as instituições financeiras que oferecem esse recurso não acabam cobrando taxas ou adesão de outros serviços para a utilização do cashback, o que pode torná-lo custoso no final das costas.
Já em relação a sites e estabelecimentos, é preciso verificar se essas empresas realmente possuem credibilidade e que você estará fazendo compras seguras, especialmente se for online. Além disso, tente sempre agir na razão e não na emoção.
Por exemplo, se você planeja comprar um modelo específico de celular, e viu que o site A oferece este modelo por R$ 3.000 + 10% em cashback, e o site B oferece ele por R$ 2.500 sem cashback, ao fazer as contas é evidente que o site B é opção mais vantajosa, mesmo sem oferecer dinheiro de volta. No entanto, muitas pessoas podem se deslumbrar pela promessa de retorno financeiro e escolher a opção A.
Já existem no Brasil diversas empresas que oferecem cashback para os seus clientes, além de sites e programas especializados nesta modalidade, que operam como clubes de assinatura, onde é possível realizar compras em outros estabelecimentos tendo retorno de valores.
Entre as empresas e serviços mais conhecidos, estão o Méliuz, Beblue, Mooba, Livelo, Ame Digital, PagBank, PicPay, Banco Inter e Alter Bank.
Viu só como é fácil conseguir parte do seu dinheiro de volta? Com o tempo, você vai ver como isso será ainda mais simples. Para conferir mais assuntos relacionados à tecnologia, entretenimento, educação, cultura e dicas variadas, acesse o nosso blog!
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https://economia.uol.com.br/guia-de-economia/cachback-o-que-e-como-funciona-vale-a-pena-e-mais.htm